Quando o trabalho é bem feito, o resultado aparece! As novilhas Angus da Fazenda Santa Tereza deram um verdadeiro espetáculo de qualidade em Mato Grosso do Sul, com peso e precocidade de deixar qualquer um boquiaberto. Assista ao vídeo abaixo e veja de perto essa história de sucesso no campo!
O gado mereceu destaque no Giro pelo Brasil desta terça-feira, 29 de abril. O tradicional quadro do Giro do Boi segue mostrando como a pecuária brasileira está cada vez mais afinada na produção de bovinos de alta qualidade, voltados para um mercado cada vez mais exigente.
Fazenda Santa Tereza impressiona com novilhada Angus de peso
Este exemplo de produção de primeira veio do pecuarista Anacleto Sacchi, da Fazenda Santa Tereza, localizada no município de Nova Andradina (MS). A propriedade mostrou que manejo correto e genética de ponta fazem toda a diferença no peso e precocidade dos animais.
Quem trouxe essa história boa pra gente foi Alexandre Scaff Raffi, gerente da unidade da Friboi de Campo Grande (MS). Alexandre ressaltou o padrão impressionante das novilhas, que chamaram a atenção pela idade jovem e pela excelente terminação.
Peso de responsa e carne de qualidade no gancho
O abate foi de um lote de 188 novilhas Angus, todas abatidas dentro do Protocolo 1953, garantindo padrão de qualidade elevado. O resultado? Um peso médio por carcaça de 286 quilos (19 arrobas), tudo isso com animais “zero dentes”, o que comprova a eficiência produtiva da Fazenda Santa Tereza.
O que é o Protocolo 1953?
O Protocolo 1953, lançado em 2018, garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País. Ele privilegia aqueles que trabalham para obter animais que asseguram carne macia, saborosa e suculenta. Um dos critérios para a certificação é que o animal deve ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas.
Dentro deste protocolo, valoriza-se não apenas a genética, mas também a alimentação adequada, fundamental para o acabamento do gado e a qualidade da carne. Portanto, o sucesso nesse contexto depende de uma série de fatores interligados.
Cruzamento industrial de valor agregado ao pecuarista
O programa de cruzamento industrial abre portas para a valorização não só de animais cruzados com Angus, mas também de raças como Hereford, Charolês e Blonde D’Aquitaine. A iniciativa visa proporcionar uma carne de qualidade superior, alinhada às exigências do mercado.
Entretanto, a genética sozinha não é suficiente. A nutrição é igualmente crucial para formar um animal bem desenvolvido. O manejo nutricional deve estar focado no suprimento de nutrientes essenciais que favorecem o ganho de peso e o acabamento de gordura desejado.
Bovinos machos, só castrado mesmo
Os machos para serem classificados no programa devem ser castrados e ter no máximo dois dentes incisivos. Além disso, as novilhas precisam ter até quatro dentes. Esses critérios asseguram que somente os melhores exemplares sejam utilizados para a produção de carne de ponta.
A maturidade dos animais e o acabamento são fatores que impactam diretamente na classificação e valorização deles no mercado. Além disso, o manejo correto é essencial para garantir um padrão elevado nas áreas de produção de carnes.
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Futuras Perspectivas
O futuro da pecuária de corte no Brasil se mostra promissor, com inovações constantes e um mercado cada vez mais exigente. Iniciativas como o Protocolo 1953 não apenas elevam o padrão de qualidade, mas também promovem uma valorização significativa para o pecuarista. Assim, o investimento em genética e manejo adequado se torna imperativo para atender a estas exigências.
À medida que o setor avança, a busca por práticas que garantam a sustentabilidade e a qualidade dos produtos será fundamental para manter o Brasil como uma potência na produção de carnes. Assim, todos os elos da cadeia devem estar alinhados, desde a criação do gado até a entrega ao consumidor.
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Última atualização em 2 de maio de 2025
