Com meta de produzir 1 milhão de plásticos verdes até 2030. A Braskem, fez empréstimo de US$100 milhões no banco japonês Sumitomo Mitsui. A fim de intensificar a produção do Polietileno verde.
A princípio, o vencimento desse empréstimo está previsto para junho de 2027.
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Nesse sentido, quanto mais plástico verde a companhia vender, durante esse período, menor será a taxa de juros.
Para além dos custos, Rosana Avolio, diretora de Relações com Investidores da Braskem, ressalta a importância da operação para o posicionamento da empresa.
Para Avolio, todo mundo quer custos competitivos e isso a Braskem sempre irá buscar. “Mas assumimos esse compromisso porque acreditamos em seu impacto na sociedade”, explica a diretora.
Ela afirma que a companhia acredita muito nos benefícios que a expansão do Polietileno verde pode trazer.
Sobre as metas da Braskem
A companhia tem a meta de alcançar a capacidade de produção de 1 milhão de toneladas de Polietileno verde até 2030.
Dessa forma, se tornar carbono neutro até 2050.
Assim, a expectativa da Braskem é de expandir a capacidade de produção de plástico verde de 200.000 toneladas para 260.000 até o fim deste ano.
Isso porque, cada tonelada do Polietileno verde produzido, captura 2,5 toneladas de C02 da atmosfera.
Avolio destaca: “Queremos extrair o maior valor de nossos compromissos ESG, seja reputacional ou financeiro”.
Crescimento na venda de plástico verde no segundo trimestre
Atualmente, a Braskem encerrou o primeiro semestre com cerca de 87.000 toneladas de Polietileno verde vendidas.
Ou seja, mais da metade de todo o montante do ano passado, que foi de 164.980 toneladas.
Já o crescimento do segundo trimestre foi de 12% em relação a 2021 e de 14% frente ao mesmo período do ano passado.
Esse crescimento tem sido beneficiado pela normalização da logística para exportação.
Uma vez que, no ano passado, restrições na cadeia de suprimentos pressionaram as vendas de plástico verde.
Assim, caindo 2% comparado às de 2020. Do volume total vendido em 2021, 45% chegaram à Europa e 39% à Ásia.
Avalio afirma que a demanda desse produto em todo o mundo, deve configurar uma alta ainda maior de vendas.
Ela conclui: “É um produto diferenciado dos demais, devido à questão ambiental. Portanto, entendemos que outros países vão demandar mais, como Brasil e Japão”.
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O material teve crescimento de 14% em vendas, quando comparado ao mesmo período do ano passado
Última atualização em 22 de dezembro de 2022