Por Alexandre Serain, coordenador de vendas da Mitsubishi Electric
A linha produtiva do setor automotivo é um dos maiores exemplos de adoção das inovadoras tecnologias da indústria 4.0.
Isso porque, a linha de produção do setor vem se transformando para que possa operar de forma mais flexível, integrada e com maior eficiência energética.
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Primeiramente, quando vai chegando o final de ano, as montadoras de automóveis começam a anunciar os seus lançamentos nas diversas categorias.
Como exemplo, SUVs, picapes, hatches e sedãs, o que evidencia a necessidade de alterações na linha de montagem para a entrega dos novos modelos.
Além da constante busca pela maior eficiência nos processos.
Porém, essas mudanças levam a um desafio: custos. Comprar novas máquinas pode tornar esse processo inviável.
Nesse sentido, uma estratégia para ajustar a linha de montagem sem a necessidade de substituir o maquinário é o retrofitting.
Que é um investimento que equivale de 15% a 30% do valor de um novo equipamento, para modernização da máquina.
Assim, trazendo benefícios significativos na produtividade e qualidade.
O que é o retrofitting?
Retroffiting ou Retrofit é um termo utilizado para designar o processo de modernização mecânica ou eletrônica de algum equipamento já considerado ultrapassado ou obsoleto.
Principalmente, na parte eletro-eletrônica, onde o modelo da indústria 4.0, exigiu que os equipamentos eletrônicos apresentassem um avanço tecnológico muito rápido.
Assim, acarretando a aceleração da obsolescência de máquinas que ainda estavam em boas condições mecânicas.
O Retrofitfing além de adequar a máquina para este novo cenário, pode também agregar recursos alinhados às demandas ambientais.
Dessa forma, mantendo a produção em conformidade com práticas ESG.
Além disso, o retroffiting no setor automotivo possibilita à máquina um aumento significativo em tecnologias.
No qual é possível um aumento de produtividade, conectividade (indústria 4.0), melhora operacional, aumento de confiabilidade.
Bem como, redução dos períodos de inatividade da máquina (downtime) e a disponibilização de peças de reposição para longos períodos de atividade.
Sendo um investimento de baixo custo comparado com a compra de máquinas novas.
Equipamentos industriais têm uma vida útil e podem ser descontinuados conforme as mudanças nas demandas e tendências do mercado.
Produtos como CLPs (Controladores Programáveis), CNC (Comando Numérico Computadorizado), robôs industriais, entre outros.
Estes devem ser o centro das atenções ao se pensar na Indústria 4.0 em uma fábrica moderna.
Ou seja, esses são produtos indicados para o retroffiting, com a atualização de drivers e motores, entre outras peças. E, claro, oferecendo a possibilidade de mudanças na linha de produção, entregando novos modelos
Retrofit, objetivos e a expansão comercial
Em um cenário econômico que privilegia a redução de custos e o melhor aproveitamento dos insumos, o retrofit é uma excelente estratégia.
Uma vez que, redesenha a linha de montagem ou uma máquina ferramenta, por exemplo.
Além disso, evita um enorme desperdício de dinheiro e aproveitando a máquina atual, reutilizando a sua mecânica e não necessitando o descarte total desta máquina.
De acordo com relatório da consultoria Transparency Market Research, o mercado global do setor automotivo industrial deve manter um percentual de crescimento anual.
Sendo acima de 6% até pelo menos 2024 e, atingindo um valor de US$ 352 bilhões até o final desse período.
Sobretudo, as soluções inteligentes de retrofit de fábrica permitem que uma máquina ou sistema antigo tenha acesso a novas tecnologias.
Dessa forma, inovadores recursos podem ser instalados em uma máquina antiga ou uma peça específica pode ser substituída por uma peça nova com recursos aprimorados.
E que venha o futuro com o passado renovado!
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Conheça o Retrofit, processo de modernização mecânica ou eletrônica de equipamentos ultrapassados
Última atualização em 8 de setembro de 2022