Conforme aponta o levantamento da Sedec RS (Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul), 85% das indústrias e empresas afetadas pela catástrofe climática no RS não possuem seguro contra perdas ou danos. Para essa estimativa, o Gabinete de Apoio ao Empreendedor da Sedec elaborou um formulário sobre danos, que teve 15,2 mil empresas respondendo durante o mês de maio.
No momento, aproximadamente 5.600 empresas permanecem inoperantes. Estes números servem para quantificar as perdas, bem como ajudar no desenvolvimento de um plano de ação para apoiar os negócios afetados.
Entre os portes mais atingidos, aparecem os pequenos negócios. Nesse sentido, 36,5% dos CNPJs afetados são microempresas. Enquanto, 26% MEI (Microempreendedores individuais) e 23% de empresas de pequeno porte.
Diante disso, Ernani Polo, secretário de Desenvolvimento Econômico do RS, ressalta: “Precisamos do maior número possível de participantes para ter um melhor entendimento das perdas, o que vai ajudar na formatação de linhas de crédito adequadas para o perfil de cada empresa”.
Em relação aos desafios enfrentados pela empresa, a pesquisa aponta que uma das maiores dificuldades para os setores de comércio, indústria e serviços trata-se dos bloqueios de vias. Isso porque elas impedem o escoamento e captação de produtos. Já no setor agro, os principais desafios são as perdas na produção, assim como os danos à infraestrutura.
Com isso, metade das empresas da indústria indica que o escoamento de produtos encontra-se em uma situação grave. Enquanto isso, 56% do setor de serviços indica que os acessos danificados mostram-se como o principal impacto.
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A Situação Atual das Empresas no RS
A situação no Rio Grande do Sul é bastante alarmante. Justamente por conta das catástrofes climáticas, 85% das empresas impactadas não possuem seguro contra perdas ou danos. Isso inclui uma grande quantidade de pequenos negócios, que muitas vezes não têm recursos suficientes para arcar com tais custos.
Imagine você, dono de uma pequena mercearia, tentando recuperar o estoque perdido em uma enchente sem nenhuma ajuda financeira. É quase impossível, não é mesmo? Por isso, compreender a real extensão dos danos e buscar soluções é essencial para a sobrevivência dessas empresas.
A Importância do Seguro Empresarial
É evidente que a falta de seguro empresarial se torna um problema quando olhamos para esses números. Afinal, o seguro pode cobrir desde danos materiais até a interrupção de atividades, proporcionando uma segurança que vai além do mero aspecto financeiro.
Se pensarmos bem, nenhum de nós gosta de pensar no pior cenário, mas estar preparado é fundamental. Ter um seguro pode ser comparado a um guarda-chuva em um dia ensolarado – você pode não usá-lo agora, mas certamente será grato quando a tempestade chegar.
Pequenos Negócios: Os Mais Atingidos
Os pequenos negócios são os mais vulneráveis quando se trata de catástrofes climáticas. Eles representam 36,5% dos CNPJs afetados no RS. Isso é uma porcentagem muito alta quando consideramos o impacto que a inatividade pode ter sobre esses empreendimentos.
Empresas como microempreendedores individuais (MEI) e microempresas são extremamente sensíveis a qualquer interrupção no fluxo de caixa. Um pequeno contratempo pode ser o suficiente para levar a um fechamento definitivo. É o caso de um pequeno restaurante que perde seus clientes por dias devido ao bloqueio de vias e inundações.
Ernani Polo e o Chamado à Ação
Diante desse cenário, Ernani Polo, secretário de Desenvolvimento Econômico do RS, faz um apelo para que todas as empresas afetadas participem dos levantamentos de danos. Segundo ele, apenas com uma visão clara da extensão das perdas é que será possível desenhar políticas de suporte eficiente.
Você pode pensar nisso como um diagnóstico médico. Sem entender o que realmente está acontecendo, como seria possível encontrar a cura certa? Assim, é crucial que todas as informações sejam coletadas para que o remédio, no caso, as linhas de crédito e outros apoios, sejam eficazes.
