Uma reportagem publicada em Wall Street Journal (WSJ) afirma nesta quarta-feira (1º) que os sensores de saúde continuam no centro das atenções do Apple Watch. Entre as novidades que podem ser incluídas no wearable estão monitoramento de pressão arterial, rastreamento do sono e medição de glicemia e temperatura corporal.
Apesar da expectativa em torno de novos recursos, o Apple Watch Series 7 ainda não terá esses recursos. O dispositivo, que enfrenta atrasos na produção e deve ser lançado até o final de setembro, é focado em um novo design semelhante ao iPhone e um processador mais rápido.
Sensores de saúde no Apple Watch
A Apple quer expandir os recursos de saúde disponíveis em seu relógio inteligente. (Fonte: Apple/Reprodução)Fonte: Apple/Reprodução
Para o Apple Watch Series 8, a empresa investe em sensores capazes de detectar padrões avançados de sono, como apneia. Essa função melhoraria a competitividade do dispositivo para enfrentar a concorrência dos mais recentes wearables de empresas como a Fitbit. No entanto, o relógio inteligente da Big Tech pode ser limitado por conta da duração da bateria.
A Apple também pretende incluir um recurso no relógio para detectar diabetes, diz o relatório. A empresa diz que está “lutando” com esse processo, no entanto, e não fez muito progresso nos esforços nos últimos anos.
Até 2022, o Apple Watch Series 8 pode suportar a medição da temperatura de uma pessoa, mas exigiria a instalação de um novo sensor. O dispositivo poderia até ser usado para identificar o período fértil, dando às mulheres pistas sobre seu ciclo de ovulação.
Aprovação de atualização de função existente
A Apple quer a aprovação do FDA para expandir o uso de sensores existentes em seu smartwatch. (Fonte: Apple/Reprodução)Fonte: Apple/Reprodução
O WSJ também relata que a Apple está pressionando a Food and Drug Administration (FDA) para aprovação para atualizar os sensores já disponíveis no relógio inteligente.
Uma dessas atualizações permitiria que pessoas diagnosticadas com ritmo cardíaco irregular conhecido como fibrilação atrial (AFib) usassem o recurso do relógio para rastrear essa condição. Outra nova função faria o aparelho emitir um alerta aos usuários em caso de queda no nível de oxigênio.
Atualmente, o sensor de oxigênio no sangue fornece uma leitura, mas não alerta os usuários, e o recurso AFib só pode ser usado por pessoas que dizem não ter essa condição.
Última atualização em 3 de dezembro de 2022
