Lar Universidade Corporativa completa 5 anos com trilhas práticas que elevam performance e ROI nas equipes

Lar Universidade Corporativa completa 5 anos com trilhas práticas que elevam performance e ROI nas equipes

Educação que gera resultado: Lar Universidade Corporativa celebra cinco anos defundação. A data foi marcada por uma cerimônia no Lar Centro de Eventos, em Medianeira (PR), no dia 29 de setembro, com programação voltada a destacar como a formação de pessoas passou a integrar a estratégia da cooperativa. Em cinco anos, a Lar Universidade Corporativa registrou mais de 180 mil participações em quase 10 mil eventos, incluindo cursos, treinamentos e capacitações. Entre os resultados estão 438 concluintes de cursos técnicos, 70 graduações, 84 estudantes em fase final e 258 pós-graduações. Também foram apresentados programas como Lar Educa, Fábrica de Líderes, Estudo de Cumbuca e Programa Nosso Jeito, além de falas de dirigentes e convidados do setor produtivo.

O encontro reuniu dirigentes da cooperativa, autoridades locais e estaduais e representantes de instituições de ensino parceiras. Os depoimentos reforçaram a premissa de que capacitação contínua amplia a eficiência do time e sustenta o crescimento do negócio, sobretudo em áreas de alta complexidade como o agronegócio. A celebração enfatizou a decisão de adotar um modelo sem campus físico e sem corpo docente fixo, priorizando uma rede de parceiros e a curadoria de conteúdos voltados às necessidades da operação. Nessa lógica, aprender e aplicar caminham juntos, com metas, métricas e entregas alinhadas às frentes técnicas e de gestão da Lar Cooperativa.

Cerimônia em Medianeira: foco em resultados

A cerimônia de cinco anos ocorreu no Lar Centro de Eventos e foi organizada para evidenciar o papel da educação no cotidiano do negócio. Ao longo da programação, lideranças apresentaram dados de alcance, exemplos de aplicação prática e os próximos movimentos da área de formação. A iniciativa buscou mostrar que a aprendizagem vem sendo tratada como parte do processo produtivo, não como atividade paralela. Isso significa calibrar conteúdos, métodos e calendários à rotina dos setores, respeitando sazonalidades do campo, demandas industriais e metas comerciais.

Entre os pontos mais destacados, estiveram a evolução do número de participantes, a diversificação de formatos e a consolidação de trilhas de desenvolvimento para diferentes públicos. Profissionais de áreas técnicas, equipes administrativas, supervisores e gerentes passaram a acessar capacitações com maior frequência e previsibilidade. A gestão de aprendizagem, por sua vez, ganhou processos padronizados: diagnóstico de lacunas, desenho de soluções, execução em escala, avaliação de reação e de aprendizado. A cerimônia se propôs a amarrar esses elementos em um relato único, ligando números a práticas do dia a dia.

Atos simbólicos e mensagens da liderança

A programação incluiu um gesto simbólico: o plantio de uma oliveira no Bosque dos Pioneiros e Autoridades da Lar. A escolha remete a raízes profundas e à ideia de maturação ao longo do tempo, uma imagem associada ao processo de aprender. A mensagem central foi a de que conhecimento precisa ser cultivado com constância e cuidado, até se transformar em entregas concretas no trabalho diário. Essa leitura também foi refletida nas falas dos dirigentes da cooperativa, que apontaram a formação como um eixo de sustentação do desempenho.

O diretor-presidente, Irineo da Costa Rodrigues, ressaltou que investir em conhecimento é apostar no futuro do negócio e afirmou que a universidade corporativa ajudou a tirar a estratégia do papel. Sem estrutura física própria ou um corpo docente fixo, a Lar adotou uma rede de instituições parceiras e profissionais especializados para ampliar o alcance da formação. O superintendente do Sistema Ocepar, Robson Mafioletti, reforçou que, apesar de a educação ser um princípio cooperativista, o caso da Lar se destaca pela intensidade do investimento e pela conexão direta com os resultados das áreas, uma exigência de um segmento dinâmico como o agro.

Números apresentados: escala e diversidade de trilhas

Os dados divulgados mostram a escala alcançada em cinco anos. Foram mais de 180 mil participações distribuídas em quase 10 mil eventos, entre cursos, treinamentos e capacitações de curta e longa duração. O recorte por formação indica 438 pessoas em cursos técnicos concluídos, 70 em graduações finalizadas e outras 84 na reta final. Em pós-graduação, 258 participantes registram a busca por especialização. O volume representa não apenas crescimento quantitativo, mas um desenho de oferta que cobre diferentes níveis de senioridade e frentes de atuação na cooperativa.