Os Desafios Infraestruturais do Setor Agro
No setor agropecuário, os desafios são ainda mais complexos. As perdas na produção não são algo que se pode recuperar de um dia para o outro. Imaginar toda uma safra perdida é como perder um ano inteiro de trabalho, sem contar os danos à infraestrutura.
Os agronegócios enfrentam problemas que vão desde a erosão do solo até a destruição de maquinários essenciais. Isso, efetivamente, paralisa a produção e afeta toda a cadeia de distribuição. Pense em como seria complicado se não pudéssemos levar os alimentos da fazenda à mesa.
A Gravidade da Situação no Setor de Indústria
Quando observamos o setor industrial, a situação não melhora. Metade das empresas indica que o escoamento de produtos está seriamente comprometido. Isso significa que mesmo as empresas que ainda estão em operação enfrentam dificuldades gigantescas para entregar suas mercadorias.
Imagine um fabricante de calçados, que já conseguiu reestabelecer parte da produção, mas não consegue escoar sua mercadoria devido a estradas bloqueadas ou danificadas. O impacto no balanço financeiro e na relação com os clientes é imediato e devastador.
Impactos no Setor de Serviços
Os serviços também não escapam dos efeitos das catástrofes climáticas. Segundo a pesquisa, 56% do setor de serviços relata que os danos nas vias de acesso são o principal problema. Isso afeta desde empresas de logística até pequenos prestadores de serviços locais.
Pense em um técnico de manutenção que não consegue chegar ao local do serviço porque as ruas estão intransitáveis. Essa situação não só afeta o prestador de serviços, mas também o cliente que precisa do atendimento. A engrenagem se paralisa, afetando toda a cadeia produtiva.
Possíveis Soluções e Políticas de Apoio
Frente a esse cenário desafiador, é necessário pensar em soluções. Algumas medidas poderiam incluir a criação de linhas de crédito específicas para essas situações de emergência, além de políticas de incentivo para que as empresas adquiram seguros contra catástrofes naturais.
Outra medida interessante seria investir em infraestrutura resiliente. Isso significa construir estradas e pontes que possam resistir melhor às intempéries. Afinal, um bom planejamento hoje pode prevenir grandes catástrofes amanhã.
Por Que Investir em Resiliência é Importante?
Às vezes, pode parecer que estamos jogando dinheiro fora ao investir em infraestrutura resiliente. Afinal, por que gastar agora se não temos certeza de que uma catástrofe será iminente? Mas pense nisso como uma economia a longo prazo – prevenir é muito mais barato do que remediar.
Além disso, um plano de resiliência bem feito garante que, quando uma crise realmente ocorrer, os impactos sejam minimizados. É a diferença entre uma pausa breve, que se recupera rapidamente, e uma paralisação prolongada, com consequências devastadoras.
O Papel da Comunidade e da Cooperação
A solução para esses desafios não recai apenas sobre o governo ou as empresas. A sociedade como um todo pode ajudar. Desde iniciativas de vizinhos ajudando uns aos outros até grandes campanhas de arrecadação, cada pequeno gesto conta.
No fim das contas, enfrentar uma catástrofe climática é um desafio coletivo. É como remar um barco: se todos remarmos juntos e na mesma direção, a travessia, embora difícil, torna-se possível.
Conclusão
A situação das empresas no Rio Grande do Sul em relação às catástrofes climáticas é séria, mas não desanimadora. Há caminhos para a recuperação e a resiliência. Começa com a conscientização, passa pelo planejamento e culmina na ação coletiva.
Todos nós, seja como empresários, consumidores ou cidadãos, temos um papel a desempenhar. E, com esforço e cooperação, podemos superar qualquer tempestade. Afinal, após a chuva, sempre vem o arco-íris.
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Última atualização em 10 de agosto de 2024