O PBT (polibutileno tereftalato) é um termoplástico técnico que se destaca na indústria. Ele é conhecido por ser um material semicristalino. Isso significa que ele tem uma estrutura organizada e rígida. Essa característica traz ótima resistência química e mecânica. Além disso, ele absorve pouca umidade. Isso garante que as peças mantenham o tamanho certo, mesmo em locais úmidos.
Por que reforçar com fibra?
O PBT puro já é bom, mas pode ficar melhor. É muito comum usar fibra de vidro como reforço. Adicionar fibra, geralmente entre 15% e 50%, muda o jogo. A rigidez da peça aumenta bastante. A resistência ao calor também sobe drasticamente. O material puro aguenta temperaturas moderadas. Com fibra, ele suporta o calor intenso perto de motores automotivos.
Cuidados no Processamento
Moldar PBT exige alguns cuidados básicos para evitar falhas. O segredo principal é a secagem. A resina precisa estar bem seca antes de entrar na máquina. Se houver umidade, o material perde força e fica quebradiço.
Aqui estão alguns pontos de atenção na injeção:
- Velocidade de injeção: Deve ser rápida. O PBT cristaliza e endurece muito depressa.
- Temperatura do molde: Isso controla o visual. Moldes mais frios (40-60°C) deixam a peça opaca. Moldes quentes (80-100°C) deixam a superfície brilhante e lisa.
- Pressão: Ajuste para evitar rebarbas, pois o material flui muito bem quando derretido.
Onde aplicamos o PBT?
Graças a essas qualidades, o PBT está em todo lugar. A indústria automotiva adora esse plástico. Ele é usado em maçanetas, capas de retrovisores e componentes de ignição. Na parte elétrica, ele é rei. Serve para fazer conectores, disjuntores e soquetes de lâmpadas. Como ele isola bem a eletricidade e aguenta calor, é a escolha segura para esses itens.
Última atualização em 17 de dezembro de 2025