Estudo do PICPlast revela que a taxa de reciclagem mecânica de plásticos alcançou o nível mais alto desde 2018.


Estudo Revela um Aumento de 46% na Produção de Plásticos Reciclados Pós-Consumo em 5 Anos

A reciclagem de plásticos pós-consumo no Brasil teve um crescimento significativo nos últimos anos, de acordo com um estudo encomendado pelo Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), uma parceria entre a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) e a Braskem. O estudo, realizado pela consultoria MaxiQuim, revela que em 2022, 25,6% dos resíduos plásticos pós-consumo foram reciclados no país, representando um aumento de mais de 2 pontos percentuais em comparação a 2021.

A produção de plástico reciclado pós-consumo também teve um grande incremento, ultrapassando a marca de 1 milhão e 100 mil toneladas. Esse aumento equivale a um crescimento de 46% desde 2018, quando o estudo começou a ser realizado. Esses dados refletem um crescimento orgânico da indústria de reciclagem após os efeitos da pandemia de COVID-19 terem se dissipado ao longo de 2021.

No que diz respeito ao faturamento bruto, observou-se um crescimento de 57% desde 2018. Além disso, o faturamento por tonelada produzida também teve um crescimento significativo, alcançando R$ 3.128 por tonelada.

O estudo também aponta um aumento no volume de plástico pós-consumo destinado à reciclagem. Houve um aumento de 1,6 ponto percentual em comparação a 2021, representando um valor considerável em termos de volume. Esse crescimento é positivo, uma vez que o plástico pós-consumo é um resíduo de menor qualidade e, portanto, mais difícil de reciclar.

Em relação aos tipos de plástico reciclado, o PET representa 38% da produção total de resina pós-consumo, seguido por PEAD (22%), PP (18%) e PEBD/PELBD (15%). Essas resinas recicladas são utilizadas em diversos setores, como indústrias de higiene pessoal, cosméticos e limpeza doméstica, bebidas, utilidades domésticas e construção e infraestrutura.

Apesar dos avanços na reciclagem de plásticos, ainda há desafios a serem enfrentados, como a contaminação da sucata plástica com materiais indesejados. A dificuldade na etapa de triagem contribui para perdas no processo de reciclagem. Em 2022, foram perdidas 212 mil toneladas de material durante o processo, um aumento de 13,2% em comparação a 2021.

A região Sudeste do Brasil é responsável por cerca de 53,2% da produção de resina reciclada pós-consumo, seguida pela região Sul com 324 mil toneladas. A região Nordeste teve um crescimento de 6,5% em 2022, chegando a 132 mil toneladas de produção de PCR. A região Centro-Oeste registrou uma queda de quase 7%, enquanto a região Norte teve um crescimento de 11%.

O índice de reciclagem mecânica dos plásticos pós-consumo atingiu 25,6% em 2022, o maior crescimento anual desde o início do estudo. Esse índice é calculado dividindo a quantidade de plástico pós-consumo reciclado pelo volume total de plástico pós-consumo gerado. Além disso, o índice de recuperação, que considera toda a quantidade de resíduo consumido, alcançou 30,1%.

Esses dados mostram um progresso importante na indústria de reciclagem de plásticos no Brasil. No entanto, ainda há muito a ser feito para aumentar esses números e promover uma economia circular mais sustentável.

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Última atualização em 18 de setembro de 2023

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