A Universidade Estadual de Maringá (UEM) colocou em operação, na Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI), um Centro de Referência em Pesquisa e Desenvolvimento em Suinocultura. A estrutura, batizada de Cerpedes, integra tecnologia de automação e equipamentos que permitem acompanhar o desempenho individual de cada animal. A proposta é acelerar estudos aplicados e aproximar a produção acadêmica das necessidades do campo, em um estado que figura entre os maiores produtores de carne suína do País.
O espaço soma-se ao setor de suinocultura da FEI, ativo há mais de quatro décadas. O reitor, Leandro Vanalli, destacou o caráter estratégico do investimento em infraestrutura científica. Segundo ele, a prioridade é transformar pesquisa em resultado prático para produtores, cooperativas e indústrias, ampliando competitividade e renda em municípios ligados à cadeia da carne suína. A inauguração reuniu dirigentes, docentes, técnicos e estudantes, reforçando a leitura de que a nova base tecnológica muda o patamar dos experimentos conduzidos dentro da universidade.
O que é o Cerpedes e como vai operar
O Cerpedes é um núcleo de pesquisa e desenvolvimento que funciona dentro da FEI, em Maringá. O objetivo é fornecer dados confiáveis e replicáveis para ajustar manejo, nutrição e ambiência em diferentes fases do ciclo produtivo, da gestação ao abate. A integração com a granja-escola facilita a execução de ensaios controlados, com monitoramento eletrônico dos animais e coleta padronizada de amostras, além de permitir que estudantes de graduação e pós-graduação participem de todas as etapas — do desenho metodológico à análise estatística.
A operação diária inclui controle de acesso às salas, biosegurança reforçada, registro automático de consumo de ração e pesagens seriadas. Comedouros eletrônicos identificam cada matriz por radiofrequência (RFID) e liberam a quantidade exata de alimento programada pelo pesquisador. O software associado captura consumo, tempo de permanência no equipamento e variações de peso, gerando relatórios por lote, por fase e por indivíduo. Esses dados permitem comparar tratamentos e validar protocolos com maior precisão.
Tecnologias instaladas: da maternidade à alimentação de precisão
A maternidade é climatizada por unidades de ar-condicionado com capacidade de 60 mil BTUs, dimensionadas para manter temperatura estável. O sistema reduz oscilações térmicas e protege leitões, especialmente nas primeiras semanas de vida, quando a sensibilidade ao frio é mais alta. O aquecimento das baias foi renovado, e a cobertura utiliza telhas com características voltadas ao conforto térmico, diminuindo a incidência de calor direto e ruído. Na prática, essa ambiência controlada tende a reduzir mortalidade e a uniformizar lotes, dois pontos-chave para o sucesso de qualquer experimento.
Outro destaque é o sistema de gestação coletiva. O modelo atende normas internacionais de bem-estar e facilita a observação do comportamento do plantel em condições próximas às de granjas comerciais. A alimentação é feita por comedouros eletrônicos com RFID, que reconhecem a fêmea, liberam a dieta definida e registram todo o evento. A fábrica de rações experimentais, por sua vez, garante formulações específicas com controle de ingredientes, granulometria e aditivos, preservando o rigor exigido em ensaios de nutrição.
Linhas de pesquisa: o que será medido e por quê
As linhas de investigação incluem nutrição de matrizes e leitões, ambiência, comportamento e manejo reprodutivo. Entre as métricas recorrentes estão ganho médio diário, conversão alimentar, variabilidade de peso dentro do lote, taxas de prenhez, número de leitões nascidos totais e desmamados, integridade de cascos, incidência de lesões e indicadores de comportamento em gestação coletiva. A combinação de comedouros eletrônicos e pesagens sequenciais permite comparar, por exemplo, diferentes densidades de energia na ração e seus efeitos sobre desempenho e escore corporal ao longo da lactação.
