IGP-10 de dezembro indica IPC-10 estável em 0,21%: passagens aéreas (+15,57%) e energia elétrica (+1,99%) pressionam, enquanto alimentos como tomate e leite longa vida recuam; grupos em alta são Educação, Habitação e Transportes, e há desaceleração em Saúde, Alimentação e Vestuário; acompanhe bandeiras tarifárias, câmbio e QAV, clima e safras nas próximas leituras.
IGP-10 trouxe uma fotografia curiosa em dezembro: comida mais barata, mas conta de luz e passagem aérea pesando. Bora ver quem puxou, quem aliviou e o que isso sinaliza para o seu bolso?
IGP-10 de dezembro: leitura geral do índice
O IGP-10 de dezembro mostra um quadro misto. Alimentos recuam, mas serviços e energia pressionam. O efeito no bolso varia por item.
O índice reflete preços no atacado, no varejo e na construção. Isso captura choques de oferta e demanda. Também mostra mudanças rápidas nos serviços.
Panorama do mês
As passagens aéreas subiram 15,57% e lideraram as altas. A energia elétrica residencial avançou 1,99%. Essas duas fatias pesam no orçamento urbano.
Do outro lado, alimentos deram alívio. Tomate e leite longa vida tiveram queda. A cesta do consumidor sente esse respiro no curto prazo.
Altas que pressionaram o bolso
- Passagens aéreas: forte alta com demanda aquecida e custos elevados.
- Energia elétrica: ajuste tarifário e consumo maior em dias quentes.
- Transportes: impacto indireto em fretes e serviços, ainda que desigual.
Esses movimentos elevam o IPC-10 e espalham pressão por serviços. O alcance depende de renda, região e perfil de consumo.
Itens que aliviaram a cesta
- Tomate: queda ajuda refeições do dia a dia.
- Leite longa vida: recuo reduz custo de lanches e cafés.
- Outros in natura: oscilações comuns, com melhora de oferta em algumas praças.
Quando alimentos caem, supermercados ficam menos caros. Esse efeito compensa parte do aumento em serviços.
IPC-10 e o efeito no consumidor
O IPC-10 ficou estável em 0,21% frente a novembro. Há trocas entre altas e quedas. O resultado final depende da sua cesta específica.
Famílias que viajam sentem mais a alta aérea. Quem cozinha em casa percebe o alívio dos alimentos. Contas de luz seguem no radar.
Grupos em destaque
- Educação: ajustes pontuais antes de viradas de ano letivo.
- Habitação: energia e serviços residenciais puxam o grupo.
- Transportes: passagens aéreas dominam a pressão no mês.
- Alimentação: desaceleração em itens sensíveis ao clima e safra.
Para planejar despesas, observe serviços, energia e itens voláteis. Pequenas mudanças mensais já fazem diferença no orçamento.
Passagens aéreas disparam 15,57% e lideram pressões
As passagens aéreas subiram 15,57% no IGP-10 de dezembro. A alta lidera as pressões no grupo Transportes. O efeito é rápido para quem planeja viajar agora.
O movimento reflete férias, feriados e oferta mais apertada. O dólar e o combustível de aviação encareceram custos. Rotas cheias e taxas extras elevam ainda mais o valor final.
Por que subiu tanto?
- Sazonalidade: férias e datas festivas elevam a procura por voos.
- Custos: querosene de aviação (QAV) e câmbio pressionam a tarifa.
- Oferta: menos assentos em certas rotas e ajustes de malha.
- Concorrência: baixa competição em alguns trechos mantém preços altos.
- Antecipação: procura antecipada reduz promoções e aumenta o preço médio.
Impacto no IGP-10 e no IPC-10
A alta das tarifas aéreas pesa no IPC-10, parte do IGP-10. O choque pode se espalhar para serviços ligados a viagens. Pacotes turísticos, hospedagem e aluguel de carros sentem o repasse.
- Serviços: pacotes e seguros de viagem ficam mais caros.
- Turismo: destinos mais disputados sobem primeiro e com mais força.
- Renda: impacto maior em quem depende de transporte aéreo.
Quem sente mais
- Famílias com férias marcadas em alta temporada.
- Empresas que mantêm viagens corporativas frequentes.
- Cidades com poucos voos e pouca concorrência.
- Orçamentos mais justos, sem margem para datas flexíveis.
Como reduzir o gasto
- Flexibilidade: voe em dias úteis e horários fora do pico.
- Antecedência: compre 30–60 dias antes, quando possível.
- Alertas: ative avisos de preço em apps e comparadores.
- Alternativas: considere aeroportos próximos e voos com conexão.
- Bagagem: viaje só com mala de mão e evite taxas.
