Reunião da Fiesp: Um Marco para a Produtividade e Investimentos na Indústria
Na manhã do dia 19 de fevereiro, o vice-presidente e ministro do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Geraldo Alckmin, participou de uma reunião conjunta de seis conselhos da Fiesp.
Nova Indústria Brasil: O Compromisso do Governo
A pauta principal discutida no encontro tratou sobre “Produtividade e taxa de investimento”. O ministro frisou o compromisso do Governo Federal com a indústria, destacando o NIB (Nova Indústria Brasil), um programa inovador introduzido em janeiro com o intuito de impulsionar o setor. Mas o que é, exatamente, o NIB?
O NIB engloba uma série de medidas focadas em políticas públicas e disponibiliza recursos com juros reduzidos. Também promove subsídios para inovação, ampliação de investimentos federais, incentivos tributários e fundos especiais para fomentar a indústria nacional. Em outras palavras, é a estratégia do governo para ressurgir com uma indústria forte e moderna.
Os Objetivos do Programa NIB
Alckmin destacou: “O presidente Lula, que é oriundo da indústria, formado pelo Senai, tem um compromisso com o desenvolvimento industrial. Fortalecer uma indústria inovadora é fundamental para o país”. Esta fala reforça a reinstalação do MDIC e do CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial), impulsionadas pelo presidente Lula.
Ainda nesta linha, o vice-presidente enfatiza a necessidade de atacar os problemas pela raiz: “Política industrial não resolve tudo sem uma boa macroeconomia e sem uma redução efetiva do Custo Brasil”. E o que seria essa tal de “Custo Brasil”? Simplesmente, é tudo que encarece a produção por aqui, como altos impostos e infraestrutura precária.
Elementos-Chave: Juros, Câmbio e Impostos
Dentre as estratégias discutidas, estão sendo analisados três elementos fundamentais: juros, câmbio e impostos. Alckmin pontuou que o câmbio está competitivo, mas os juros, apesar de altos, estão em queda. Um dos alívios que podemos esperar é a aguardada Reforma Tributária, que deverá simplificar e desonerar investimentos e exportações. Será que teremos finalmente uma indústria menos sufocada pelos impostos?
Além disso, salientou a importância de reformas estruturais como a trabalhista, tributária, previdenciária e administrativa. Ou seja, não temos uma única solução milagrosa, mas um trabalho de formiguinha que, no final, trará grandes mudanças.
Desafios da Indústria Verde: O Futuro da Sustentabilidade
Como um dos enfoques, o vice-presidente reforça a necessidade de investir na indústria verde e sustentável. “Este será o desafio do mundo: produzir bens de forma barata e compensar o carbono”, destaca Alckmin. Para o Brasil, isso significa se tornar protagonista em debates planetários como segurança alimentar, energética e clima. Um desafio que parece até enredo de filme de ficção científica, mas que está batendo na nossa porta.
No contexto das energias sustentáveis, o Brasil já se destaca. E temos o projeto Mover, voltado para a redução de impostos e aumento nas exigências de sustentabilidade na indústria automotiva. Alckmin sublinhou que, apesar de recente, o Mover já apresenta resultados. Até 2028, mais de R$100 bilhões devem ser investidos na indústria automotiva, abrangendo toda a cadeia produtiva.
O Papel da Inovação e da Tecnologia
Nunca se falou tanto em inovação quanto agora. Os avanços tecnológicos são primordiais para a revitalização da indústria. A busca por inovação contínua é como uma maratona interminável onde a linha de chegada está sempre se movendo para frente.
Parte do plano de ação do governo envolve a modernização de máquinas e equipamentos, acelerando a depreciação de ativos. Com recursos de R$3,4 bilhões destinados para isso, o foco é revitalizar o setor produtivo com mais tecnologia e menos burocracia.
Expansão Comercial Internacional: Olhando Além das Fronteiras
A renovação da indústria não se limita apenas à inovação interna, mas também à busca por novos mercados. Alckmin defende a importância de uma indústria mais exportadora. “Precisamos aumentar a exportação de valor agregado”, afirmou. E isso implica em simplificar os processos burocráticos e abraçar a globalização.
O Brasil precisa ampliar suas trocas comerciais, especialmente com países da América Latina. A comparação é clara: enquanto na América do Norte 50% das trocas comerciais ocorrem internamente e na União Europeia 60%, a América Latina registra apenas 20%. Isso representa uma grande janela de oportunidades para o mercado brasileiro.
A Força da Indústria de Transformação
O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, reconheceu que o NIB enfrentou críticas injustas de alguns setores. No entanto, ele acredita que este programa representa a revitalização da indústria de transformação, que poderá se tornar o carro-chefe do desenvolvimento econômico do Brasil.
Com o equilíbrio das contas públicas e novas diretrizes fiscais, a expectativa é que a indústria volte a crescer, retomando um papel crucial no crescimento do PIB nacional. Afinal, a indústria de transformação é como um motor que, quando bem azeitado, põe todo o restante dos vagões econômicos para andar.
Otimismo e Projeções Futuras
Mesmo diante de desafios e críticas, há um otimismo quanto ao futuro da indústria brasileira. Silva acredita que, ao recuperar o dinamismo do setor, o Brasil poderá se destacar novamente no cenário global.
Com tudo normalizado e com políticas públicas bem delineadas, a expectativa é que veremos a indústria de transformação liderar a movimentação do bem-estar econômico do país. Em resumo, é hora de o Brasil acionar sua locomotiva industrial e fazer história.
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Última atualização em 14 de outubro de 2024