Outro eixo é a avaliação de ingredientes e aditivos. Com a fábrica experimental, pesquisadores testam variações de milho, farelo de soja, coprodutos e suplementos, medindo impactos sobre consumo, digestibilidade e emissão de calor metabólico. Ensaios de ambiência cruzam temperatura, umidade e velocidade do ar com dados zootécnicos, buscando faixas operacionais que sustentem produtividade e conforto. Em todos os casos, os desenhos experimentais contemplam réplicas, randomização e análise estatística adequada, reduzindo vieses e aumentando a segurança das conclusões.
Objetivo prático: reduzir risco e custo por quilo produzido
Na suinocultura, margens dependem de eficiência na conversão alimentar, uniformidade de lotes e estabilidade reprodutiva. O Cerpedes foi concebido para gerar respostas práticas a essas três frentes. Ao medir consumo animal por animal e relacionar com ganho de peso, é possível identificar dietas que entregam a mesma performance com custo menor por tonelada de ração. Se um protocolo promove menor variabilidade dentro do lote, a granja ganha previsibilidade no abate e negocia melhor com o frigorífico, já que lotes ajustados tendem a receber remuneração mais favorável.
Outro ganho está na redução de riscos. Ambiência controlada diminui perdas em ondas de calor ou frentes frias, e o monitoramento contínuo detecta sinais de queda de desempenho antes que o problema se consolide. Em rebanhos de ciclo completo, pequenas melhorias nas taxas de prenhez e no número de leitões desmamados por matriz por ano exercem efeito multiplicador sobre a receita. Com dados confiáveis, produtores e cooperativas tomam decisões com base em evidências e não em tentativas e erros, encurtando o caminho entre experimento e resultado no campo.
O que disseram os responsáveis pela inauguração
O reitor, Leandro Vanalli, enfatizou o impacto de investir em infraestrutura de pesquisa na FEI. Em sua avaliação, os recursos aplicados têm potencial para gerar efeitos concretos no desempenho da suinocultura paranaense, que já ocupa posição de destaque no cenário nacional. O discurso ressaltou a capacidade do novo centro de colocar a instituição em posição de liderança no segmento, aproximando o ambiente acadêmico das demandas de produtores e indústrias.
O coordenador do Cerpedes, Paulo Cesar Pozza, destacou que a modernização permite estudos de alto nível, com espaço para projetos acadêmicos e para parcerias com empresas. A combinação de maternidade climatizada, gestação coletiva, comedouros eletrônicos e fábrica de ração experimental cria condições para testar hipóteses com controle fino de variáveis. Segundo ele, a meta é produzir conhecimento aplicável, capaz de orientar decisões no curto e no médio prazos.
Instalações em detalhes: do desenho das baias ao fluxo de pessoas
As áreas foram projetadas para favorecer limpeza, desinfecção e manejo sem estresse. Corredores permitem movimentação segura de matrizes e leitões, e a setorização limita o cruzamento entre unidades. Portas com controle de acesso ajudam a manter rotas rígidas de entrada e saída, reduzindo risco sanitário. Na prática, essa organização diminui interferências em experimentos e torna o trabalho diário mais previsível, com tempos de manejo menores e menor chance de acidentes.
A maternidade conta com pontos de energia e rede em posições estratégicas para sensores e balanças. O desenho das baias facilita a instalação de câmeras para estudos de comportamento, quando necessários. Na gestação coletiva, os comedouros eletrônicos possuem barreiras laterais que limitam competição durante a alimentação, e a leitura por RFID acelera o processamento de dados. A fábrica experimental tem moega, moagem, mistura e peletização, de modo a atender diferentes tamanhos de partícula e graus de processamento, elementos que interferem diretamente na digestibilidade e no desempenho.
Métodos e métricas: como os dados viram decisão
Os estudos seguem protocolos com definição prévia de tratamentos, número de repetições e nível de significância estatística. Comedouros eletrônicos registram consumo individual e horário de alimentação, enquanto balanças fornecem séries históricas de peso. O cruzamento das duas bases permite estimar conversão alimentar por indivíduo e por lote, separando outliers e identificando padrões. Indicadores como ganho médio diário, taxa de sobrevivência ao desmame e retorno ao estro são avaliados em calendários fixos, com auditorias internas para checar consistência das anotações.
