Empresa abre agência de coleta seletiva

Empresa abre agência de coleta seletiva

O Programa deve retirar mais de 30 toneladas de plástico, por mês, além de usar tecnologia que beneficia catadores

Com propósito de retirar resíduos sólidos do mar de São Conrado, no Rio de Janeiro. A canadense Plastic Bank abre a agência de coleta seletiva “Rocinha Recicla“.

De início, a iniciativa pretende tirar mais de 30 toneladas de plástico por mês, uma vez que esse resíduo polui a comunidade e a praia de São Conrado.

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A empresa se baseia em metodologias inovadoras e tecnológicas para pôr em prática suas ações.

Além disso, a agência de coletas pretende transformar o lixo plástico em ativo econômico, já que os moradores e catadores receberão o bônus pago por quilo.

Ainda mais, essa iniciativa conta com o patrocínio da SC Johnson.

Benefícios para os catadores

Na prática, a empresa se associa a coletores e centros de coletas. Isso, em uma distância de até 50km das áreas que podem ser atingidas pelo descarte inapropriado dos resíduos.

Em seguida, inicia-se um movimento de profissionalização dos catadores, incluindo o cadastro em um aplicativo que usa tecnologia blockchain.

Isto é, o blockchain é um banco de dados distribuído por toda a internet, com certificações que garantem a autenticidade de cada operação.

Empresa abre agência de coleta seletiva

Dessa forma, os coletores podem receber outros bônus além do valor por peso, para cada quilo de plástico coletado.

As ações realizadas pela empresa no mundo, segundo balanço, foram capaz de impedir que mais de 50 milhões de quilos de plástico chegassem ao oceano.

Com isso, após o recolhimento, o plástico é processado e se transforma em um novo material, que é chamado de plástico social.

Por sua vez, esse produto recebe um selo que garante e informa sobre todas as etapas de transformação do material, sendo rastreado por blockchain.

Nesse sentido, a tendência é de que as grandes empresas de todo o mundo passem a comprar o plástico social para embalar seus produtos.

Atuação da empresa no Brasil

Sobretudo, a Plastic Bank opera desde 2019 no Brasil e, atualmente, vem envolvendo mais de 4 mil membros de comunidades.

No final de 2021, a empresa inaugurou três pontos da agência de coletas no Espírito Santo e dois em São Paulo. 

Para Helena Pavese, Diretora Geral da Plastic Bank no Brasil, as possibilidades de expansão são enormes, considerando a relação entre poluição e pobreza no país. 

Ela analisa que, no Brasil, um território com uma costa litorânea tão extensa, todos deveriam ter a missão clara de ajudar o meio ambiente.

A empresa quer transformar um ciclo vicioso de descarte incorreto de lixo e da desvalorização do trabalho de catadores em um novo ciclo, virtuoso.

Dessa forma, que é caracterizado pela redução da poluição hídrica e pela melhoria da qualidade de vida de camadas mais vulneráveis da população. 

Pavese conclui: “Falta pouco para oferecermos ao mercado brasileiro o Plástico Social, um selo que assegura às empresas compradoras a participação e apoio nesse processo”.

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Última atualização em 22 de julho de 2022

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