Economia Circular: Embalagens Recicláveis e a Maior Recicladora

Danone Brasil quer tornar seu
portfólio totalmente reciclável

Recentemente, a empresa Danone Brasil divulgou novas ações para acelerar a transição para uma economia mais
circular. A princípio, a empresa visa tornar seu portfólio 100% reciclável no país até 2030.

Diante disso, Scheilla Montanari, Gerente de Sustentabilidade da Danone Brasil destaca que a empresa tornou
suas garrafas de iogurte 100% recuperáveis; assim como possui 80% do portfólio reciclado no Brasil.

Enquanto isso, a Diretora de Pesquisa e Inovação da Danone Brasil, ressalta: “Definir essas prioridades traz
ainda mais transparência às nossas metas e foca onde podemos gerar mais valor. Tudo de Bom, Tudo de Bem” e em
nosso compromisso como Empresa B”.

Outra iniciativa apresentada pela companhia foca na redução da metade do uso de embalagens virgens de origem
fóssil até 2040, e com redução de 30% até 2030. Com isso, também liderar o desenvolvimento de coletas
efetivas, para recuperar o máximo possível de embalagens.

Sendo assim, para atingir as metas de circularidade, a empresa atua nas frentes de design de embalagens,
recuperação de materiais recicláveis e doação de alimentos. Além disso, outro projeto de destaque está sendo
desenvolvido em parceria com a Yattó, startup especializada em soluções de reciclagem de materiais
complexos.

Sobre isso, Montanari detalha: “Para avançar no compromisso de utilizar matérias-primas mais sustentáveis,
estamos trabalhando juntos no desenvolvimento da cadeia do poliestireno (também conhecido como PS), um
plástico flexível comumente utilizado hoje em bandejas de iogurtes por todo o mercado. O projeto já foi
responsável por recuperar 30 toneladas de PS só em 2023 e se mostrou escalável, impactando mais de 14
cidades em 4 Estados do Brasil”.

Nesse sentido, a Danone também apoia os projetos exclusivos com catadores e catadoras de material reciclável.
Tudo isso, ao lado do movimento Pimp My Carroça, para promover melhores condições de trabalho desse elo
fundamental da cadeia.

Polímero inovador para embalagens

A companhia British Snack Co., juntamente com a Evopak, está desenvolvendo e utilizando uma nova tecnologia de
polímeros que entrega uma embalagem de batatas fritas completamente reciclável.

A embalagem, além de ser a primeira a embalagem de batatas fritas a ser totalmente reciclável do mundo, também
usa um polímero inovador. O Hydropol, um plástico de alto desempenho, se assemelha a base usada em pastilhas
para máquinas de lavar louça, invólucros de comprimidos ingeríveis e pontos solúveis.

Ainda, o polímero não apresenta toxicidade, e se mostra seguro para o ambiente marinho, de modo que consegue
ser revestido por extrusão e laminado com papel. Tudo isso para aumentar a resistência e propriedades de
barreira contra oxigênio, óleo e gordura. Assim como também possui uma camada fina de alumínio depositado no
vácuo que ajuda a manter a batata fresca, sem comprometer a reciclabilidade.

Do mesmo modo, o polímero além de poder passar por reciclagem, também tem compatibilidade para compostagem e
digestão anaeróbica, sendo transformado em energia limpa.

Nesse sentido, as embalagens possuem certificação como recicláveis e contam com o logotipo verde da
reciclagem. Isso significa que estão inclusos na reciclagem de outros materiais, como o papel.

Maior recicladora de plástico PET

A Packem S.A anunciou a inauguração da primeira unidade da Packem Ween no Brasil, se consagrando como a maior
recicladora de plástico PET do Brasil. Para isso, ela conta com uma instalação em uma área de 35 mil m² na
Cidade Industrial de Curitiba e com 9.000 m² de área construída.

Além disso, a recicladora está dividida em três grandes galpões. Com isso, a nova fábrica tem capacidade para
reciclar o equivalente a 1,2 bilhão de garrafas pet ou 15 milhões de unidades de big bags por ano.

A princípio, a Packem Ween quer produzir flakes, isto é, flocos de material PET, lavado, picado e moído. Além
de ser a matéria prima usada na produção dos big bags sustentáveis da Packem.

Já na segunda fase, a unidade vai produzir pellets, grãos de material PET/PCR descontaminado e processado para
uso em produções de embalagens food grade. Tudo isso para também conseguir atender a indústria alimentícia
brasileira. Ao todo, a empresa investirá R$75 milhões nas duas fases do projeto.

Em relação a esta ação, o CEO da Packem, Eduardo Santos Neto, destaca: “Essa nova unidade de negócios faz parte
do planejamento da empresa desde o início do processo de desenvolvimento e produção de big bags sustentáveis.
Pois ela completa o nosso projeto de economia circular. Não queremos usar material virgem para a produção dos
nossos big bags, pois temos tecnologia para isso e, agora, uma fábrica com alta capacidade de produção de PET
100% reciclado”.

A empresa Packem desenvolveu um big bag feito inteiramente de PET/PCR, um plástico reciclado, como alternativa
ao polipropileno. Essa mudança mantém a qualidade e resistência do produto, além de ser totalmente
reciclável.

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