Relatórios consolidados apresentam gráficos por tratamento e distribuições de frequência para variáveis-chave. Em ensaios de nutrição, por exemplo, é possível comparar dietas com diferentes níveis de energia metabolizável e observar efeitos sobre escore corporal, taxa de prenhez e desempenho da leitegada. Em ambiência, cruzam-se as leituras de temperatura e umidade com níveis de atividade e consumo, apontando faixas de conforto operacional. Esses resultados orientam decisões de formulação de ração, densidade de alojamento, ventilação e calendário de manejo.
Impacto na rotina acadêmica e no fornecimento ao RU
O Centro vai apoiar o Programa Alimentos Solidários (Pasas) e ampliar a oferta de proteína suína ao Restaurante Universitário (RU). A produção sairá da FEI com padrões definidos de carcaça e cortes, seguindo controle de temperatura, etiquetação e rastreio por lote. O fornecimento regular ajuda a estabilizar cardápios e custos, além de abrir campo para estágios de Engenharia de Alimentos, Medicina Veterinária e Zootecnia nas etapas de processamento e controle de qualidade. Alunos participam do planejamento de abate, da classificação de peças e da elaboração de fichas técnicas de preparo.
A vivência prática ocorre em paralelo à pesquisa. Estudantes atuam na coleta de dados zootécnicos, operam comedouros eletrônicos em regime monitorado e acompanham análises de laboratório. O contato com rotinas reais do agronegócio prepara o futuro profissional para tarefas de gestão de granja, compras de insumos, leitura de relatórios e tomada de decisão baseada em evidências. Para a instituição, a prestação de serviço ao RU fecha o ciclo de ensino, pesquisa e extensão dentro do mesmo arranjo produtivo.
Gestão, financiamento e pessoas envolvidas
A implantação do Cerpedes contou com recursos da própria universidade, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e de parceiros privados. O desenho de governança prevê agenda compartilhada entre projetos acadêmicos e demandas do setor, com priorização definida por critérios técnicos e disponibilidade de estrutura. A direção do Centro de Ciências Agrárias (CCA) participa do acompanhamento, e o Escritório de Projetos e Processos (EPP) apoia a formalização de parcerias e a prestação de contas, o que tende a dar previsibilidade ao uso do espaço e à captação de novas frentes de pesquisa.
Na cerimônia de inauguração estiveram presentes o chefe de gabinete da Reitoria, Wilson Wesley Wutsow, o diretor do CCA, Carlos Alberto de Bastos Andrade, os coordenadores Vagner de Alencar Arnault de Toledo (FEI), Altair Bertonha (Pasas) e Sidinei Silvério da Silva (EPP). Também participaram os assessores Canuto Vieira Netto e Mileny Gracite de Melo, além de professores, servidores e estudantes de graduação e pós-graduação. A composição do público reflete o caráter transversal do projeto, que exige integração entre áreas administrativas e acadêmicas.
Biossegurança e conformidade: protocolos para manter a granja ativa
A FEI adota práticas de quarentena e controle de visitantes, com áreas de barreira para troca de roupas e calçados. Insumos e equipamentos entram por rotas definidas e passam por desinfecção. As baias são higienizadas segundo cronograma de vazio sanitário, e os resíduos seguem rotas de destinação compatíveis com as normas vigentes. Essa rotina reduz o risco de interferências sanitárias, evita perdas e sustenta a repetibilidade dos ensaios, essencial para a validade científica dos resultados.
O sistema de gestação coletiva foi implementado com mobiliário e layout que diminuem disputas durante a alimentação. Os comedouros eletrônicos restringem acesso a um animal por vez e mantêm histórico de visitas, o que ajuda a identificar comportamentos fora do padrão. Auditorias internas conferem se os procedimentos estão sendo cumpridos, e as não conformidades são tratadas com planos de ação, prazos e responsáveis definidos. O conjunto de medidas reforça a segurança dos dados e a continuidade das atividades.
