Em 1929, John Tate Riddell iniciou sua empresa com o objetivo de fornecer melhores equipamentos esportivos para atletas. E essa ideia provou ser muito benéfica, não apenas para JT Riddell, mas também para os jogadores, pois seu conceito resultou no principal fabricante de bonés de futebol do país.
Chuteira removível — A história dos capacetes de futebol Riddell começou com uma trava removível. O referido desenho foi preparado por Riddell quando ele ainda era diretor atlético e ao mesmo tempo chefe da equipe técnica de futebol de uma certa escola secundária localizada em Evanston, Illinois. Corria o ano de 1922 quando o treinador viu a necessidade de desenvolver o atual calçado em pele para a sua equipa. Com a chegada da estação chuvosa, esta condição impõe a necessidade de trocar as travas e instalar uma trava de lama mais longa para se adaptar a essa variável. Esse processo é demorado, sem contar que o sapateiro encarregado dessa tarefa também foi contratado por uma universidade, logo, não conseguindo terminar todos os sapatos dentro do tempo de jogo. A invenção da trava removível foi amplamente bem-vinda e gerou uma série de inovações que lançaram as bases para a história dos capacetes de futebol Riddell.
Dez anos após a formação da empresa, a Riddell foi pioneira no primeiro arnês de suspensão de plástico. Esse avanço chamou a atenção do governo porque certamente beneficiará os bravos homens da Segunda Guerra Mundial. Este é um dos pontos mais finos da história dos capacetes de futebol Riddell.
Tendo a proteção como foco principal, é difícil acreditar que os capacetes, e não os coletes à prova de balas, foram os últimos a serem aceitos no futebol profissional. O primeiro nem é obrigatório no futebol, ou seja, até 1939, quando a NFL determinou que os jogadores usassem esse protetor de cabeça. Antes do surgimento dos capacetes de plástico, havia couro. Os jogadores podem ser protegidos de concussões, mas não do calor – o ar mal consegue circular no interior.
A evolução é inevitável; o mesmo é verdade na história dos capacetes de futebol Riddell. O RT-2 foi o primeiro capacete projetado pela empresa e vendido ao público. Este modelo de capacete foi produzido em 1946, um ano após a morte de JT Riddell. RT-2 era uma concha de três peças usando Tenite II com suspensão de lona de algodão para a cabeça e pescoço. Esta suspensão tem uma bolsa de ar entre a cabeça e o casco do capacete. Mesmo que Riddell não tenha conseguido realmente ver a evolução e expansão de sua empresa, ele sempre viverá em cada cabeça que protege, seja ele um jogador de futebol amador ou profissional.
Depois RT-2 foi RK-4. Este último se assemelha ao formato do RT-2, embora o material do invólucro seja diferente. O RK-4 foi feito usando um produto químico chamado acrilonitrila butadieno estireno inventado pela US Rubber. A teia de algodão apresentada no RT-2 foi substituída por uma combinação de algodão e nylon. Ambos os modelos exibiam suspensão regular de 3 anéis e 6 pontos.
A história dos capacetes de futebol Riddell inclui os modelos TK-5 e PAC-44. Os dois compartilhavam a mesma composição do casco do RK-4. A diferença está na almofada interna. TK-5 foi originalmente recheado com algodão. No entanto, foi alterado para o interior do RK-4, que era feito de algodão e náilon. Quanto ao PAC-44, o mesmo foi marcado e direcionado para a juventude. Apresentava uma almofada de ar interna feita de vinil.
A partir desses precursores, a empresa progrediu junto com o jogo. Com suas ‘inovações’ como suspensão de malha, interior com almofada de ar e arnês auto-inflável, para citar alguns, é realmente difícil imaginar a cena de equipamentos esportivos sem Riddell.
Essa é a história dos capacetes de futebol Riddell… até agora. Com mentes engenhosas continuamente apresentando novas ideias, é fácil dizer que outro touchdown está próximo.
Última atualização em 24 de dezembro de 2022
