Galaxy Z Fold 3 e Z Flip 3: os novos dobráveis ​​da Samsung [hands-on]

A Samsung lançou a terceira geração de seus smartphones dobráveis: o Galaxy Z Fold 3 e o Galaxy Z Flip 3. Já sabemos a grande diferença entre eles: são duas linhas de design para preferências diferentes, e o Fold fechado tem uma experiência “mais parecida”. ” para um celular normal e aberto, tem uma tela gigante que parece um tablet; enquanto o Flip faz o contrário: aberto ele é um smartphone normal e quando fechado fica bem mais compacto para colocar no bolso e ver só o básico na tela externa.

Mas o que realmente queremos saber é: o que mudou nesta nova geração de dobráveis ​​da Samsung? Tive a oportunidade de passar pouquíssimo tempo com eles e trago aqui os principais destaques, mas já adianto que o Sammy ouviu o que todos estavam perguntando e trouxe novidades bem interessantes para os aparelhos. Tem câmera escondida embaixo da tela, S Pen, certificação de resistência à água, Z Flip com tela externa melhorada e cheia de cores diferentes… bom, acomode-se na cadeira para ver tudo isso e mais um pouco.

Ah, lembrando que hands-on não é resenha, né? É só aquela olhada inicial nos aparelhos, ok? Então aproveite para deixar suas primeiras impressões e suas dúvidas sobre os modelos nos comentários, pois quando tivermos acesso a eles por mais tempo, esclareceremos todos os detalhes na análise.

Começando pelo corpo, os dois aparelhos são mais compactos que seus antecessores. Perderam alguns milímetros de espessura e estão mais finos. O Galaxy Fold também perdeu peso, passando de duzentos e oitenta e dois para duzentos e setenta e um gramas.

Essa redução de espaço físico comprometeu a bateria do Z Fold3, que caiu de 4.500 para 4.400 mAh. O Flip permaneceu com 3.300 mAh.

galáxia z virar 3Novo Galaxy Z Flip 3.

Claro que isso não quer dizer que o Z Fold 3 agora seja um aparelho compacto, até porque essa nem é a proposta, mas os ajustes já o deixaram um pouco mais confortável na hora de manusear o aparelho. Você ainda pode ter um pouco de tendinite se mantê-lo na mão por muito tempo? De. Mas esse é o preço que você paga por ser um dos primeiros a adotar, não é? É mentira, o preço em dinheiro é bem mais alto e ainda não sei o que é, pois quando terminei esse vídeo a Samsung ainda não tinha divulgado os valores.

Passando para o aspecto da resistência, que é sempre uma pedra no sapato quando falamos em dobrar, a terceira geração do Galaxy Z agora é fabricada com uma nova liga de alumínio que promete ser 10% mais resistente e, segundo palavras da Samsung, esta armadura de alumínio que é usada no quadro e na dobradiça é o material mais forte já usado em um smartphone.

Além disso, ambos os modelos agora também vêm com Victus Gorilla Glass, que é 50% mais forte que o Gorilla Glass 6, para proteger a traseira. E para aumentar ainda mais essa proteção, a Samsung diz que aquela famigerada película protetora que todo mundo tentou arrancar do primeiro Z Fold, lembra? Portanto, agora é 80% mais durável. Claro que todos esses são os números apresentados pela empresa e precisamos de muito mais tempo com os aparelhos em mãos para dar uma opinião mais concreta.

Mas ainda falando em resistência, uma das coisas que todo mundo queria em um smartphone acima de R$ 10.000 está aí: resistência à água. Sim, o Galaxy Z Fold 3 e o Z Flip 3 são os primeiros dobráveis ​​do mundo a oferecer proteção contra água.

Aqui, a certificação é IPX8, ou seja, não foram testados contra a entrada de partículas sólidas, poeira e afins, que é o número que entraria ali no lugar do X. O 8 já indica o teste com líquido e é o certificação máxima, que indica proteção em profundidade de até 1,5 metro por 30 minutos.

Basicamente, fique longe da areia da praia, porque se ela entrar na dobradiça, pode estragar.

Outra coisa que muita gente sempre pedia era o suporte da S Pen. Aqui, apenas a tela interna do Galaxy Z Fold 3 funciona com a caneta, o Z Flip não. E é o que faz mais sentido até pelo tamanho da tela, né?

Mas tem um porém: a caneta é toda especial. Quem quiser usar tem que comprar o acessório a parte, já que não vem na caixa – nem ele nem o carregador, só pra constar – e também não tem onde prender no aparelho, então tem que use aqueles estojos especiais para não perder a caneta.

caneta galaxy z fold 3 sAS Pen é compatível com Z Fold 3.

São duas opções disponíveis: a S Pen Fold Edition, que não possui Bluetooth e é compatível apenas com o Z Fold 3, e também a S Pen Pro com Bluetooth, compatível com Galaxy Tab, Galaxy Book e tem uma chave ali no corpo da caneta que você aciona para trabalhar com o Z Fold 3.

Achei muito bacana esse acréscimo, porque eu particularmente gosto das possibilidades da S Pen, ainda mais se pensarmos que o Z Fold pode ser usado como tablet e permite fazer uma série de anotações, marcações, enfim. Ponto positivo.