Comedouros eletrônicos: passo a passo do funcionamento em campo
O coração do sistema de alimentação é o reconhecimento por radiofrequência. Cada matriz recebe um brinco com chip que contém um identificador único. Ao entrar no comedouro, a leitora detecta o código e aciona o algoritmo de liberação da dieta. O equipamento abre a válvula e dosa a quantidade de ração prevista para aquela visita, conforme a fase fisiológica e o plano definido pelo pesquisador. Se a cota do dia já tiver sido atingida, o equipamento bloqueia a liberação e registra a tentativa de acesso, evitando superalimentação e distorções nos resultados.
A interface do software mostra, em tempo quase real, quais animais já se alimentaram, quem ainda precisa completar a cota e eventuais ocorrências — como visitas muito rápidas, que podem sinalizar competição. Com esses dados, o manejo ajusta horários de distribuição, redistribui animais em lotes e corrige o plano alimentar quando necessário. O resultado é a padronização do consumo e a redução de variáveis de confusão nos experimentos, aumentando a precisão das conclusões.
Maternidade climatizada: por que a temperatura faz diferença
Leitões recém-nascidos têm pouca capacidade de regular a própria temperatura. Em ambientes frios, gastam energia para se aquecer; em calor excessivo, reduzem consumo de leite. A maternidade climatizada da FEI busca manter faixas estáveis, com circulação de ar e pontos de aquecimento nas baias. Isso diminui perdas nos primeiros dias e melhora a uniformidade ao desmame, ponto de partida para todo o restante do ciclo. Em pesquisa, controlar a ambiência evita que o clima seja a variável que explica o resultado, preservando a comparação entre tratamentos.
As telhas com propriedades de conforto térmico reduzem a transferência de calor e ruído. A sensação térmica mais estável impacta a fêmea em lactação e se reflete na ingestão de ração e na produção de leite. Em termos práticos, a ambiência correta reduz o estresse e favorece o ganho de peso da leitegada. Ao mesmo tempo, cria um ambiente mais seguro para a equipe, que consegue cumprir protocolos de manejo com precisão e sem interrupções causadas por picos de temperatura.
Fábrica de ração experimental: controle do que entra no cocho
A possibilidade de formular e produzir ração dentro da própria FEI dá agilidade aos ensaios. Pesquisadores controlam a origem de ingredientes, definem granulometria e ajustam aditivos conforme a hipótese de estudo. Em testes de digestibilidade, por exemplo, variações de tamanho de partícula influenciam tempo de passagem e aproveitamento de nutrientes. Com o controle da fábrica, a equipe reduz variações indesejadas entre lotes e garante que as diferenças observadas no desempenho estejam ligadas ao tratamento, e não a flutuações de matéria-prima ou processo.
Outro benefício é a rastreabilidade. Cada batelada recebe identificação, data, operadores responsáveis e parâmetros de processo. Se ocorrer alguma anomalia, é possível investigar o histórico e corrigir a rota rapidamente. Na rotina de granjas comerciais, esse tipo de controle se traduz em previsibilidade de custo e performance. Para a pesquisa, adiciona confiabilidade às análises e facilita a publicação de resultados, já que a documentação comprova as condições em que cada ensaio foi conduzido.
Como o produtor pode aproveitar os resultados gerados
Produtores, cooperativas e técnicos de campo tendem a acessar estudos validados com cenários de custos e ganhos. Ao final de cada projeto, relatórios práticos podem indicar, por exemplo, qual nível de energia na ração de gestação se mostrou mais eficiente em determinadas condições, ou qual densidade por baia reduz disputas por alimento em lotes de primeira cria. Esses materiais, aliados a dias de campo e cursos de curta duração, encurtam a distância entre o que foi testado e o que pode ser aplicado na granja, com passos claros para implementação e indicadores para acompanhar.
A equipe do Cerpedes também prevê rotinas de atendimento a demandas específicas, em que protocolos são adaptados à realidade local. Em granjas com diferentes níveis de tecnologia, as recomendações consideram limitações de mão de obra, de instalações e de orçamento. A orientação, nesse caso, é priorizar medidas de alto impacto e baixo custo, como acerto de curvas de alimentação, organização de lotes, manutenção de equipamentos e calendários simples de pesagem. A ideia é começar pelo que dá resultado rápido, abrindo caminho para upgrades posteriores.
