![Gerdau Graphene](https://i0.wp.com/plasticodeengenharia.com.br/wp-content/uploads/plastico-com-grafeno-caneta-de-insulina-vira-cadeira-e-mais.webp.webp?resize=1200%2C747&ssl=1)
Uma parceria entre a Packseven e a Gerdau Graphene gerou um feito inédito na indústria de tecnologia. Em conjunto, as empresas desenvolveram o primeiro Stretch Film com grafeno do mundo.
Essa colaboração entre uma das principais empresas brasileiras de filmes flexíveis e a pioneira empresa de nanotecnologia de alta performance da Gerdau Graphene promete transformar o mercado de embalagens.
Isso porque, essa inovação de tecnologia foi desenvolvida em conjunto com a Gerdau. Tendo como objetivo de oferecer um filme mais robusto e resistente ao mercado.
Kléber Ávila, CEO da Packseven, destaca as vantagens do produto: maior resistência a materiais ofensivos, como pontas que poderiam furá-lo, maior rendimento, redução do consumo no estiramento e, consequentemente, uma melhora significativa na segurança das cargas.
Flavia Zangrandi, Head de Produtos da Gerdau Graphene, ressalta a importância da tecnologia do grafeno como um material altamente estudado e relativamente novo no mercado.
A Gerdau Graphene é uma das poucas empresas no mundo que desenvolvem aditivos e produtos com nano materiais e tecnologias à base de carbono, conhecidos como grafeno, em escala comercial.
Sobretudo, ao se misturar com plásticos, a tecnologia do grafeno criada pela Gerdau confere uma resistência incrível à matriz polimérica. Assim, tornando o material plástico combinado muito mais forte.
Além disso, o grafeno melhora as propriedades de barreira contra líquidos e gases, oferece proteção contra intempéries, oxidação e luz UV, além de aumentar a condutividade elétrica e térmica.
O primeiro Stretch Film com grafeno do mundo já mostrou resultados impressionantes nos testes iniciais de tecnologia.
Isto é, suportando um estiramento 120% superior ao filme comum, e espera-se que a versão final, prevista para chegar ao mercado em dois meses, apresenta resultados ainda melhores.
Canetas de insulina vira cadeira
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Essenciais para pessoas com diabetes, as canetas de insulina contam com 77% de sua composição feita por plásticos que, por questões de saúde pública, não podem se descartar em uma lixeira de reciclagem tradicional. Com isso, o destino mais comum delas ao fim de sua vida útil, é a incineração.
Uma alternativa mais moderna e que devolve o material para uso na sociedade foi desenvolvido por estudiosos na Dinamarca. A Novo Nordisk, empresa dinamarquesa, desenvolveu o projeto ReturnPen, um esquema de recuperação e reciclagem de canetas injetoras descartáveis na França.
Nesse sentido, Rica Mello, líder da câmara de descartáveis e precursora do projeto Plástico Amigo, explicou que a iniciativa integra a estratégia ambiental “Circular for Zero”. Que, até agora, se desenvolveu em outros três países, sendo eles Dinamarca, Reino Unido e Brasil.
Segundo ela, na Dinamarca, em dois anos o programa já coletou 77 mil canetas, enquanto 15 mil foram recicladas no Reino Unido desde o lançamento do programa, em novembro de 2021. A projeção é de que 700 mil sejam recicladas até o final de 2023.
Sobretudo, na Dinamarca, se processa e recicla as injeções pela Zirq Solutions, que criou um processo industrial para reciclar até 85% dos materiais e reutilizá-los na fabricação de cadeiras de plástico.
Cada uma se produz a partir de 120 canetas usadas. Até 2024, a empresa dinamarquesa pretende coletar 5 milhões de canetas usadas a cada ano na França.
Mais reciclados
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A política de logística reversa, que já está em vigor em Goiás, deve quadruplicar a quantidade de embalagens recicladas. Atualmente, apenas 5% do papelão, vidro, metal e plástico que são colocados no mercado retornam para a cadeia produtiva. De acordo com as novas regras, esse percentual deve chegar a 22%.
A princípio, o decreto que estabelece as diretrizes da logística reversa publicado no Diário Oficial em abril deste ano.
Para fazer valer o plano, as indústrias poderão contratar uma entidade gestora independente para auxiliá-las na implementação de seu sistema.
Assim, essa entidade informará às cooperativas de reciclagem a quantidade de plástico, metal, vidro e papelão que precisa se coletar para atingir os 22% estabelecidos pela norma.
Nesse sentido, os catadores receberão créditos financeiros de acordo com a quantidade de recicláveis comercializados.
Além de receber remuneração ao vender o material para a indústria de reciclagem. Os valores envolvidos no processo se determinarão pelo mercado, sem interferência do poder público.
Assim, espera-se que a logística reversa auxilie os municípios na transição dos lixões para aterros sanitários. Segundo o Marco do Saneamento Básico, os lixões devem ser desativados até agosto de 2024.
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Última atualização em 8 de junho de 2023