Diante do público de 51 mil pessoas da feira Plástico Brasil, a activas, empresa de distribuição de resinas termoplásticas, apresentou vastas soluções em matéria-prima para o setor do plástico. Na ocasião, a empresa falou sobre logística reversa e informou sobre a ampliação do grupo para expansão das soluções para a indústria.
Isso porque, segundo Laercio Gonçalves, CEO da activas, a partir de janeiro deste ano, a empresa compõe um grupo focado em soluções para o mercado do plástico. Sendo composto pela activas, actplus e actfix, empresas cheias de ideias que se unem para atender ainda melhor as necessidades de cada cliente.
Laercio ainda destaca: “Tivemos a oportunidade de adquirir e contar também com a Portalplast, que é uma empresa responsável pela desverticalização da parte extrusora e de masterbatches. Assim vimos como uma chance de crescer rapidamente”.
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De acordo com ele, diversas mudanças foram feitas na estrutura, para que atingisse um grupo totalmente ligado a esse objetivo. “Acrescentamos várias pessoas que já tem um conhecimento muito grande, principalmente em linhas específicas e ferramentas. Assim, acredito que isso vai dar um boom muito grande na actplus”, explica.
Sobretudo, para o CEO, a activas é a empresa mãe do grupo, já que detém o maior faturamento do grupo. A empresa é recém certificada do Sistema B e comprometida com a sustentabilidade e ESG.
Atuante no segmento de masterbatches e aditivos, a actplus tem tido um investimento forte, logo, o que se espera que atinja o mesmo patamar da activas. Já a actfix, empresa atuante como distribuidora de peças de fixação, está aumentando o leque de atuação transitando pelo ramo de chapas de poliestireno e vinílicos, explica.
2023: ano desafiador para o mercado do plástico
Distribuidores de resinas e transformadores de plásticos no Brasil enfrentaram um primeiro trimestre do ano passado muito ruim em demanda. O mesmo segue acontecendo em 2023.
E mesmo sendo um ano mais tumultuado, não há expectativa de melhora de margens e demanda no curtíssimo prazo.
Isto é, preços elevados nos mercados internacional e doméstico, frete mais caro, estoques robustos e a acomodação do consumo, na esteira da elevação das taxas de juros e do efeito da inflação na renda dos brasileiros, ascenderam a luz amarela no setor.
Como aponta Gonçalves, esse é um ano muito difícil, muito turbulento. “A gente está vendo que os nossos segmentos não têm demandas e não tínhamos uma expectativa tão ruim como está acontecendo.”
Segundo ele, o principal motivo foi a enxurrada de importação de materiais plásticos que entrou no Brasil. “Acredito que isso vai refletir durante os próximos meses. Infelizmente penso que esse será um ano muito difícil, mas como empresário sempre tenho esperanças, tem que ser otimista”.
Apesar disso, conforme a ABIPLAST, depois de permanecer praticamente estável em 2021 e em 2022, a produção física de transformados plásticos no país poderá subir 2% neste ano.
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Última atualização em 20 de abril de 2023