UMA IRS destruirá 111.000 dispositivos Caixa de TV pirata apreendido durante operação no porto seco de Resende, no Rio de Janeiro. O procedimento, que acontecerá nesta quarta-feira (16), contempla o maior esmagamento desse tipo de aparelho desde o acordo firmado com a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) em 2016.
O equipamento irregular chegou ao local após desembarcar no Porto de Itaguaí, também no Rio de Janeiro, e está avaliado em R$ 14 milhões, segundo informações da agência. Por se tratar de aparelhos ilegais, todo o lote acabou sendo enquadrado por danos ao Tesourocuja pena é a perda da mercadoria.
Mais de 600 mil unidades irregulares de TV Box foram destruídas desde o início da parceria entre a Receita e a ABTA. A quantidade gerou aproximadamente 200 toneladas de resíduos recicláveis, com o plástico sendo transformado em matéria-prima e componentes eletrônicos tratados para reutilização de metais.
Dispositivos ilegais oferecem acesso a canais fechados e serviços de streaming a preços mais baixos.Fonte: Receita Federal/Divulgação
Há também outros tipos de ações desenvolvidas para evitar que os aparelhos voltem a ser usados ilegalmente após a apreensão. O Projeto Além do Horizontepor exemplo, converte caixas de IPTV piratas em computadores para escolas, após remover o software que desbloqueia canais e serviços de streamingreconfigurar o dispositivo como um miniPC.
Perdas causadas pela pirataria
Segundo estimativas da ABTA, a pirataria de TV por assinatura no Brasil causa prejuízos de R$ 15,5 bilhões por ano. Desse total de receita perdida, cerca de R$ 2 bilhões estão relacionados a impostos que os governos deixam de recolher.
Outra pesquisa realizada pela entidade aponta que 33 milhões de brasileiros consomem TV fechada utilizar um ou mais serviços que forneçam acesso a plataformas de forma irregular. O montante representa 27,2% dos internautas com 16 anos ou mais.
Última atualização em 3 de setembro de 2022