A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), realizou em 28 de agosto de 2025, na Cidade do México, a segunda edição do Road Show Internacional “No Borders for Food: Parcerias para Segurança Alimentar”. O encontro ocorreu durante a missão presidencial brasileira à capital mexicana e colocou no centro da agenda as normas da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA/WOAH) como base para decisões sanitárias e para um comércio mais previsível. Participaram autoridades dos dois países, representantes de ministérios, diplomatas e entidades empresariais. Entre os temas, ganharam espaço regionalização, proporcionalidade e cooperação regulatória, com foco em facilitar fluxos de carne de frango, carne suína, ovos e material genético avícola. A movimentação reforça a posição do México como parceiro relevante para a proteína animal do Brasil e busca abrir novas frentes para 2025.
Brasil promove seminário no México sobre segurança alimentar e comércio de proteína animal.
O seminário “México-Brasil: Proteína Animal – Decisiones Basadas en la OMSA para Seguridad Alimentaria” reuniu, na Cidade do México, representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da ApexBrasil e da Embaixada do Brasil no México, além da Secretaría de Agricultura y Desarrollo Rural (SADER) e de associações mexicanas de importadores e processadores. A proposta foi objetiva: alinhar requisitos sanitários, trocar dados técnicos e incentivar decisões amparadas em evidências científicas, reduzindo incertezas comerciais e fortalecendo o diálogo institucional permanente.
A agenda integrou a missão presidencial brasileira, elevando o peso político das discussões e criando janela para anúncios técnicos entre autoridades e setor privado. A ABPA e a ApexBrasil conduziram painéis sobre certificações, fluxos de inspeção, rastreabilidade e mecanismos que evitem interrupções amplas de comércio. A mensagem central foi de previsibilidade: regras claras, comunicação ágil entre os órgãos oficiais e decisões proporcionais ao risco identificado, em linha com as diretrizes da OMSA. O formato priorizou apresentações curtas e espaço para perguntas de importadores, com foco prático e voltado ao dia a dia das operações.
O que esteve em pauta no seminário
Os debates giraram em torno de quatro eixos: atualização dos referenciais da OMSA, harmonização de certificados sanitários, gestão de riscos por produto e por origem, e rotinas para manter o comércio mesmo diante de eventos sanitários localizados. Técnicos apresentaram parâmetros usualmente analisados em processos de equivalência, como perfil de vigilância, inspeção ante e post mortem, autocontrole nas plantas, verificações oficiais e contingência. O objetivo foi mostrar como cada etapa se conecta à avaliação de risco e à liberação do produto.
Também houve atenção a prazos e previsibilidade. Importadores destacaram a relevância de calendários claros para auditorias e de guias para emissão de certificados. Exportadores, por sua vez, pediram padronização de exigências e canais diretos para sanar dúvidas técnicas durante o preenchimento de documentos. A organização indicou que o intercâmbio de informações tende a agilizar análises, reduzir retrabalho e facilitar o planejamento de compras e embarques ao longo do segundo semestre de 2025.
Participação de autoridades e do setor privado
A presença de representantes do MAPA e do MDIC, ao lado da ApexBrasil e da Embaixada do Brasil, deu respaldo institucional às discussões. Do lado mexicano, a SADER e entidades de importadores e processadores levaram demandas operacionais e pontos de atenção para as compras de proteína animal. A composição buscou cobrir toda a cadeia: do órgão regulador ao comprador final, passando por missões diplomáticas e por quem promove o relacionamento bilateral no comércio exterior.
Associações de frigoríficos, distribuidores e redes de alimentos contribuíram com experiências sobre logística, validade documental, exigências de rotulagem e condições de transporte refrigerado. Embora o encontro fosse de caráter técnico, os relatos trouxeram situações práticas que afetam cronogramas de importação. Entre os pedidos mais citados estavam previsibilidade de auditorias, estabilidade de formulários de certificados e protocolos de comunicação para eventuais ajustes durante a análise de cargas.
