Impacto de Harvey: Capacidade de Etileno Atrasada Ameaça Novos Negócios – Saiba Mais!

Análises Pós-Harvey: Disponibilidade de Matérias-Primas e Resinas

Após a devastação causada pelo furacão Harvey, diversas indústrias químicas e de materiais passaram por desafios significativos. Acompanhar as análises mais recentes sobre a disponibilidade de matérias-primas essenciais e resinas é crucial para entender o impacto contínuo no setor. Neste artigo, exploraremos como diferentes produtos químicos e resinas estão se recuperando e adaptando às mudanças.

1. O Estado Atual do Etileno

O etileno, um dos produtos químicos mais críticos na cadeia de produção, continua a enfrentar desafios significativos. Cerca de 10% da produção norte-americana ainda está offline, e a capacidade de consumo nos EUA está em uma faixa similar. Isso pode levar a um aperto temporário na oferta e a preços mais altos. Mas o que isso realmente significa para a indústria?

Primeiramente, Texas possui uma capacidade de etileno maior em comparação com a capacidade de derivados, o que coloca a produção de etileno em risco maior do que a capacidade de consumo de derivados. Isso pode resultar em um aumento dos preços à medida que a oferta se torna mais restrita. Além disso, novas unidades de etileno, previstas para ficarem prontas nos próximos seis meses, podem enfrentar atrasos, como observado na planta de Cedar Bayou, Texas. Portanto, um mergulho mais profundo no cronograma de start-up e ramp-up para a cadeia de etileno é necessário para antecipar os movimentos futuros do mercado.

2. Propileno: Uma Recuperação Gradual

Diferente do etileno, o propileno mostrou sinais mais animadores de recuperação. A quantidade de ativos de produção de propileno offline continua a diminuir, representando apenas 6% da capacidade total de PGP/CGP nos EUA. Contudo, alguns crackers ainda enfrentam desafios para retornar aos níveis pré-tempestade.

Os consumidores de derivados de propileno notaram taxas de recuperação mais fortes, indicando que o fornecimento de propileno é agora um limitante. Isso tem levado a aumentos nos preços spot do PGP, o que impacta tanto produtores quanto consumidores. Como resultado, está havendo um esforço coordenado para normalizar o suprimento enquanto os consumidores lidam com a incerteza das alocações e aumentos nos custos.

3. O Impacto no Polietileno (PE)

A indústria de polietileno continua a lidar com a interrupção do suprimento e desafios de recuperação. Sites como Cedar Bayou enfrentam interrupções contínuas, prejudicando a produção de co-monômeros utilizados no PE. Isso afeta, diretamente, muitos fabricantes que dependem desse suprimento para produzir suas resinas.

A partir de 20 de setembro, apenas algumas instalações de PE remanescem offline. Contudo, os anúncios de aumento de preços continuam a surgir como reação às condições apertadas de oferta, complicadas ainda mais pela perda da importante fonte de co-monômero em Cedar Bayou. As resinas produzidas aqui são essenciais, não apenas para a moldagem por sopro, mas também para revestimentos especializados e rotomoldagem, mostrando o quão vital é este local para toda a cadeia de PE.

4. Polipropileno: Retorno à Normalidade com Desafios Logísticos

Por outro lado, o polipropileno, um dos termoplásticos amplamente utilizados, se recuperou mais rapidamente do impacto do furacão. Apesar do retorno à normalidade nas plantas, existem ainda problemas logísticos persistentes. As entregas via ferrovias têm levado mais tempo do que o normal, afetando o transporte e a cadeia de suprimento no geral.

Embora as importações devam ajudar a equilibrar o mercado a curto prazo, os preços dos resinas spot dispararam drasticamente. Assim, embora o panorama dos preços deva se normalizar no final do ano, ainda há incerteza no ar sobre como exatamente o mercado irá reagir a mudanças futuras em oferta e demanda.

5. Setor de PVC e Seu Status Atual

A recuperação do PVC está em andamento, com as fábricas retornando a taxas reduzidas. No entanto, o reinício de unidades críticas, que estavam em reparos antes da tempestade, teve que ser adiado. Isso leva a um impacto contínuo na cadeia de suprimentos de PVC, aumentando a tensão na indústria.

Empresas como Formosa e OxyVinyls, que são players importantes, ainda enfrentam desafios para retornar às operações normais. Declarações de força maior destacam a gravidade da situação, e os preços dos produtos compósitos de PVC estão sujeitos a pressões e flutuações até que a oferta se estabilize mais uma vez.

Recursos adicionais e perspectivas futuras

A recuperação pós-Harvey para muitas dessas indústrias dependerá não só das habilidades logísticas e de produção, mas também de como esses setores conseguem integrar novas tecnologias e métodos de mitigação para futuras perturbações climáticas. À medida que as empresas voltam aos trilhos, aprenderem com essas lições será crucial para preparar-se para eventos futuros. A resiliência do setor químico norte-americano está sendo testada, mas com cada desafio, surgem oportunidades de inovação e melhoria.


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Última atualização em 13 de outubro de 2024

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