- Milhas: use pontos e programas de fidelidade com atenção às taxas.
O que observar nas próximas leituras
- QAV: preço do combustível de aviação e sua tendência.
- Câmbio: variação do dólar e impacto nos custos.
- Oferta: aumento de assentos e novas rotas na malha aérea.
- Sazonalidade: fim da alta temporada e possíveis ajustes.
- Promoções: janelas de desconto após feriados prolongados.
Energia elétrica residencial avança 1,99% e pesa no bolso
O preço da energia elétrica residencial subiu 1,99% no IGP-10 de dezembro. A alta pesa na conta de luz e aperta o orçamento.
O avanço reflete reajustes, bandeiras e consumo maior com o calor. Custos de geração e tributos também entram nessa conta.
Por que subiu
- Reajustes tarifários: revisões anuais e extras nas distribuidoras.
- Bandeira tarifária: cobrança extra quando a geração fica mais cara (ex.: térmicas).
- Consumo: ar-condicionado, chuveiro e geladeira funcionando por mais tempo.
- Impostos e encargos: ICMS e taxas setoriais compõem parte do preço.
- Clima: menos chuvas eleva custo e reduz folga nos reservatórios.
Impacto no IGP-10 e no IPC-10
A energia pesa no grupo Habitação, elevando o IPC-10. O efeito é direto no bolso e afeta despesas do lar.
- Serviços domésticos: maiores custos com equipamentos e refrigeração.
- Condomínio: áreas comuns podem gastar mais luz no verão.
- Itens ligados à moradia: pressão difusa, mas perceptível mês a mês.
Quem sente mais
- Famílias que usam ar-condicionado por muitas horas.
- Domicílios com aparelhos antigos e pouco eficientes.
- Renda mais baixa, com menor margem no orçamento.
- Regiões sob ondas de calor prolongadas.
Como reduzir a conta já
- Ar-condicionado: ajuste para 23–24°C e use o modo econômico.
- LED: troque lâmpadas antigas por LED de alta eficiência.
- Standby: desligue da tomada ou use filtro de linha com chave.
- Banho: reduza o tempo e use temperatura morna.
- Tarifa branca: preço menor fora do pico; avalie seu perfil.
- Manutenção: limpe filtros e vedação de geladeiras e splits.
O que acompanhar
- Bandeiras tarifárias definidas pela Aneel a cada mês.
- Chuvas e reservatórios, que afetam o custo de geração.
- Calendário de reajustes da sua distribuidora local.
- Consumo em kWh no aplicativo ou na fatura mensal.
- Tarifa social: verifique se você tem direito ao benefício.
Itens que aliviaram: tomate, leite longa vida e mais quedas
Alguns itens caíram e aliviaram a alimentação no domicílio. O destaque ficou com tomate e leite longa vida. Esses preços menores dão fôlego no mês.
No IGP-10, a queda ajuda a segurar pressões do varejo. O efeito aparece no carrinho e na rotina da cozinha.
Quedas que deram alívio
- Tomate: melhora de oferta e menor perda nas gôndolas.
- Leite longa vida: cadeia mais ajustada e promoções em redes.
- Hortifrutis: alguns in natura recuaram com clima mais favorável.
- Derivados: marcas de entrada com descontos e embalagens econômicas.
Por que os preços caíram
- Sazonalidade: colheitas ampliam a oferta em semanas-chave.
- Concorrência: varejistas disputam tráfego com ações de preço.
- Logística: fretes mais estáveis reduzem repasses.
- Reposição: atacado mais calmo alivia o varejo com pequena defasagem.
Impacto no IPC-10 e no bolso
Os recuos em alimentos ajudam o IPC-10 a segurar a alta. A cesta básica fica menos cara, mesmo com serviços firmes.
- Refeições: molho de tomate, saladas e lanches pesam menos.
- Café da manhã: leite mais barato melhora o tíquete diário.
- Planejamento: sobra espaço para contas de energia e transporte.
Dicas para aproveitar o momento
- Compare preços entre mercados e aplicativos toda semana.
- Compre sazonal: prefira frutas e verduras do período.
- Congele porções de tomate para evitar desperdício.
- Marcas: teste marcas próprias e caixas familiares.
- Rotas de compra: feiras locais podem sair mais baratas.
O que observar adiante
- Clima e chuvas, que mexem com a oferta de hortifrutis.
- Custos de frete e embalagens, sensíveis ao diesel.
- Atacado: sinais de repasse nas próximas coletas.
- Promoções: viradas de mês costumam trazer descontos.
IPC-10 estável em 0,21%: como ficou de novembro para dezembro
O IPC-10 ficou em 0,21% em dezembro, estável ante novembro. O índice parou, mas a cesta mudou por dentro. Serviços e energia elétrica subiram. Alimentos recuaram e aliviaram parte da pressão.
