A impressão 3D foi desenvolvida no início dos anos 80, mas teve um crescimento tremendo nos últimos 10 anos. Tornou-se agora uma das áreas de maior crescimento no setor de tecnologia e está revolucionando a fabricação, abrangendo todos os setores possíveis. O negócio de impressão 3D é agora uma indústria multibilionária e provavelmente continuará crescendo a uma taxa exponencial.
A impressão 3D é um processo bastante simples em conceito, as impressoras funcionam imprimindo o material escolhido em camadas umas sobre as outras, com cada camada definida antes da próxima passagem da impressora.
As impressoras 3D têm sido usadas para imprimir todos os tipos de materiais, desde materiais baratos e comuns até coisas que você esperaria ler em um livro de ficção científica.
Para o mercado consumidor, o plástico só é usado porque os materiais são baratos para comprar, mas mais importante, a tecnologia necessária para imprimir o plástico é relativamente simples e de baixo custo.
Impressoras 3D baratas que usam plásticos tendem a usar fabricação de filamentos fundidos (FFF). Este é basicamente um processo em que um cordão de plástico é aquecido para se tornar flexível e, em seguida, alimentado através da máquina que coloca o plástico em camadas. As máquinas geralmente usam um dos seguintes plásticos
PLA (ácido polilático) – PLA é provavelmente o material mais fácil de trabalhar quando você está começando na impressão 3D. É um material ecológico e muito seguro de usar, pois é um termoplástico biodegradável derivado de recursos renováveis, como amido de milho e cana-de-açúcar. Trata-se de um plástico semelhante ao utilizado nos sacos compostáveis que se biodegrada de forma mais segura do que os plásticos mais tradicionais utilizados nos sacos de plástico.
ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno) – O ABS é considerado o segundo material mais fácil de trabalhar ao iniciar a impressão 3D. É muito seguro, durável e usado extensivamente para coisas como pára-choques de carros e Lego (o brinquedo infantil).
PVA (Polyvinyl Alcohol Plastic) – Plástico PVA que é bem diferente da cola PVA (por favor não tente colocar cola PVA na sua impressora 3D, com certeza não vai funcionar). As populares impressoras MakerBot Replicator 2 usam plástico PVA.
Os plásticos são amplamente utilizados em todos os níveis, desde o consumidor até empresas que prototipam novos produtos. No entanto, no mercado corporativo, há uma grande demanda por impressão 3D de metal. Algumas impressoras podem usar material em pó que é aquecido para criar um sólido. Este método é tipicamente Direct Metal Laser Sintering (DMLS), e esta técnica particular é a razão pela qual não vemos a impressão 3D de metal consumível. O DMLS requer grandes quantidades de calor e impressoras gigantes caras para sinterizar o material e, embora a impressão 3D de um objeto de metal possa ser cara em comparação com a produção em massa, é incrivelmente acessível para projetos complexos e caros. Um bom exemplo de impressão 3D baseada em DMLS é a GE Aviation, que a utiliza para produzir 35.000 injetores de combustível para seu motor a jato LEAP.
Usar materiais chatos como metal é quase arcaico no mundo da impressão 3D agora; algumas empresas agora fazem bioimpressão 3D, que é o processo de criação de modelos de células em um espaço confinado usando tecnologias de impressão 3D, onde a função celular e a viabilidade são preservadas dentro da construção impressa. Essas bioimpressoras 3D têm a capacidade de imprimir tecido da pele, tecido cardíaco e vasos sanguíneos, entre outros tecidos básicos que podem ser adequados para terapia cirúrgica e transplante.
Última atualização em 25 de dezembro de 2022
