Exame toxicológico: Motoristas profissionais têm uma semana após o prazo para regularizar
De acordo com a Associação Brasileira de Toxicologia (Abtox), cerca de 3,5 milhões de motoristas profissionais das categorias C, D e E, como caminhoneiros e condutores de ônibus e vans, ainda não realizaram o exame toxicológico dentro do prazo estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Apenas 17,8% desses profissionais compareceram a um dos laboratórios credenciados para fazer o teste.
O prazo para a regularização encerrou-se no dia 28 de janeiro de 2024. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, condutores têm uma tolerância de até 30 dias após o prazo estabelecido para regularizar a situação e evitar multas.
“A partir de 28 de janeiro de 2024, portanto, condutores que não tiverem realizado o exame toxicológico periódico deverão ser automaticamente multados, assim como os que forem flagrados dirigindo com o teste vencido ou não realizado”, explica o presidente da Abtox, Renato Borges Dias.
As penalidades para quem não regularizar o exame incluem a perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e uma multa no valor de R$ 1.467. Em caso de reincidência dentro do período de um ano, o valor da multa dobra para R$ 2.934,70, com suspensão do direito de dirigir por 3 meses.
Como é feito o exame toxicológico?
O exame toxicológico de larga janela de detecção é um teste rápido e não invasivo, capaz de detectar o consumo de drogas em um período de 90 a 180 dias anteriores à coleta. Amostras de pelos ou unhas são utilizadas para a realização do exame, que tem um custo médio de R$ 120 e os resultados são divulgados em até 15 dias.
Média de realização do exame toxicológico nos Estados
- São Paulo: 794.269 pendentes (73,4%)
- Rio de Janeiro: 187.227 pendentes (73,2%)
- Paraná: 258.968 pendentes (70,5%)
- Minas Gerais: 375.482 pendentes (79,1%)
- Distrito Federal: 42.096 pendentes (62,9%)
Última atualização em 12 de janeiro de 2024