Peso do mercado mexicano para a proteína animal brasileira
O México aparece entre os principais destinos da carne de frango brasileira. Em 2024, foi o 9º maior mercado, com 191,4 mil toneladas embarcadas e receita de US$ 403,2 milhões, segundo dados setoriais apresentados pela ABPA. O desempenho confirma a relevância do país no portfólio exportador do Brasil e ajuda a entender por que a pauta sanitária foi tratada como prioritária nos encontros desta semana. O foco é preservar a continuidade dos fluxos e ampliar a previsibilidade para contratos recorrentes.
Além da carne de frango, o seminário abordou a expectativa de crescimento nas vendas de carne suína, ovos e material genético avícola. Nesses segmentos, o diálogo técnico tende a facilitar autorizações, renovação de habilitações e ajustes finos de certificados. A avaliação de risco por produto e por origem foi apontada como caminho para calibrar exigências sem interrupções desnecessárias. A mensagem foi a de que há espaço para avançar com base em critérios claros, reconhecidos internacionalmente e comunicados de forma transparente à indústria e aos compradores.
OMSA: normas e previsibilidade para o comércio
As diretrizes da OMSA orientam políticas sanitárias no comércio de produtos de origem animal. O seminário destacou que a adesão a esses referenciais reduz margem para decisões ad hoc e dá aos agentes uma base comum para avaliar riscos, delimitar áreas afetadas e estabelecer medidas proporcionais. Quando aplicado de forma consistente, o arcabouço ajuda a preservar os fluxos comerciais mesmo diante de incidentes sanitários localizados, evitando proibições amplas e prolongadas sem justificativa técnica específica.
Na prática, os participantes discutiram como padrões internacionais se refletem em certificados, auditorias e controles internos de frigoríficos. Entraram no radar temas como rastreabilidade por lote, requisitos de bem-estar no manejo pré-abate, segregação de linhas e verificação de pontos críticos. Ao fim, a ênfase recaiu sobre a importância de comunicação rápida entre as autoridades dos dois países, especialmente para atualização de listas de plantas habilitadas e esclarecimento de dúvidas durante a análise de documentação.
Regionalização e proporcionalidade: conceitos em discussão
Regionalização consiste em delimitar geograficamente a ocorrência de um problema sanitário, permitindo que áreas não afetadas mantenham o comércio. Proporcionalidade é a adequação da medida à magnitude do risco. No encontro, esses dois princípios foram apresentados como ferramentas para garantir fluxo contínuo de produtos de regiões comprovadamente livres de enfermidades, enquanto se reforçam ações pontuais onde for necessário. A ideia é evitar bloqueios generalizados quando há elementos técnicos para segmentar o risco.
A abordagem tem impacto direto em contratos e planejamento de produção. Ao preservar saídas de áreas não afetadas, compradores ganham segurança para manter volumes e prazos. Exportadores, por sua vez, conseguem ajustar rotas e origens sem paralisar operações. Técnicos lembraram que a robustez de sistemas de vigilância, a transparência de notificações e a capacidade de rastrear lotes sustentam a aplicação desses conceitos, beneficiando ambos os lados do comércio.
Certificados, inspeção e rotinas de controle: o que muda no dia a dia
O seminário detalhou etapas do processo de certificação sanitária e de inspeção oficial. Do lado brasileiro, unidades sob Serviço de Inspeção Federal operam com programas de autocontrole verificados pela autoridade competente, além de rotinas de rastreabilidade e controles de temperatura. Do lado do importador, a atenção se concentra em consistência documental, integridade de lacres e conformidade com requisitos específicos de cada certificado. A harmonização de campos e descrições ajuda a reduzir divergências e reprocessamentos na chegada das cargas.
A expectativa é que a troca de informações durante o Road Show gere manuais e orientações operacionais mais claros para exportadores e compradores. Nos relatos, agentes destacaram a importância de canais para dirimir dúvidas antes do embarque, além da atualização tempestiva de listas de estabelecimentos aptos. Com comunicação mais direta entre técnicos oficiais, tendem a cair recusas por incongruências formais e a aumentar a previsibilidade de prazos de desembaraço.
