ABAG Alerta: Novas Restrições de PIS/Cofins Podem Prejudicar o Futuro do Agronegócio Brasileiro!







Impactos da MP 1.227 no Agronegócio – Opinião da ABAG

A Reação da ABAG à Nova Medida Provisória 1.227

A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) manifestou-se nesta quarta-feira (5) contra a Medida Provisória 1.227, que implementa medidas compensatórias pela renúncia fiscal, mantendo a desoneração da folha de pagamentos até 2027.

Detalhes da Medida Provisória 1.227

A MP impõe restrições ao ressarcimento e compensação de créditos presumidos da contribuição ao PIS/Cofins, altera o Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) e limita a compensação de créditos de tributos administrados pela Receita Federal do Brasil (RFB).

Imposições e Alterações na MP

A medida criada estabelece um novo cenário para empresas do agronegócio e outros setores, adicionando barreiras à compensação de créditos tributários e alterando aspectos vitais do ITR. Tais mudanças preocupam a ABAG pela potencial limitação ao crescimento e competitividade das mesmas.

ABAG e a Constituição Federal

Segundo a ABAG, as medidas violam a imunidade das exportações e os princípios da não-cumulatividade e do não confisco, previstos na Constituição Federal, ao revogar mecanismos que permitiriam a compensação do saldo credor de créditos presumidos dessas contribuições com débitos controlados pela RFB ou ressarcidos em dinheiro.

Impactos no Crescimento Socioeconômico

A entidade argumenta que a MP 1.227 prejudica o crescimento socioeconômico do Brasil, aumentando a carga sobre empresas e reduzindo a competitividade de setores chave, como o agronegócio.

Efeito Confiscatório

Os mecanismos estabelecidos anteriormente representavam um avanço no sistema tributário ao reduzir o acúmulo de créditos tributários federais. As novas medidas têm um perfil confiscatório, impactando os recursos financeiros das empresas, elevando custos e diminuindo a rentabilidade do setor agro, essencial para a segurança alimentar global e o desenvolvimento econômico do Brasil”, destaca o comunicado.

Redução da Competitividade

Além disso, ao afetar diretamente a capacidade financeira das empresas do setor, a MP 1.227 pode reduzir drasticamente a competitividade do agronegócio brasileiro, que é um dos principais motores econômicos do país. A diminuição da rentabilidade pode levar a uma redução de investimentos e, consequentemente, ao menor crescimento do setor.

Desoneração da Folha de Pagamento e a Gradualidade

A ABAG também salienta que a desoneração da folha de pagamento terá uma mudança gradual a partir de 2025, enquanto as medidas relacionadas aos créditos de PIS/Cofins e a vedação ao ressarcimento do saldo credor derivado de crédito presumido são permanentes e de efeito imediato.

Mudanças Gradativas

A mudança gradual na desoneração da folha até poderia ser vista como positiva em um cenário isolado. Contudo, quando combinada com as restrições severas e imediatas impostas pela MP, cria uma situação de incerteza e instabilidade para os negócios.

Efeitos Imediatos e Permanentes

Contrastando com a gradualidade da desoneração da folha, as restrições aos créditos de PIS/Cofins têm efeito imediato e permanente, o que pode dificultar o planejamento financeiro das empresas do agronegócio, comprometendo investimentos e aumentando a insegurança jurídica no país.

Posição da ABAG e o Apelo ao Congresso Nacional

“Essas mudanças implicarão instantaneamente no planejamento financeiro das empresas, comprometendo investimentos e aumentando a insegurança jurídica e de negócios no país. Tais razões justificam a devolução da MP 1.227 pelo Congresso Nacional, por violar requisitos constitucionais”, conclui a nota.

Comprometimento dos Investimentos

A ABAG argumenta que as novas regras aumentarão a insegurança jurídica e empresarial, impactando negativamente os investimentos no setor. A previsibilidade é essencial para qualquer negócio, e mudanças drásticas e abruptas como as propostas pela MP 1.227 dificultam o planejamento a longo prazo.

Apelo à Devolução da Medida

Por fim, a ABAG pede ao Congresso Nacional que devolva a MP 1.227, ressaltando que esta viola princípios constitucionais e cria um ambiente jurídico desfavorável. A entidade acredita que a medida não atende aos requisitos básicos de uma política tributária justa e sustentável.

Conclusão

O agronegócio brasileiro, essencial para a economia e a segurança alimentar global, enfrenta desafios significativos com a implementação da Medida Provisória 1.227. A ABAG destaca as violações constitucionais e os prejuízos para a competitividade e estabilidade econômica do setor, apelando para uma revisão urgente por parte do Congresso Nacional. O futuro do agronegócio brasileiro pode depender das decisões que serão tomadas nas próximas semanas.





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Última atualização em 11 de junho de 2024

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