O “efeito gelatina”, detectado em algumas unidades do iPad Mini 6 lançado em setembro do ano passado, pode resultar em problemas para a Apple. Conforme relatado pelo 9to5Mac Nesta quinta-feira (10), o comportamento inesperado da tela do tablet motivou a abertura de um processo contra a Apple nos Estados Unidos.
Na ação coletiva movida pelo morador do Colorado Christopher Bryan, a gigante de Cupertino é acusada de esconder o defeito, pois continua vendendo o gadget normalmente sem nenhum aviso sobre o problema. O efeito em questão surge ao girar o iPad para visualização em modo retrato.
Como resultado, metade da tela é atualizada a uma taxa mais lenta que a outra, criando um efeito de cintilação (daí o nome curioso). Segundo Bryan, tal comportamento faz com que os conteúdos sejam exibidos de forma distorcida e desfocada, deixando textos e imagens escurecidos a ponto de tábua tornar-se “inutilizável”.
Lançado no ano passado, o novo iPad mini custa a partir de R$ 6.199.Fonte: Apple/Divulgação
A reclamante também alega que a efeito geléia do iPad geração causa “náuseas, náuseas, vômitos e enxaquecas” em algumas pessoas. Ele também diz que o Maçã reconheceu publicamente a falha, mas recusou-se a corrigi-la.
“Comportamento Normal”
Acusada de violar a lei de concorrência da Califórnia e outras legislações, a fabricante chegou a dizer no ano passado que o efeito gelatina não é um defeito, consistindo em “comportamento normal” do telas de LCD. Dessa forma, ela não seria obrigada a fazer nenhum tipo de reparo.
No entanto, a ação contesta essa alegação, dizendo que outros aparelhos com display LCD não sofrem tanto com esse efeito, ao contrário do que acontece com o iPad Mini. Insatisfeito com as explicações da marca, o autor pede compensação financeira para todos que compraram a nova versão do tablet. A empresa ainda não se posicionou sobre o caso.
Última atualização em 9 de setembro de 2022