As telas externas foram alvo de reclamações tanto no Z Fold quanto no Z Flip. Isso porque eles não eram muito funcionais e ofereciam uma experiência estranha. Agora, além de ganhar mais espaço útil, os displays também estão mais brilhantes e, no Fold, ele passa a ter a mesma taxa de atualização da tela maior, de 120 Hz. A experiência de ter a mesma tela inicial nos dois monitores também é um ponto positivo no Fold 3.

A ideia é que a fluidez e o espelhamento dos apps tornem o uso mais natural, mas apesar de ser bom, não sei se as mudanças farão com que as pessoas de fato usem mais a tela externa em sua rotina.

Galaxy Z Fold 3A tela externa do Z Fold 3 agora tem taxa de 120 Hz.

No caso do Z Flip, a mudança é bem nítida. A tela externa que era meio inútil agora é maior, passando de 1,1 para 1,9 polegadas, mas ainda é um Super AMOLED. Você pode adicionar até quatro comandos na tela e rolar para baixo para ver mais conteúdo. A animação da tela do Z Flip ainda pode combinar com a face do Galaxy Watch 4, que é o novo relógio que a Samsung também lança hoje, fortalecendo ainda mais o ecossistema da marca. Internamente, a tela do Z Flip passou de 60 para 120 Hz.

Confirmando os rumores, o Galaxy Z Fold 3 ainda tem um UDC, ou câmera sob a tela, ou câmera escondida sob a tela. O aparelho não é o primeiro do mercado a trazer esse recurso, mas ainda é interessante ver a adoção de tecnologias de ponta em celulares que custam um rim.

Para você entender como funciona, no local onde a câmera está alojada, ela possui um display com menor densidade de pixels que são preenchidos com o conteúdo que está sendo exibido. Durante a experiência do usuário, ainda é possível ver um pequeno quadrado, mas bem menos chamativo do que aquele “buraco” com espaço preto no display. A sensação de “tela cheia”, sem interrupções, ao visualizar algum conteúdo é muito boa.

Acontece que essa câmera aqui só tem 4 MP, ou seja, não dá pra tirar fotos bonitas e o usuário vai acabar usando ao colocar o aparelho dobrado na mesa para fazer uma chamada de vídeo, por exemplo.

Mas para tirar fotos de verdade, o Z Fold 3 traz ainda câmera na tela externa, de 10 MP, e o conjunto triplo na traseira com 12 MP cada, uma ultra wide, uma wide e uma telephoto. O legal mesmo é o velho truque de filmar ou fotografar com as câmeras de ré olhando o resultado em tempo real na tela externa.

O Z Flip 3, por outro lado, tem uma câmera frontal “normal” de 10 MP e duas câmeras traseiras de 12 MP, mas o legal é que você pode tirar uma selfie com a câmera traseira usando a tela externa para ver a imagem.

A interface foi otimizada e também está aproveitando melhor a tela grande do Galaxy Z Fold. Você pode abrir aplicativos em até três janelas ou em tela dividida, também possui uma nova barra de tarefas fixa que facilita a alternância entre os aplicativos. Ele fica fixo no canto direito da tela e permite acesso rápido aos apps que você mais usa.

Outra coisa muito legal é que você pode definir a taxa de visualização em cada aplicativo, como Full Screen, 16:9, 4:3. Assim a experiência fica muito mais agradável de acordo com cada app.

O Flex Mode, que é aquele recurso que permite visualizar conteúdo na parte superior da tela dobrada e controlar na parte inferior, por exemplo, também está sendo expandido para mais aplicativos. Antes era no YouTube, mas agora a Samsung adicionou mais parceiros ao barco, aumentando as possibilidades de uso do Flex.

E para a alegria de quem adora reclamar do processador, tanto o Z Fold quanto o Z Flip chegam com Snapdragon 888. O processador Qualcomm oferece melhor eficiência energética e, consequentemente, melhor desempenho e duração da bateria. Mas aqui está mais um teste que precisa de tempo.

Galaxy Z Fold 3O Galaxy Z Fold 3 traz novas cores para a linha dobrável da Samsung.

O Z Flip tem 8 GB de RAM e opções de 128 e 256 GB de armazenamento interno, e o Fold com 12 GB de RAM e 256 ou 512 GB de armazenamento. Os dois modelos também chegam preparados para 5G DSS no Brasil e para redes 5G após o leilão.

Para finalizar esses destaques de mudança aqui, temos uma série de cores diferentes para os aparelhos. O Z Fold 3 chega com aquele acabamento fosco exclusivo e chique em preto, prata e um verde bem interessante. O Z Flip tem algo para todos: creme, verde, lavanda, preto, cinza, branco e rosa.

No final, a cara do Z Fold é a mesma, mas o recheio é bem mais apetitoso. Das principais novidades, estou curioso para testar melhorias de software e S Pen na rotina, que me parecem tornar o aparelho ainda mais útil para o trabalho, por exemplo. Além disso, é ótimo ver um telefone dobrável tornando o campo mais lúdico para ser realmente palpável na vida real, já que ninguém quer pagar toneladas de reais por um celular que não tem proteção nem se um copo d’água cair sobre ele, certo?

Já o Z Flip é aquele celular para quem gosta de impressionar por onde chega. Colocar o aparelho na mesa do bar (saudades) e todo mundo perguntando “nossa, que celular é esse”? Tem uma pegada mais chique e a evolução da tela externa é um ponto muito positivo!

Última atualização em 8 de dezembro de 2022

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