Preços de Suínos Disparam em Julho: Descubra Como a Lei de Oferta e Demanda Afeta Seu Negócio (e a sua vida)!

 

 

A Boa Notícia para o Setor Suinícola

A recente alta dos preços do suíno vivo e da carne, divulgadas pelo Cepea e pela Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), trouxe um alento para o setor suinícola. Esse movimento positivo está sendo amplamente celebrado pelo mercado, especialmente pelos suinocultores independentes.

De acordo com a APCS, na quinta-feira (4), os principais mercados de suinocultores independentes registraram aumentos significativos nos preços, resultado de uma oferta limitada de animais prontos para abate frente a uma demanda que se mantém aquecida.

Os Preços em São Paulo

No estado de São Paulo, os preços do quilo vivo subiram de R$ 7,47 para R$ 7,80. Segundo Valdomiro Ferreira, presidente da APCS, “o mercado está firme e procurado, com alguns frigoríficos enfrentando dificuldades nas escalas de abate. A demanda está alta, e, portanto, a lei da oferta e demanda prevalece”.

Essa alta é uma excelente notícia para os produtores, que podem ver suas margens de lucro aumentarem. Além disso, o aumento dos preços indica uma movimentação positiva no mercado suinícola paulista, refletindo um cenário de crescimento e prosperidade.

O Mercado Mineiro em Ascensão

Os suinocultores de Minas Gerais também têm motivos para comemorar. Após cinco semanas de preços estacionados em R$ 7,30/kg vivo, o valor sugerido subiu para R$ 7,80/kg vivo, conforme a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). “O mercado segue em alta no início de julho, antecipada pela firmeza dos preços durante todo o mês de junho”, afirmou Alvimar Jalles, consultor de mercado da Asemg.

Esse aumento reflete a confiança dos produtores mineiros num crescimento sustentado, impulsionado pela demanda constante e pela qualidade da produção local.

Santa Catarina: Preços em Elevação

Na Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), os preços também registraram alta, passando de R$ 7,00/kg vivo para R$ 7,32/kg vivo. “A procura está alta e não há animais suficientes para atender à demanda, por isso o mercado está reagindo bem”, destacou Losivanio de Lorenzi, presidente da ACCS.

Santa Catarina tem se mostrado um dos estados mais ativos no cenário suinícola nacional, com uma produção robusta e uma demanda em constante crescimento.

A Situação no Paraná

No Paraná, o indicador de preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) subiu 4,31% entre os dias 27/06/2024 e 03/07/2024, finalizando a semana em R$ 7,02/kg vivo.

O mercado paranaense também sente os efeitos dessa alta demanda e oferta limitada, com os produtores locais observando preços mais elevados e um crescimento contínuo.

O Balanço do Cepea

Com preços em alta na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, os pesquisadores indicam que as maiores valorizações do vivo no mercado independente nos últimos dias ocorreram nas regiões do Sul do País. Produtores locais afirmam que essa alta é causada pela menor oferta de animais com peso ideal para abate e pela demanda externa aquecida pela proteína brasileira. Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são os maiores exportadores de produtos suínos do Brasil.

Além disso, colaboradores do Cepea destacam que frigoríficos em Minas Gerais e São Paulo têm se mostrado mais ativos, intensificando a compra de lotes adicionais de animais. No mercado atacadista, as pesquisas do Cepea revelam que os preços da carne estão seguindo o ritmo de alta do vivo, indicando uma demanda doméstica aquecida. O pagamento de salários, que ocorre ainda nesta semana para grande parte da população, está aumentando o poder de compra dos consumidores.

O Papel da Lei da Oferta e Demanda

Neste contexto, a lei da oferta e demanda continua a desempenhar um papel crucial na determinação dos preços. Com uma oferta reduzida de suínos prontos para o abate e uma demanda crescente, os preços naturalmente aumentam. Este fenômeno não apenas ocorre no Brasil, mas é uma realidade observada em mercados globais.

Os produtores devem estar atentos às flutuações do mercado e ajustar suas estratégias de produção de acordo com a demanda e a oferta disponível, aproveitando os momentos de alta para maximizar seus ganhos.

A Demanda Internacional Pelo Suíno Brasileiro

Outro fator que tem contribuído para a alta dos preços é a demanda internacional pela proteína suína brasileira. Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são estados que têm se destacado como os principais exportadores de carne suína do Brasil, respondendo a uma demanda externa aquecida.

Os mercados internacionais têm reconhecido a qualidade da carne suína brasileira, o que abre portas para negociações favoráveis e consolida o Brasil como um fornecedor confiável neste setor.

Considerações Finais

Esta recente alta dos preços do suíno vivo e da carne representa uma fase promissora para o setor suinícola brasileiro. Com uma demanda interna e externa aquecida, os produtores têm a oportunidade de ampliar seus ganhos e investir em melhorias na produção.

Manter-se informado sobre as tendências de mercado e compreender os fatores que influenciam os preços são estratégias essenciais para aproveitar ao máximo os momentos positivos que se apresentam.



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Última atualização em 2 de agosto de 2024

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