Comparação mês a mês
- Estabilidade no índice cheio, com trocas entre grupos.
- Transportes aceleraram com passagens aéreas mais caras.
- Habitação subiu, puxada pela conta de luz.
- Alimentação desacelerou com tomate e leite longa vida em queda.
- Educação teve ajustes sazonais em cursos e mensalidades.
Grupos que aceleraram
- Transportes: tarifas aéreas saltaram 15,57% e lideraram as pressões.
- Habitação: energia elétrica residencial avançou 1,99%.
- Educação: pequenos reajustes em serviços e materiais.
Grupos que desaceleraram
- Alimentação: hortifrutis caíram, com destaque para o tomate.
- Saúde e cuidados pessoais: menor pressão em remédios e higiene.
- Vestuário: promoções e troca de coleção ajudaram os preços.
Impacto para o consumidor
O efeito depende do seu padrão de consumo. Cada família sente de um jeito.
- Viagens: quem voa agora paga mais caro.
- Cozinha em casa: alimentos mais baratos aliviam o carrinho.
- Energia: contas pedem atenção e uso mais eficiente.
- Orçamento: priorize despesas essenciais e ajuste metas.
Ligação com o IGP-10
O IPC-10 compõe o IGP-10 e reflete preços ao consumidor. Mudanças em serviços e energia pesam no resultado final.
O que acompanhar adiante
- Bandeiras tarifárias e chuvas, que afetam a geração elétrica.
- Câmbio e QAV (combustível de aviação) nos custos de voos.
- Oferta de hortifrutis nas próximas safras.
- Promoções pós-feriados em passagens e supermercados.
Grupos em alta: Educação, Habitação e Transportes
Grupos em alta no IGP-10: Educação, Habitação e Transportes. A pressão vem de serviços e tarifas essenciais.
Educação em destaque
- Mensalidades: ajustes de fim de ano e rematrículas elevam o gasto.
- Cursos: idiomas e reforço escolar sofrem correções sazonais.
- Materiais: listas antecipadas reduzem promoções e puxam o tíquete.
- Serviços: taxas administrativas e atividades extras ficam mais caras.
Esses movimentos afetam famílias com alunos na rede privada. O impacto aparece antes do ano letivo.
Habitação puxa pelo lado da energia
- Energia elétrica: conta subiu 1,99% e pressiona o grupo.
- Clima: calor eleva uso de ar-condicionado e chuveiro.
- Encargos: bandeiras e impostos aumentam o valor final.
- Condomínios: áreas comuns gastam mais luz no verão.
No IPC-10, Habitação pesa direto no orçamento doméstico. A conta chega todo mês.
Transportes lideram com tarifas aéreas
- Passagens aéreas: alta de 15,57% lidera as pressões do mês.
- Sazonalidade: férias e feriados elevam a demanda por voos.
- Custos: câmbio e QAV encarecem as tarifas.
- Efeito indireto: turismo e serviços ligados a viagens ficam mais caros.
Quem precisa voar agora sente primeiro. Orçamentos com viagens sofrem mais.
Impacto para o consumidor
- Perfil: famílias com estudantes e viajantes pagam mais.
- Prioridades: energia e educação são despesas difíceis de adiar.
- Planejamento: compare preços e ajuste consumo de luz.
- Monitoramento: acompanhe bandeiras e promoções fora do pico.
Grupos em desaceleração: Saúde, Alimentação, Vestuário e outros
O movimento de desaceleração alcançou Saúde, Alimentação e Vestuário no IPC-10. Esses grupos perderam força e aliviaram a inflação do mês. A leitura do IGP-10 mostra alívio difuso, mas ainda desigual.
Saúde e cuidados pessoais
- Remédios com menores reajustes e promoções em grandes redes neste período.
- Higiene teve descontos e combos sazonais, reduzindo o tíquete médio.
- Beleza com mais competição de marcas próprias e kits econômicos.
Alimentação desacelera
- Tomate e leite longa vida caíram e puxaram a cesta para baixo.
- Hortifrutis ganharam oferta com clima melhor e perdas menores.
- Processados ficaram estáveis, com disputa forte entre marcas no varejo.
Vestuário perde fôlego
- Troca de coleção trouxe liquidações, cupons e prazos mais flexíveis.
- Inverno saiu em queima de estoque com descontos agressivos.
- Varejo ajustou margens para girar caixa e reduzir inventário.
Outros grupos mais calmos
- Comunicação manteve pacotes estáveis e ofertas de fidelidade.
- Despesas pessoais tiveram menor reajuste em serviços recorrentes.
