Com o programa Mundo sem Resíduos, a Coca-Cola exibe o seu compromisso com a sustentabilidade e economia circular. Isso porque, nele a empresa faz acordo para até 2030, usar 50% de material reciclado nas suas embalagens.
Bem como, ter pelo menos 25% de suas bebidas vendidas em embalagens retornáveis e recolher e reciclar o equivalente a 100% das embalagens que coloca no mercado.
Partindo disso, cada unidade de negócios da companhia tem um planejamento para atingir essas metas dentro dos países em que atua, focadas em progresso efetivo e na prestação de contas.
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Nesse sentido, para alcançar os objetivos no Brasil, a Coca-Cola tem buscado parcerias com a iniciativa privada, governo e sociedade civil.
Já que essas alianças incluem engarrafadoras do sistema, consumidores, recicladores comunitários, fornecedores, ONGs, governos locais e inclusive empresas concorrentes para criar soluções que repensem a gestão de resíduos.
Conheça alguma das ações para impulsionar a meta
A princípio, uma das mudanças significativas que a Coca-Cola implantou foi em sua linha de produção.
Isso porque, a empresa conseguiu impulsionar a comercialização das embalagens retornáveis, que já representam 34% do volume das vendas da companhia na América Latina.
O que garante a reutilização do material, já que essas embalagens podem ser usadas 15 até 35 vezes. Após todos esses ciclos, são destinados para a reciclagem.
Além disso, outra modificação foi na matéria-prima de algumas embalagens da companhia, como da Sprite.
Em agosto deste ano, a Coca-Cola apresentou a nova embalagem plástica da Sprite, que depois de 60 anos comercializada em garrafa verde, passou a ser transparente.
Isto é, embora também sejam 100% recicláveis, as garrafas coloridas têm maior complexidade no processo de recuperação e reciclagem, precisando ser separadas das demais.
Já as embalagens transparentes não necessitam de separação, o que otimiza a cadeia.
Ainda mais, o material sem pigmento produz plásticos reciclados de maior valor agregado para os catadores.
Outro marco desta jornada foi o lançamento da Crystal 100% reciclada, sendo a primeira garrafa de água mineral produzida apenas com material PET reciclado no Brasil.
Dessa forma, até 2025, evitará a confecção de 3,5 bilhões de embalagens com resina virgem.
Ou seja, o equivalente a quase 2 milhões de novas garrafas por dia ou 50 mil toneladas de plástico. Além disso, o modelo pode ser torcido facilmente, facilitando a coleta.
Coleta de PET pós-consumo
Em parceria com a engarrafadora Coca-Cola Femsa, a Coca-Cola Brasil mantém a SustentaPET, uma central de coleta de PET pós-consumo.
É a primeira vez no Brasil que uma indústria de larga escala passa a comprar diretamente PET pós-consumo de cooperativas e catadores.
Assim, redesenhando a cadeia de logística reversa. Atualmente, são três unidades em operação, sendo duas em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul.
Com o investimento inicial de R$ 2,5 milhões, somente a unidade principal de São Paulo recebe todos os dias, em média, 700 mil garrafas PET.
Em três anos, a SustentaPET já reciclou mais de 1,5 bilhão de garrafas e 77 mil toneladas de PET.
Além disso, com a Solar, outra fabricante do sistema, a companhia administra o Recicla Solar.
Que é um projeto em parceria com centrais de coleta, organizações de catadores e agregadores de PET pós-consumo em Pernambuco, Ceará e Bahia.
Até 2023, a projeção é que o programa se expanda para outros estados do Norte e Nordeste. Já que de janeiro a outubro, mais de 5,5 mil toneladas de PET foram coletadas e destinadas para reciclagem, o equivalente a 110 milhões de garrafas.
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Pautada por diversas metas na gestão de resíduos, a Coca-Cola quer chegar a 2030 reciclando o equivalente a 100% das embalagens que coloca no mercado
Última atualização em 27 de dezembro de 2022