A instabilidade econômica do Brasil, a carga tributária e os altos juros têm afetado diretamente as empresas em suas operações.
Como aponta Miguel Cerqueira, diretor da Prime Polymers e Diego Zucatelli, diretor comercial, esses são os principais desafios encontrados pela empresa de distribuição de termoplásticos.
Segundo eles, desde a criação da Prime Polymers, há mais de 20 anos atrás, o desenvolvimento de negócios no Brasil tem sido um desafio.
Isso porque, a economia do país é muito instável, além dos embargos tributários que impedem, de certa forma, o crescimento empresarial.
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Nesse sentido, eles listam os principais desafios que a empresa enfrenta. “A estruturação de seus departamentos internos, a profissionalização de seus colaboradores, as dificuldades para captação no sistema financeiro para investimentos e caixa com custos acessíveis”.
Bem como, “a burocracia fiscal altamente complexa e principalmente a excessiva carga tributária que inviabiliza as mínimas margens de lucro para reinvestimentos e novas contratações”, destacam.
Zucatelli e Cerqueira ainda pontuam que embora a operação da empresa seja uma atividade de distribuição de resinas.
Isto é, através de um comércio entre as indústrias sem a efetiva industrialização. As empresas neste perfil sofrem com a obrigação de recolhimento de todos os impostos federais e estaduais afins.
O custo Brasil e a dificuldade de fazer negócios no país
A princípio, a expressão custo Brasil se refere ao custo da burocracia, dos impostos.
Ou seja, de toda atividade administrativa que as empresas têm de fazer para que possam se manter em dia com a legislação.
Segundo estudo feito pela FIESP/CIESP, o Brasil tem carga tributária maior que 12 dos seus 15 principais parceiros comerciais.
Assim como, convive com uma das maiores burocracias tributárias do mundo.
Na média de 2008 a 2019, a carga tributária brasileira atingiu 33,4% do PIB, enquanto nos países parceiros o percentual ficou em 26,4%.
Além disso, somente para preparar e pagar impostos as empresas gastaram 2.354,6 horas por ano, 11,3 vezes maior que a média nos países parceiros.
Estima-se que a indústria de transformação, por exemplo, gastou 25,5 bilhões de reais com burocracia dos tributos em 2020, o equivalente a 0,72% de seu faturamento.
Dessa forma, o Brasil é o país mais difícil para fazer negócios e transações financeiras em todo o mundo.
Como aponta o levantamento do Índice Global de Complexidade Corporativa (Global Business Complexity Index).
É a segunda vez seguida que o país figura no topo do ranking de países mais burocráticos.
Nesse cenário, os diretores da Prime Polymers, descrevem suas expectativas para 2023. “Embora o cenário caminhe para uma recessão mundial devido aos fatores amplamente conhecidos. Já iniciamos um projeto que visa aumentar a equipe comercial com o intuito de maior abrangência no mercado”.
Assim, a empresa espera atender um maior número de clientes, com o apoio dos centros de distribuição alocados em pontos estratégicos.
Além de oferecer diversidade de produtos em um portfólio de especialidades para atender as expectativas e necessidades dos clientes.
Atuação da Prime Polymers na distribuição de resinas no Brasil
A empresa iniciou suas operações há mais de 20 anos através da representação comercial de grandes empresas.
Para Zucatelli e Cerqueira, sendo a mais importante: Dupont do Brasil na linha de Termoplásticos de Engenharia que impulsionou o crescimento dos negócios, principalmente, no interior de SP.
Eles afirmam que nos últimos 10 anos agregou-se a operação de distribuição destes produtos que é atualmente a principal atividade, novos parceiros comerciais renomados.
Zucatelli e Cerqueira acrescentam: “Tanto nacionais como mundiais, assim como novas resinas, inclusive, o acréscimo de termoplásticos commodities em sua linha”.
Dessa forma, o objetivo da Prime Polymers é continuar com excelência no atendimento, expansão de sua rede logística e de estoque em armazéns gerais. “Além de preços competitivos e agilidade cada vez mais eficiente nas entregas em curto prazo de tempo”, finalizam.
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A Prime Polymers aponta a instabilidade econômica e a carga tributária do país como principais fatores para o atraso no crescimento financeiro das indústrias
Última atualização em 6 de outubro de 2022