- Recreação e cultura viram descontos pós-feriados e menor demanda.
Fatores por trás da desaceleração
- Demanda mais fraca após picos de consumo sazonais.
- Concorrência acirrada entre varejistas, com guerra de preços.
- Logística mais estável, reduzindo repasses de frete.
- Safras melhores em itens in natura, com oferta ampliada.
O que observar adiante
- Promoções e queimas de estoque em vestuário e higiene.
- Oferta de hortifrutis nas próximas safras regionais.
- Farmácias e sua política de preços e programas de desconto.
- Câmbio e combustíveis, que afetam custos e repasses.
O que observar nas próximas leituras do consumidor
Nas próximas leituras do consumidor, vale olhar além do número cheio. Mudanças em energia, serviços e alimentos podem virar o jogo. Esses vetores mexem no IPC-10, que compõe o IGP-10.
Energia e preços administrados
- Bandeiras tarifárias: cobrança extra quando a geração fica mais cara.
- Reajustes das distribuidoras e calendário de revisões anuais.
- Chuvas e reservatórios definem o uso de térmicas e o custo final.
Serviços e passagens aéreas
- Alta temporada mantém a demanda e pressiona as tarifas.
- QAV e câmbio pesam no preço do voo.
- Turismo: hotéis, pacotes e aluguel de carros seguem o movimento.
Alimentos e clima
- Sazonalidade muda a oferta e os preços de hortifrutis.
- Logística e diesel afetam fretes e prateleiras.
- Tomate e leite longa vida seguem sensíveis e voláteis.
Câmbio e combustíveis
- Dólar alto encarece importados e insumos industriais.
- Gasolina e diesel mexem com entregas e transportes.
- Petrobras e impostos influenciam o preço na bomba.
Renda e mercado de trabalho
- Reajustes salariais sustentam serviços, que são mais rígidos.
- Desemprego e renda real guiam o fôlego do consumo.
Atacado x varejo
- Repasse do atacado chega ao varejo com defasagem.
- Promoções podem mascarar altas por alguns dias.
Moradia e educação
- Aluguel reage à demanda e aos contratos renovados.
- Mensalidades e materiais sobem no início do ano letivo.
Sazonalidade e promoções
- Pós-feriados: passagens podem ceder em janelas curtas.
- Supermercados reforçam descontos na virada de mês.
- Apps ajudam a monitorar preços e alertas de queda.
Conclusão
O IGP-10 de dezembro trouxe um retrato equilibrado. Passagens aéreas e energia elétrica subiram e pressionam o orçamento. Já alimentos, como tomate e leite longa vida, aliviaram a cesta. O IPC-10 ficou estável em 0,21%, mas com trocas importantes entre grupos.
Para sentir menos o impacto, foque no que você controla. Revise a conta de luz, ajuste aparelhos e troque para LED. Ao viajar, busque datas flexíveis, ative alertas e use milhas com cuidado. No mercado, compare preços, compre itens sazonais e congele porções para evitar desperdício.
Fique de olho nos próximos sinais. Acompanhe bandeiras tarifárias, câmbio e preço do QAV. Observe chuvas, safras e promoções do varejo. Aplicativos de preços e o histórico da sua fatura ajudam a decidir melhor. Pequenas escolhas hoje já protegem o bolso no mês que vem.
FAQ – Perguntas frequentes sobre IGP-10 e IPC-10 de dezembro
O que é o IGP-10 e como ele se relaciona ao IPC-10?
O IGP-10 é um índice amplo de preços. Ele reúne atacado, consumidor e construção. O IPC-10 mede preços ao consumidor e compõe o IGP-10.
Por que as passagens aéreas subiram 15,57% em dezembro?
Férias e feriados aumentaram a demanda. Custos subiram com câmbio e QAV (combustível de aviação). Houve menos assentos em algumas rotas.
A energia elétrica residencial avançou 1,99%. O que explica?
Reajustes e bandeiras tarifárias pressionaram a conta. O calor elevou o consumo. Impostos e encargos também pesaram no preço final.
Quais alimentos caíram e como isso afeta o bolso?
Tomate e leite longa vida recuaram. Hortifrutis ganharam oferta. Isso barateia refeições e ajuda a compensar altas em serviços.
Como o IPC-10 estável em 0,21% impacta famílias diferentes?
Depende da cesta de cada um. Quem viaja sente mais a alta aérea. Quem cozinha em casa percebe alívio nos alimentos. Energia pesa para todos.
O que acompanhar nas próximas leituras do consumidor?
Fique de olho nas bandeiras tarifárias, no câmbio e no QAV. Observe clima e safras. Monitore promoções, oferta de voos e reajustes de escolas.
Última atualização em 15 de dezembro de 2025