- Conferir com antecedência a versão vigente do certificado sanitário aplicável ao produto.
- Validar a habilitação do estabelecimento exportador e o escopo autorizado.
- Organizar dossiê com laudos, registros de temperatura e rastreabilidade do lote.
- Checar regras de rotulagem, idiomas e requisitos de datação.
- Estabelecer ponto de contato técnico para respostas rápidas entre as autoridades.
Road Show 2025: de Manila ao México e próximos destinos
Esta foi a segunda parada do Road Show 2025. A primeira ocorreu em Manila, nas Filipinas, em 8 de agosto de 2025, com presença do embaixador do Brasil no país, Gilberto Fonseca Guimarães de Moura, e da adida agrícola Virginia Carpi, além de técnicos do Department of Agriculture filipino e lideranças empresariais do setor de carnes. O evento inaugural registrou adesão expressiva e reforçou a comunicação sobre decisões sanitárias baseadas na OMSA como pilar para previsibilidade no comércio.
A ABPA informou que novas edições estão previstas para mercados considerados prioritários. A lista inclui China, União Europeia, África do Sul, Chile, Malásia, Peru, Canadá e Arábia Saudita. O formato busca reunir autoridades e compradores para construir consensos em torno de critérios reconhecidos internacionalmente, com foco em acesso e manutenção de mercados. A estratégia é percorrer capitais com alto potencial de compra e interesse em ajustar certificados e fluxos de comércio em 2025.
- 8 de agosto de 2025 – Manila (Filipinas): abertura do Road Show.
- 28 de agosto de 2025 – Cidade do México (México): segunda edição.
- Próximos destinos indicados: China, União Europeia, África do Sul, Chile, Malásia, Peru, Canadá e Arábia Saudita.
Sinais do setor e recados da ABPA
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, defendeu que o México é parceiro estratégico e que a presença do seminário no contexto da missão presidencial reforça compromisso com decisões amparadas em ciência, transparência e diálogo técnico. Segundo ele, a construção de pontes institucionais dá previsibilidade aos negócios e garante segurança alimentar para os dois lados. A fala resumiu a linha adotada no Road Show: explicar critérios, apontar caminhos práticos e aproximar técnicos públicos e privados com foco no comércio.
Empresas e importadores mexicanos receberam a sinalização de que o Brasil pretende ampliar canais de comunicação e dar celeridade a respostas a questionamentos documentais. A avaliação é que esse tipo de iniciativa reduz ruídos e reforça a credibilidade dos sistemas oficiais. Integrantes do setor lembraram que previsibilidade e tempos menores de análise impactam custos logísticos, planejamento de estoque e capacidade de atender picos de demanda com menor risco de ruptura.
Impactos esperados para compras e abastecimento no México
Para importadores e processadores mexicanos, a principal consequência de um acordo maior em torno de normas da OMSA é a redução de incertezas em contratos. Com regras claras, torna-se mais simples planejar volumes por trimestre, definir rotas e negociar prazos de entrega. Em paralelo, ajustes nos certificados e nos canais técnicos podem diminuir pedidos de complementação de documentos, liberar cargas mais rapidamente e mitigar custos extras de armazenagem em fronteiras e portos.
Do lado brasileiro, frigoríficos e produtores tendem a ganhar com a manutenção de fluxos mesmo diante de eventos pontuais, desde que a regionalização esteja bem comprovada e as medidas sejam proporcionais ao risco. A expectativa do setor é que produtos com protocolos sólidos de controle e rastreabilidade tenham maior facilidade de aprovação, preservando contratos e ampliando a previsibilidade de embarques. O seminário foi apresentado como um passo nesta direção, com ênfase em evidências técnicas e comunicação contínua.
