Marca brasileira faz sucesso com sandália de plástico PVC

A marca de sandálias de plástico, Linus, criada em 2018, dobrou de tamanho no ano passado em relação a 2021. A empresa está crescendo no Brasil e abrindo lojas no exterior. Isso porque, a marca anunciou venda em dez pontos físicos no Uruguai.

Durante a pandemia, momento de busca por conforto de quem estava preso em casa, a marca cresceu 700%.

A fundadora da marca, Isabela Chusid, explica que: “Nosso site brasileiro já registrava acessos de outros países faz algum tempo, e há alguns anos atuamos com parceiros em Portugal e nos Estados Unidos”.

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Segundo ela, foi em 2022, com o mercado validado, que decidiu expandir as vendas globais com e-commerce internacional e operações próprias. A fundadora ainda afirma que as sandálias são procuradas por usuários de mais de 130 países.

Além disso, a chegada às lojas físicas do Uruguai também acontece por meio de parceiros que procuraram a Linus. A meta é estar em todos os continentes até 2026.

A princípio, no Brasil, a Linus está em 74 pontos de venda. A maior concentração é no Sudeste, com 42 lojas. No Nordeste são 19 pontos de venda.

linus

Matéria-prima sustentável

Quando criou a marca, aos 23 anos, Isabela Chusid queria preencher no mercado a busca por calçados atemporais e confortáveis, porém sustentáveis.

Dessa forma, o design, com todas as curvas de apoio para os pés, contou com auxílio de designers, engenheiros de material, ortopedistas e especialistas em palmilhas.

O material escolhido foi um PVC microexpandido composto por 70% de fontes renováveis. Segundo a marca, a preocupação com a sustentabilidade vai da produção à chegada aos clientes. A etiqueta é feita de papel semente, unida às sandálias por um cordão de sisal.

Nesse sentido, os pares são embalados em caixas de papelão e têm a emissão de carbono negativada.

No ano passado a marca criou uma campanha de Black Friday consciente e convidou marcas sustentáveis parceiras, como Pantys, B.O.B e Onda Eco. O resultado, segundo a fundadora, foi espetacular. Parceiros como a Onda Eco esgotaram todo o estoque.

Chusid conta que: “Tínhamos receio em participar da Black Friday, mas percebemos que os consumidores aguardam meses pela data”. Ela ainda finaliza destacando que: “Se não comprarem de nós, acabam comprando de outras marcas menos sustentáveis. Além disso, essa receita é importante para investirmos em desenvolvimento de novas tecnologias.”

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Última atualização em 6 de março de 2023

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