Entrevista com Flávio Andrade Queiroz Guimarães: Estratégias na Avicultura
No competitivo mundo da avicultura, garantir a saúde e a qualidade alimentar dos animais é uma prioridade absoluta. Recentemente, tivemos a oportunidade de conversar com Flávio Andrade Queiroz Guimarães, um especialista influente e assessor de vendas técnicas na Sangati Berga. Ele compartilhou conosco algumas práticas valiosas sobre como as indústrias de nutrição animal estão lidando com um dos maiores desafios enfrentados atualmente: o controle de micotoxinas no milho destinado à alimentação animal.
Garantindo a Qualidade do Milho para Nutrição Animal
Quando se trata de nutrição animal, a qualidade dos ingredientes é o coração da operação. Segundo Flávio, “a principal e mais eficaz estratégia para minimizar a contaminação por micotoxinas é especificar a compra de milho de boa qualidade”. Essa prática é alinhada à Instrução Normativa 60/2011 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que estabelece critérios rigorosos para a seleção de grãos. Afinal, escolher milho de boa procedência equivale a apostar na saúde e no bem-estar dos animais.
Análise Rigorosa para Manter a Excelência
Um dos pilares do controle de micotoxinas é o monitoramento constante. As empresas investem pesado em tecnologia de ponta para realizar análises constantes dos grãos de milho. Flávio enfatiza que “a detecção precoce de contaminação faz toda a diferença”. Ao identificar problemas desde o início, as indústrias conseguem agir rapidamente para mitigar riscos e garantir um produto final seguro.
O Papel Importante da Instrução Normativa 60/2011
A Instrução Normativa 60/2011 é uma espécie de “livro de regras” para a aquisição de milho de qualidade superior. Flávio destaca que seguir essas diretrizes é fundamental para evitar falhas no processo de produção alimentar. “Esta normativa não é apenas um guia, mas um direcionamento crucial para toda a cadeia produtiva”, explica ele. O objetivo é claro: garantir que apenas os melhores grãos cheguem aos nossos animais.
Impacto da Instrução nas Indústrias de Nutrição
As indústrias que incorporam estes padrões em suas operações cotidianas frequentemente relatam uma diminuição significativa na presença de micotoxinas em seus produtos. Isso não só protege os animais, mas também gera confiança entre os consumidores, reforçando a marca e assegurando o sucesso a longo prazo.
Estratégias Adicionais para Mitigação de Micotoxinas
Além da seleção rigorosa de grãos, Flávio menciona que existem outras estratégias essenciais na prevenção de micotoxinas. Entre elas, destaca-se o tratamento adequado e o armazenamento correto do milho. Manter condições ótimas nas instalações de armazenamento é crítico para impedir a proliferação de fungos que produzem micotoxinas.
Uso de Aditivos e Tecnologias Avançadas
O mercado de nutrição animal também se beneficia do uso de aditivos específicos que ajudam a neutralizar as micotoxinas. Flávio menciona que “esses aditivos são como ‘escudos protetores’, bloqueando os efeitos danosos das toxinas”. Além disso, tecnologias modernas, como sensores que monitoram a umidade e temperatura, estão se tornando comuns nas instalações de armazenamento, oferecendo uma camada extra de proteção.
O Papel da Educação e Treinamento
Não é apenas sobre tecnologia e normas; o fator humano também é decisivo. Treinamentos regulares para funcionários sobre identificação e gestão das micotoxinas são fundamentais. Flávio observa que “uma mão de obra bem treinada é a primeira linha de defesa contra contaminações”.
Capacitação Contínua dos Envovidos
Empresas líderes no setor de nutrição animal fazem questão de investir na prática do aprendizado contínuo. “Queremos que nossos colaboradores sejam especialistas, capazes de agir com precisão e proatividade”, afirma Flávio. Essa capacitação constante garante que os trabalhadores se mantenham atualizados sobre as melhores práticas e avanços do setor.
Perspectivas Futuras na Luta Contra Micotoxinas
Flávio está otimista em relação ao futuro da indústria de nutrição animal, acreditando que a inovação tecnológica trará ainda mais soluções para o desafio das micotoxinas. A análise de dados e a inteligência artificial já começam a desempenhar papéis importantes, permitindo prever e evitar contaminações antes mesmo que ocorram.
Integrando Inteligência Artificial nos Processos
A inteligência artificial pode ser vista como um “oráculo moderno”, capaz de prever tendências e riscos, oferecendo uma vantagem competitiva às empresas que a adotam. Com ferramentas que conseguem mapear e interpretar grandes volumes de dados, as indústrias podem tomar decisões informadas, otimizando processos e garantindo um nível extra de segurança alimentar.
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Última atualização em 21 de outubro de 2024