Informação vazada nesta quarta-feira (15) pelo site GizChina, de um aparelho Google Pixel 6 Pro, que só deve chegar ao público em outubro, apontam mais detalhes sobre o chip que estará no aparelho. Segundo relatos, o processador Google Tensor pode ser mais rápido que o Snapdragon 888, com potencial para se tornar um dos mais poderosos no campo Android.
Para se ter uma ideia do que representa a estreia do chip Tensor do Google, é preciso lembrar que a maioria dos processadores Advanced RISC Machine (ARM) presentes nos smartphones atualmente trabalham com a arquitetura “big.LITTLE”. Chamados de heterogêneos, os processadores big.LITTLE combinam núcleos de alto desempenho com núcleos de baixo consumo.
Dessa forma, o trabalho dos núcleos se alterna. Em demandas de alta carga, como jogos, núcleos grandes são habilitados e núcleos pequenos são desabilitados. Quando o cenário é invertido e o dispositivo está ocioso ou executando tarefas leves, é hora dos LITTLE (pequenos) núcleos serem usados.
Como o Google Tensor funciona?
Fonte: Google/ReproduçãoFonte: Google
Dentro dessa lógica, que costuma ter dois processadores na mesma matriz, Samsung e Qualcomm projetam os núcleos na forma “1 + 3 + 4”, onde “1” é um núcleo supergrande. O design do Google Tensor a bordo do Pixel 6 Pro é diferente: o componente pode usar a fórmula “2 + 2 + 4”.
Enquanto os principais processadores atuais, como o Qualcomm Snapdragon 888 e o Snapdragon 888+, funcionam com um “super núcleo”, o chip Tensor pode utilizar dois núcleos Cortex-X1 supergrandes, dois núcleos grandes e quatro núcleos pequenos, com frequências de 2,8 GHz, 2,25 GHz e 1,8 GHz, respectivamente. Tudo isso dentro do processo de 5nm da Samsung.
De qualquer forma, somente com a chegada oficial da série Pixel 6 será possível avaliar o desempenho real do Google Tensor.
Última atualização em 27 de outubro de 2022