Aumentar os investimentos em ciência e tecnologia é crucial para evoluir a produtividade da indústria brasileira, como aponta um estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Isso se aplica, principalmente, para que o Brasil se beneficie com as janelas de oportunidades da Indústria 4.0, que é caracterizada pelo avanço da automação e da digitalização.
Além disso, também para aproveitar as oportunidades que estão se abrindo com a economia de baixo carbono, por causa das extremas mudanças climáticas.
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Atualmente, o Brasil investe menos de 1% do PIB em inovação. Isto é, muito abaixo da média dos países que integram a Organização para a OCDE (Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que é de 2,68%.
Para Renato Fonseca, superintendente de Desenvolvimento Industrial da CNI, caso o Brasil queira crescer e se tornar competitivo no mercado global, é necessário que o país intensifique a política de inovação industrial.
Os avanços na indústria brasileira
Em termos de trabalhos e de resultados, destaca-se a aprovação da reforma da Previdência, que foi importante para permitir o ajuste fiscal.
Que por sua vez, influencia para que o país tenha uma taxa de juros baixa. Isso melhora o ambiente para atração de investimentos e aumento da produção.
Já na área trabalhista, tiveram avanços importantes, como a legislação de terceirização, que reduziu praticamente a zero a insegurança jurídica nesse tipo de contrato. Sobretudo, a reforma trabalhista trouxe modernidade.
Além disso, houve a redução da burocracia nas normas regulamentadoras de trabalho, segundo a Confederação.
Ainda mais, é importante também citar a questão da infraestrutura, na qual houve um avanço muito significativo no país nos últimos anos.
Já que houve aumento das concessões e das privatizações, além de novas legislações nas áreas de saneamento básico, de ferrovias, de cabotagem e na questão de energia elétrica, segundo a CNI.
Destaca-se, ainda, os avanços na questão da educação, como a nova lei do ensino médio.
Economia de baixo carbono na indústria
Para a CNI, a solidificação de uma economia de baixo carbono que seja dinâmica e próspera deve se basear em quatro pilares.
Sendo eles a precificação de carbono, transição energética, economia circular e conservação das florestas.
A princípio, as empresas enxergam potenciais oportunidades no engajamento em mudanças climáticas, favorecendo o auxílio à comunidade em caso de eventos extremos.
Da mesma forma, esse posicionamento proporciona às empresas uma melhor capacidade para a implementação de estratégias de adaptação aos impactos das mudanças climáticas na comunidade do entorno.
Além disso, cabe destacar ainda que ações desse tipo favorecem a obtenção/manutenção de licenças de operação, conferindo oportunidades competitivas às empresas.
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O Brasil ainda caminha devagar nesse quesito, isso porque o país investe menos de 1% do PIB em inovação, o que mostra uma fase inicial da digitalização industrial
Última atualização em 29 de novembro de 2022