Parcerias com a iniciativa privada: onde a universidade pode somar
Empresas de nutrição, genética e equipamentos costumam buscar ambientes controlados para validar produtos e soluções. O Cerpedes cria uma vitrine técnica para esse tipo de parceria. Ensaios podem comparar linhas de aditivos, padrões de moagem, tipos de bebedouro ou layout de baias, sempre com registro de desempenho animal e de custos operacionais. Para a indústria, o ganho é testar em cenário real, com rigor científico. Para a universidade, a vantagem está no acesso a tecnologias, financiamento de projetos e na formação de estudantes com visão prática do mercado.
A governança prevê contratos com objetivos claros, salvaguardas de confidencialidade e publicação quando aplicável. Projetos dessa natureza tendem a acelerar a adoção de soluções que funcionam e a descartar, com transparência, abordagens que não entregam resultado consistente. O foco é disponibilizar evidências que orientem decisões, evitando apostas sem base técnica e repetição de erros custosos no campo.
Capacitação: do desenho experimental à leitura de indicadores
O cotidiano do Centro inclui treinamentos que passam por estatística aplicada, desenho experimental, biossegurança e operação de equipamentos. A ideia é que estudantes e técnicos consigam montar um experimento do zero: definir hipótese, selecionar variáveis de resposta, calcular tamanho de amostra, estabelecer plano de coleta e escolher métodos de análise. Na parte prática, os grupos treinam o uso de comedouros eletrônicos, balanças, softwares de registro e planilhas de auditoria, com simulações de não conformidades e correções em tempo real.
O passo seguinte é transformar dados em decisões de manejo. Os cursos trabalham leitura de gráficos, identificação de outliers, interpretação de intervalos de confiança e noções de custo de oportunidade. Em linguagem simples, as turmas aprendem a responder perguntas do dia a dia: quando vale trocar a dieta? qual ganho compensa um aditivo mais caro? como identificar que a ambiência está limitando o desempenho? Esse repertório técnico tende a se refletir em granjas mais organizadas e em resultados mais previsíveis.
Quem ganha no curto e no médio prazos
No curto prazo, a universidade dá um salto na capacidade de executar estudos com controle de variáveis e de formar profissionais com domínio de ferramentas modernas. Produtores da região ganham acesso a protocolos testados e a treinamentos que podem ser aplicados imediatamente. A indústria se beneficia de um ambiente para validação de produtos e processos, encurtando o tempo entre desenvolvimento e adoção em larga escala, com menor risco e documentação robusta.
No médio prazo, a tendência é que os dados acumulados gerem séries históricas valiosas. Com isso, fica mais fácil identificar padrões em ciclos de preço, gargalos de manejo e efeitos sazonais. O Centro também se consolida como polo de atração de projetos e de talentos, alimentando uma rede que inclui granjas comerciais, cooperativas, laboratórios e frigoríficos. Quanto mais experimentos forem concluídos e publicados, mais clara se torna a relação entre cada decisão no galpão e a rentabilidade final da atividade.
Perguntas frequentes sobre a nova estrutura
Como o produtor acessa os resultados? A UEM prevê divulgação por relatórios, eventos técnicos e materiais de apoio. Projetos com a iniciativa privada podem ter regras específicas de confidencialidade, mas a orientação é disponibilizar sínteses práticas sempre que possível. Quanto à participação estudantil, a presença em campo é constante, com supervisão de docentes e técnicos para garantir a qualidade das coletas e a segurança de pessoas e animais.
A produção atenderá o Restaurante Universitário? Sim, com foco em cortes padronizados e calendário de entrega. Essa oferta reforça políticas de permanência estudantil e ajuda a manter o RU com cardápio variado. Em paralelo, as metas principais do Cerpedes seguem voltadas à geração de conhecimento aplicável e à formação de profissionais capazes de levar esse conhecimento ao campo com clareza e método.
Última atualização em 13 de outubro de 2025