Marcas setoriais e estratégia de promoção comercial
A etapa mexicana do Road Show foi promovida pelas marcas setoriais da ABPA: Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck, com apoio institucional do Governo Federal. Essas marcas funcionam como vitrines do setor, concentrando informações técnicas sobre produtos, padrões de qualidade, certificações e capacidade de oferta. Em agendas como a da Cidade do México, elas ajudam a consolidar a mensagem do país em materiais de referência e apresentações voltadas a compradores e autoridades.
A estratégia de promoção combina conteúdo técnico com ações de relacionamento. Em vez de campanhas publicitárias amplas, o foco recai sobre encontros com formadores de opinião do comércio exterior, entidades regulatórias e lideranças empresariais. O uso das marcas setoriais em eventos dedicados facilita a compreensão sobre os diferentes segmentos da cadeia, encurta o caminho para consultas específicas e abre espaço para rodadas de negócios baseadas em critérios sanitários previamente alinhados.
Como a missão presidencial amplia o alcance do diálogo técnico
Inserir o seminário na agenda da missão presidencial deu densidade política às tratativas técnicas. Além de reuniões entre ministérios, a presença de autoridades de alto nível costuma acelerar agendas, destravar pautas e criar condições para cronogramas mais ambiciosos de auditorias, visitas e trocas de informações. Para o setor privado, isso se traduz em maior visibilidade e em prioridade na resolução de pendências operacionais.
A diplomacia econômica tem efeito multiplicador quando encontra uma pauta técnica madura. Ao levar temas como regionalização e proporcionalidade ao centro da agenda, o Brasil e o México sinalizam que pretendem estruturar o comércio com base em critérios aceitos internacionalmente. O seminário em 28 de agosto de 2025 funcionou como vitrine desse alinhamento, consolidando compromissos e definindo próximos passos para equipes técnicas e para o mercado.
Perguntas frequentes sobre certificados e habilitações
Quais documentos costumam ser solicitados? Em geral, certificados sanitários oficiais, faturas, conhecimentos de embarque e comprovantes de rastreabilidade do lote. Como saber se uma planta está habilitada? A recomendação é consultar as listas atualizadas pelas autoridades competentes dos dois países e confirmar o escopo autorizado por produto. Essas verificações antecipadas evitam contratempos e ajudam a planejar compras com prazos mais realistas.
O que acontece em caso de dúvida sobre um campo do certificado? A boa prática é acionar o canal técnico indicado para dirimir questões antes do embarque. Se a dúvida surgir na chegada da carga, a orientação é registrar a ocorrência e encaminhar os documentos para análise pelas autoridades, assegurando rastreabilidade e histórico. O seminário reforçou que respostas rápidas e padronizadas reduzem custos e dão ritmo aos desembaraços, especialmente em períodos de demanda mais intensa.
- Verificar versões vigentes de modelos de certificados.
- Checar validade de laudos e prazos de emissão.
- Confirmar requisitos de idioma e de rotulagem.
- Guardar histórico de rastreabilidade e controles de temperatura.
Linha do tempo e marcos da agenda técnica
A rota do Road Show 2025 começou nas Filipinas, em 8 de agosto de 2025, com um fórum dedicado a decisões baseadas na OMSA e à cooperação regulatória. Pouco depois, em 28 de agosto de 2025, o ciclo chegou à Cidade do México, já sob a moldura da missão presidencial brasileira. As duas datas consolidam a estratégia de atacar gargalos técnicos em mercados de alta relevância, com encontros presenciais entre autoridades, importadores e representantes de associações setoriais.
Para os próximos meses, a orientação é acompanhar a agenda de visitas, auditorias e atualizações de certificados nos mercados sinalizados: China, União Europeia, África do Sul, Chile, Malásia, Peru, Canadá e Arábia Saudita. Esses movimentos costumam ser decisivos para ampliar escopos de habilitação, alinhar descrições de produtos e agilizar procedimentos de liberação. O calendário poderá incluir oficinas técnicas, videoconferências e mesas redondas específicas por produto.
