Espírito Santo Revoluciona Avicultura com Inovação e Bem-Estar Animal: Veja Como!







Avicultura no Espírito Santo: Tradição, Inovação e Sustentabilidade

O Espírito Santo se consolida como um dos principais polos da avicultura no Brasil, combinando tradição com avanços tecnológicos e práticas sustentáveis. O estado é destaque na produção de ovos, ocupando uma posição de liderança nacional, com um volume diário estimado em 17 milhões de unidades. Além disso, há um crescente comprometimento com o bem-estar animal, refletido na adoção de sistemas de criação que respeitam a liberdade das aves, como o modelo cage free.

Bem-estar Animal como Diferencial Competitivo

A avicultura capixaba tem se modernizado com investimentos em genética, manejo nutricional e novas tecnologias. A preocupação com o conforto, a saúde e a segurança das aves tem se intensificado, em resposta a um consumidor cada vez mais exigente quanto às condições de produção dos alimentos. De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, o foco no bem-estar animal se tornou uma demanda essencial do mercado.

“Os consumidores hoje querem o bem-estar animal. O reflexo do crescimento desse mercado também é sentido no restante do Brasil. Por isso, temos cada vez mais uma parte dos avicultores trabalhando nesse sentido”, destaca Bergoli.

Consumidores Conscientes

A indústria de alimentos tem notado uma mudança significativa no comportamento dos consumidores. Eles agora procuram por produtos que não apenas atendam suas necessidades nutricionais, mas também estejam alinhados aos seus valores éticos. Isso tem incentivado cada vez mais produtores a adotarem práticas que garantam o bem-estar animal, tornando-se um diferencial competitivo no mercado.

No Espírito Santo, essa tendência é particularmente evidente. A implementação de processos mais humanizados e sustentáveis se reflete em uma maior aceitação dos produtos capixabas no mercado nacional e até mesmo internacional.

Desafios na Transição para Sistemas Livres

Embora a criação de aves em sistemas livres venha ganhando força, a transição não é simples. Investimentos significativos em infraestrutura, mão de obra especializada e certificações são necessários, o que impacta diretamente nos custos de produção e, consequentemente, no preço final ao consumidor.

Segundo Nélio Hand, diretor-executivo da Associação dos Avicultores do Espírito Santo (Aves), a ampliação da área para criação das aves é um dos principais desafios para os produtores. “Passar de uma área de 100 metros quadrados no sistema de confinamento para uma de mil metros quadrados para a criação de aves livres exige um grande investimento do produtor. Com certeza, a mudança vai influenciar no preço repassado ao cliente final”, explica Hand.

Investimentos Necessários

Para que a transição para sistemas livres seja viável, os produtores precisam realizar investimentos significativos em infraestrutura, incluindo a construção de galpões mais amplos e adequados às novas necessidades das aves. Além disso, é fundamental capacitar a mão de obra para garantir que os princípios do bem-estar animal sejam seguidos corretamente.

Outro fator importante é a obtenção de certificações, que atestam que os produtos foram produzidos de acordo com padrões rígidos de bem-estar animal. Esses certificados são essenciais para conquistar a confiança dos consumidores e, consequentemente, aumentar as vendas.

Crescimento Sustentável

O produtor Jediner Delpupo, que recentemente implantou o sistema cage free em sua propriedade, conta com cerca de 12.500 aves livres e planeja dobrar esse número nos próximos anos. Para Delpupo, o crescimento da demanda por produtos mais sustentáveis e saudáveis está diretamente ligado às mudanças nos hábitos de consumo.

Essa tendência de mercado reflete um movimento mais amplo que já abrange outros setores, como a pecuária leiteira, onde há práticas que visam o bem-estar animal, como o uso de ventiladores e música para os animais. O secretário Enio Bergoli enxerga com otimismo esse movimento, acreditando que a tendência veio para ficar.

Impactos Ambientais

Além dos benefícios econômicos e sociais, a adoção de práticas sustentáveis na avicultura também tem um impacto positivo no meio ambiente. Sistemas livres tendem a ser menos intensivos em termos de uso de recursos naturais, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e da poluição dos solos e da água.

No Espírito Santo, alguns produtores estão até mesmo investindo em energias renováveis, como a solar, para suprir parte das necessidades energéticas das granjas. Essa preocupação com a sustentabilidade ambiental está em sintonia com as tendências globais e agrega valor à produção local.

Adaptação às Novas Exigências de Mercado

Com a crescente demanda por práticas de produção que valorizam o bem-estar animal, o Espírito Santo se destaca por estar na vanguarda da avicultura brasileira, adaptando-se às novas exigências do mercado e contribuindo para um futuro mais sustentável e ético no agronegócio.

Essa evolução não só atende às expectativas dos consumidores, mas também abre novas oportunidades para os produtores que estão dispostos a inovar e adotar práticas mais responsáveis.

Oportunidades de Negócio

O mercado de produtos originados de sistemas livres ainda é relativamente novo, mas vem crescendo rapidamente. Isso representa uma oportunidade de negócio significativa para os produtores que estão à frente nas práticas de bem-estar animal. A diferenciação dos produtos pode justificar preços mais elevados, compensando os investimentos feitos na implementação dos novos sistemas.

Além disso, a exportação de ovos e carne de aves produzidos sob condições mais humanas pode abrir portas para mercados internacionais, onde os consumidores são frequentemente mais exigentes quanto às questões de bem-estar animal.

Suporte Técnico e Incentivos Governamentais

Para facilitar a transição e incentivar mais produtores a adotarem sistemas sustentáveis, o governo do Espírito Santo tem oferecido suporte técnico e incentivos financeiros. Programas de treinamento e certificações são disponibilizados para capacitar os produtores e suas equipes.

Esses incentivos são essenciais para viabilizar a modernização do setor e garantir que os pequenos e médios produtores também possam se beneficiar das novas oportunidades de mercado.





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Última atualização em 15 de setembro de 2024

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