Carne suína do Paraná ganha espaço no Chile com avanço no reconhecimento sanitário e potencial de vendas ampliadas.

Carne suína do Paraná ganha espaço no Chile com avanço no reconhecimento sanitário e potencial de vendas ampliadas.

ABPA projeta aumento nas vendas de carne suína ao Chile com reconhecimento sanitário do Paraná

A recente decisão do Chile de reconhecer o Paraná como uma Área Livre de Aftosa sem Vacinação trouxe novas expectativas para o setor de carnes do Brasil, especialmente para a carne suína. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou essa notícia, destacando a importância desse reconhecimento para a expansão das exportações. A atualização foi divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (MAPA), sinalizando um avanço significativo nas relações comerciais entre os dois países.

Reconhecimento Sanitário e Seus Efeitos

O reconhecimento do Paraná como uma área livre de aftosa é uma conquista que deve facilitar a entrada da carne suína brasileira no mercado chileno. Até agora, somente o estado de Santa Catarina tinha essa autorização, o que limitava a competitividade e a participação do Paraná neste mercado. O novo status sanitário não só abre as portas para novos negócios, mas também fortalece a posição do Brasil como um dos principais exportadores de carne suína na América Latina.

Ricardo Santin, presidente da ABPA, destacou a importância desse reconhecimento, que vem após esforços conjuntos do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e secretários estaduais. Essa conquista não é apenas uma vitória para o Paraná, mas para toda a cadeia produtiva da proteína animal no Brasil, que busca expandir suas operações e aumentar a presença em mercados internacionais.

O Mercado Chileno para a Carne Suína Brasileira

O Chile é um dos principais destinos das exportações de carne suína do Brasil, caracterizando-se como o quarto maior mercado para esse produto. Em números, o país importou 55,9 mil toneladas de carne suína apenas no primeiro semestre deste ano, resultando em receita de US$ 140 milhões. Esse crescimento representa um aumento de 11,1% em volume e 30% em receita em comparação ao ano anterior.

A crescente demanda do mercado chileno reflete não apenas o aumento no consumo interno, mas também uma preferencia pela carne suína brasileira, que é reconhecida pela sua qualidade. Esse cenário favorável posiciona o Brasil em um ponto estratégico, especialmente com o recente reconhecimento do Paraná, possibilitando que mais estados integrem essa cadeia produtiva.

Estratégias para Impulsionar as Exportações

Com o reconhecimento do Paraná, a ABPA está implementando uma série de estratégias voltadas para o aumento das exportações de carne suína. A primeira fase inclui intensificar as campanhas de marketing e promoção no Chile, destacando a qualidade e a segurança alimentar da carne suína brasileira. Além disso, busca-se estabelecer parcerias com distribuidores e varejistas locais para garantir a visibilidade do produto nas prateleiras chilenas.

Outras estratégias incluem a participação em feiras e eventos do setor, onde o Brasil pode mostrar os seus produtos e construir relacionamentos com potenciais clientes. Essas ações são essenciais para criar uma imagem sólida da carne suína brasileira, aproveitando o reconhecimento sanitário para aumentar a confiança dos consumidores e distribuidores chilenos.

Desafios a Serem Superados

Embora o reconhecimento do Paraná como Área Livre de Aftosa seja um grande passo, ainda existem desafios a serem superados para maximizar as exportações de carne suína. O primeiro deles é manter a sanidade dos rebanhos e garantir que os altos padrões de segurança alimentar sejam sempre cumpridos. Qualquer falha nesse aspecto pode resultar em sanções por parte do mercado chileno, prejudicando as exportações.

Outro desafio é a concorrência com produtores de outros países que também buscam acesso ao mercado chileno. Para se destacar, o Brasil deve continuar investindo em qualidade e inovação, além de ouvir as demandas do mercado chileno e adaptar suas produções a essas necessidades.

Perspectivas Futuras para o Setor

As perspectivas para o setor de carne suína no Brasil, especialmente no que diz respeito ao comércio com o Chile, são promissoras. Com a abertura de novos mercados e o aumento da demanda global por carnes de qualidade, o Brasil está bem posicionado para se tornar um líder no fornecimento de carne suína.

Analistas do setor projetam que, com os novos acordos e reconhecimentos, as exportações brasileiras de carne suína poderão alcançar recordes históricos nos próximos anos. O foco na diversificação de mercados e na melhoria contínua da qualidade dos produtos será crucial para sustentar esse crescimento.

Considerações Finais e Impacto no Agronegócio

O reconhecimento do Paraná como área livre de aftosa sem vacinação é um marco importante para o agronegócio brasileiro. Essa conquista, além de estimular as exportações de carne suína, tem o potencial de impactar positivamente toda a cadeia produtiva, envolvendo desde os produtores até os distribuidores e consumidores finais.

À medida que o Brasil se destaca no cenário internacional, reforçando sua imagem como um fornecedor confiável de proteínas, o crescimento do setor não só beneficia os envolvidos diretamente na produção, mas também contribui para a economia nacional de forma ampla. O avanço contínuo da tecnologia de produção e a manutenção de altos padrões de qualidade serão fundamentais para que o país continue a conquistar novos mercados e a expandir sua presença no exterior.





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Última atualização em 26 de julho de 2025

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