Pontos de atenção para o mercado ao longo de 2025
Empresas que operam com proteína animal no comércio México–Brasil destacam três cuidados para o segundo semestre de 2025: manter equipes atualizadas sobre eventuais ajustes em certificados, revisar contratos com cláusulas que considerem a regionalização e programar estoques com margens para variações sazonais. A orientação também inclui monitorar comunicados oficiais sobre listas de estabelecimentos habilitados e prazos de análises laboratoriais exigidos para determinados produtos.
Para importadores, uma prática que se mostra útil é calendarizar pedidos de informação aos órgãos competentes e aos exportadores, evitando concentrar dúvidas perto das janelas de embarque. Já para exportadores, vale reforçar treinamentos internos sobre preenchimento de certificados e checagem cruzada de documentos de transporte. O seminário na Cidade do México foi apresentado como um ponto de partida para melhorar fluxos de informação e reduzir ruídos na cadeia, com reflexos diretos na previsibilidade de prazos e custos.
Como o diálogo técnico se traduz em operações mais eficientes
A experiência relatada por empresas indica que tempos de resposta padronizados e formulários estáveis têm efeito imediato sobre a eficiência operacional. Quando os certificados trazem campos claros e alinhados com os requisitos do país de destino, caem as chances de inconsistências e diminui a necessidade de retrabalho. Com isso, os ciclos entre pedido, produção, embarque e liberação tendem a encurtar, liberando capacidade logística e reduzindo custos de armazenagem em fronteiras e portos.
O seminário reforçou que a base técnica não é abstrata: ela aparece no dia a dia de quem confere um número de lacre, checa uma temperatura de transporte ou verifica uma data em etiqueta. Ao aproximar técnicos oficiais e equipes de comércio exterior, o Road Show pretende padronizar entendimentos e oferecer respostas rápidas para dúvidas específicas. É nessa linha que a agenda seguirá em 2025 nos demais mercados priorizados.
Repercussão entre associações e compradores locais
Entidades de importadores e processadores que acompanharam o encontro avaliaram positivamente o foco em previsibilidade e proporcionalidade. Para essas organizações, a clareza sobre prazos, escopos de habilitação e critérios de auditoria reduz riscos de ruptura e dá base para negociar contratos de médio prazo. O alinhamento técnico também facilita decisões de portfólio, com a inclusão de cortes e apresentações que atendam melhor à demanda local, sem surpresas na documentação.
Do lado brasileiro, representantes setoriais enxergam no México uma oportunidade de diversificação e de estabilidade de fluxos ao longo do ano. A leitura é que a aplicação consistente de regionalização e proporcionalidade, amparada em sistemas de vigilância e rastreabilidade, pode manter abertos canais comerciais mesmo diante de situações específicas. A agenda do Road Show, segundo os participantes, cria um ambiente de trabalho conjunto e contínuo para dar consequência a esse entendimento.
Encaminhamentos após o encontro na Cidade do México
Ao final da etapa mexicana, a organização indicou que seguirá trocando minutas técnicas e consolidando guias operacionais voltados a certificados e habilitações. A sinalização é de que haverá acompanhamento de questões levantadas por importadores e exportadores, com respostas estruturadas e prazos definidos. Para o setor privado, a orientação é manter o diálogo aberto, compartilhar dúvidas recorrentes e participar das próximas atividades do Road Show nas datas a serem anunciadas.
A ABPA e a ApexBrasil reforçaram que a proposta do “No Borders for Food: Parcerias para Segurança Alimentar” é ampliar o entendimento técnico e reduzir incertezas na prática. O seminário de 28 de agosto de 2025, na Cidade do México, cumpriu esse papel ao aproximar autoridades, associações e compradores. Os próximos meses deverão mostrar como os pontos discutidos se traduzem em ajustes de certificados, prazos e rotinas de verificação, com impacto direto sobre o comércio bilateral de proteína animal.
Última atualização em 3 de setembro de 2025