Grupo que roubava iPhones em Brasília arrecadou aproximadamente R$ 22 milhões

Operação Direcionada Contra Quadrilha da Revenda de iPhones Roubados e Furtados

Uma fracção organizada do crime que conseguiu acumular aproximadamente R$ 22 milhões através do comércio secundário de iPhones roubados e furtados foi o foco de uma operação intensiva iniciada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nesta última quarta-feira, 29. Estabelecida em Brasília e atuando em áreas adjacentes e até em Unaí, uma cidade no estado de Minas Gerais, a organização criminosa acumulou uma fortuna enorme com suas atividades ilícitas.

Início das Investigações

De acordo com informações fornecidas pela PCDF, o principio desta investigação foi acionado após o furto de um iPhone em uma loja de Brazlândia (DF) em janeiro deste ano em curso. Através de monitoramento minucioso do dispositivo móvel e de quebras de sigilo judicialmente sancionada, as autoridades foram capazes de rastrear diligentemente as atividades dos criminosos. Descobriu-se então que a quadrilha estava operando há mais de um ano.

O Modus Operandi da Quadrilha

Fornecido com oito integrantes, o grupo participava ativamente no furto, receptação e comercio-ilícito destes equipamentos eletrônicos. A equipe da lei estabeleceu que a quadrilha tinha predileção por celulares de alto custo, e em particular os produtos da Apple. Estes iPhones poderiam ser revendidos diretamente aos consumidores ou passados para lojas especializadas.

As revendas dos iPhones aconteciam em lojas situadas na conhecida Feira dos Importados de Brasília, localizada precisamente no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) na capital do país. A investigação também revelou uma conexão com uma loja de celulares localizada em Unaí que também estava envolvida na venda destes dispositivos roubados.

Resultados da Operação Dom Quixote e a apreensão de celulares

No decorrer da ação operacional batizada de Dom Quixote, que foi executada pela 18ª Delegacia de Polícia de Brazlândia, se realizaram oito mandatos de busca em domicílios e lojas pertencentes aos membros desta organização criminosa que trabalhavam na revenda dos telefones roubados. As buscas foram realizadas em Brasília, Taquatinga, Ceilândia, Sol Nascente, Samambaia e Unaí.

O procedimento, que contou com a participação da Divisão de Operações Especiais (DOE/PCDF) e da Polícia Civil do Estado de Goiás, culminou na ressaca de 45 celulares. A prova fotográfica fornecida pela investigação mostra uma variedade de modelos diferentes de iPhone, além de aparelhos da Motorola, Xiaomi e Samsung.

Antecedentes Criminais

De acordo com a PCDF, três dos indivíduos da atividade criminal já possuíam registros prévios por suas atividades em furtos e receptação qualificada.

Última atualização em 15 de dezembro de 2023

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