O Projeto Inovador de Embalagens Renováveis
No ano passado, um projeto notável envolvendo as empresas Illig, LyondellBasell Industries (LBI), Fernholz e Neste foi destacado na K 2022. O grande trunfo desse projeto foi a demonstração de que é possível utilizar matérias-primas renováveis em estruturas já existentes, sem comprometer a qualidade dos produtos finais. Imagine que você pode produzir copos de iogurte tradicionais, mantendo a mesma eficiência, mas com um conteúdo renovável mensurável. Isso não é incrível?
Neste projeto, a Neste forneceu a matéria-prima básica renovável necessária para a produção de polipropileno (PP) renovável, enquanto a LBI ficou responsável por essa produção. A Fernholz, por sua vez, processou os pellets de PP renovável em filmes e a Illig criou os copos termoformados usando seus equipamentos avançados. Um verdadeiro trabalho de equipe!
Matérias-Primas Renováveis: Um Passo Rumo ao Futuro
O ponto de partida para a viabilidade desse estudo foi o uso de hidrocarbonetos renováveis da Neste, que foram produzidos a partir de óleos e gorduras residuais. Isso inclui desde óleo de cozinha até subprodutos da produção de óleo vegetal. E o melhor? Esses hidrocarbonetos renováveis foram utilizados pela LBI para fabricar PP. Isso mostra que a inovação e a sustentabilidade podem caminhar lado a lado!
A LBI tem uma meta audaciosa: produzir 1,98 milhão de toneladas (ou 4,4 bilhões de libras) de polímeros reciclados e renováveis até 2030. Desde 2021, a empresa já produz PP e polietileno (PE) a partir de fontes renováveis em escala comercial. O portfólio “Circulen” é uma prova de que essa visão se torna realidade.
Processo de Produção na Fernholz
Após a produção do PP renovável, o próximo passo foi a transformação desse material na fábrica da Fernholz, onde o uso de tecnologia de extrusão de última geração foi fundamental. A máquina extrusora e a tecnologia de rolo que estavam em uso operaram sob os mesmos parâmetros — temperaturas e taxas de produção — tanto para matérias-primas fósseis quanto para biobased. É como cozinhar a mesma receita com ingredientes diferentes e descobrir que o gosto é, surpreendentemente, o mesmo!
Durante o processo, as resinas foram aquecidas a mais de 200 graus Celsius, transformando-se em um derretido plástico e criando folhas com dimensões precisas. O controle de qualidade foi rigoroso, e os parâmetros do processo foram monitorados continuamente, garantindo que não houvesse desvios. No final, os resultados mostraram que não havia diferença significativa entre as folhas feitas de PP fóssil e aqueles feitos a partir de PP renovável.
Produção de Copos de Iogurte pela Illig
A Illig aproveitou um conjunto de produção RDM 73K e um molde de 30 cavidades para criar um copo de iogurte de 200 ml. Com uma taxa de ciclo de 29 ciclos por minuto, a eficiência estava garantida. Para comparação, um filme feito de matéria-prima fóssil foi utilizado, e diversos parâmetros foram verificados, como a termoforabilidade, a contração e a altura da pilha.
A análise dos copos produzidos incluiu medições detalhadas da distribuição da espessura das paredes. A Illig utilizou uma máquina de teste de materiais para avaliar a resistência do copo, usando métodos precisos para garantir que cada copo tivesse qualidade e durabilidade adequadas. É como se cada copo fosse submetido a um verdadeiro teste de resistência antes de chegar às prateleiras!
Comparação entre Produtos
Os resultados foram impressionantes. Tanto o filme da matéria-prima renovável quanto o fóssil puderam ser termoformados sob as mesmas condições de produção. As características dos copos obtidos eram extremamente semelhantes, o que levanta a questão: será que podemos realmente fazer uma distinção entre os dois tipos de materiais? Segundo a análise, não havia desvios significativos, o que indica que os dois tipos de PP podem ser considerados idênticos quando se trata de termos de produção.
Isso é um marco importante na indústria de embalagens, mostrando que a sustentabilidade e a eficiência não são apenas possíveis, mas alcançáveis. Ao trabalhar juntos, essas empresas não só trouxeram inovação ao mercado, mas também demonstraram que o compromisso com o meio ambiente pode ser alinhado com as necessidades industriais.
Implicaçõe para o Futuro da Indústria de Embalagens
Essa abordagem inovadora pode servir de exemplo para outros setores e empresas. A ideia de que podemos usar materiais biobasados sem comprometer a qualidade é uma grande vitória! Isso abre portas para mais pesquisas e desenvolvimentos em várias áreas, sendo um convite para que mais negócios explorem a sustentabilidade em suas operações.
Além disso, a integração de tecnologias sustentáveis e a colaboração entre empresas são fundamentais para transformar a forma como vemos as embalagens. As inovações desse projeto não apenas têm o potencial de evitar que mais plásticos acabem em nossos oceanos, mas também mostram que a mudança pode acontecer rapidamente e com resultados positivos.
Considerações Finais
Unindo forças e compartilhando conhecimentos, Illig, LyondellBasell Industries, Fernholz e Neste provaram que o uso de matérias-primas renováveis não é apenas um sonho distante, mas uma realidade tangível. Essa aliança mostra que a indústria pode e deve se adaptar para um futuro mais sustentável.
Então, da próxima vez que você pegar um copo de iogurte, lembre-se: ele pode ter sido produzido com matéria-prima renovável, contribuindo para um planeta mais verde. O futuro é promissor e a responsabilidade está em nossas mãos! Como consumidores, nós também temos o poder de fazer escolhas mais informadas e sustentáveis.
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Última atualização em 27 de dezembro de 2024