O superintendente Administrativo Financeiro, Clédio Roberto Marschall, lembrou que a Lar expandiu em estrutura, pessoas e faturamento desde 2019, e que a universidade corporativa foi criada para sustentar esse movimento. A ideia foi transformar conhecimento em ação nas unidades, no campo e nos escritórios. A mensuração de impacto tornou-se pauta recorrente: turmas são planejadas com objetivos operacionais, e o conteúdo é ajustado para resolver problemas específicos, como padronização de processos, segurança no trabalho, qualidade, atendimento e performance comercial. Segundo a gestão, esse arranjo permite que a formação atue onde a necessidade é mais clara e imediata.

  • Mais de 180 mil participações em cinco anos.
  • Quase 10 mil eventos presenciais e on-line.
  • 438 concluintes em cursos técnicos e 70 em graduações, com 84 em fase de conclusão.
  • 258 participantes em pós-graduações.
  • Trilhas para públicos técnicos, administrativos e de liderança.

Programas e iniciativas: do on-line ao desenvolvimento de líderes

A plataforma Lar Educa concentra cursos a distância e materiais de apoio. O catálogo reúne conteúdos para atualização técnica, compliance, segurança, atendimento, gestão e ferramentas digitais, com trilhas que podem ser seguidas em ritmo próprio. A ferramenta permite registrar frequência, progresso e avaliações, o que facilita a leitura de indicadores. Além dos módulos on-line, há componentes práticos ou encontros síncronos para aprofundamento de temas que exigem simulação, laboratório ou discussão de casos reais.

O programa Fábrica de Líderes foi desenhado para preparar supervisores, coordenadores e gerentes para desafios de gestão de pessoas, metas e processos. A proposta combina diagnóstico de perfil, conteúdos sobre comunicação, feedback, gestão de rotinas, indicadores e custos, com atividades de aplicação em equipe. Já o Estudo de Cumbuca, prática conhecida por dividir a responsabilidade do ensino entre os participantes, cria ciclos de leitura e apresentação, incentivando que colaboradores assumam papel ativo na disseminação do conhecimento. O Programa Nosso Jeito, por sua vez, reforça cultura, valores e padrões de comportamento esperados, alinhando ritos, linguagem e tomada de decisão.

Modelo de operação: rede de parceiros e curadoria de conteúdo

A Lar Universidade Corporativa opera sem campus físico e sem corpo docente fixo. O desenho privilegia parcerias com instituições de ensino, consultorias e especialistas que atendem demandas específicas. Isso reduz a necessidade de infraestrutura permanente e amplia a capacidade de formar turmas em diferentes localidades, conforme a agenda do negócio. Cada solução passa por curadoria: definição do problema, objetivos de aprendizagem, conteúdo-mínimo, carga horária e critérios de avaliação. A partir daí, a programação segue o calendário de execução, com atenção ao período de colheita, turnos de produção e agendas comerciais.

O formato híbrido combina aulas presenciais, atividades on-line, estudo dirigido e mentoria. Em algumas trilhas, a primeira etapa é um módulo digital de nivelamento; na sequência, oficinas práticas e acompanhamento de indicadores. Para disciplinas que exigem certificação legal ou validação de competência, a universidade corporativa recorre a parceiros reconhecidos. Em áreas de gestão, os conteúdos enfatizam ferramentas de rotina, como definição de metas, gestão à vista, indicadores de qualidade e custos, e reuniões de acompanhamento. Tudo isso é apoiado por relatórios que apontam participação, conclusão e avaliação de reação, permitindo ajustes a cada turma.

Impacto no dia a dia: da capacitação à melhoria de processos

Os relatos apresentados durante a celebração abordaram impactos percebidos nas áreas. Entre eles, a redução de retrabalho, melhor entendimento de normas e a padronização de procedimentos críticos. As trilhas de formação ajudaram a tornar mais previsível a etapa de integração de novos colaboradores e a atualização de equipes que passam por mudanças tecnológicas. Com isso, o tempo entre a contratação e a plena produtividade diminui, e líderes conseguem acompanhar a evolução com base em indicadores de conclusão e desempenho nas atividades práticas.

A formação também tem sido usada como alavanca para projetos de melhoria. Quando uma área define um objetivo — como elevar a qualidade de um processo —, a universidade corporativa mapeia competências necessárias e desenha uma sequência de aprendizado com exercícios e verificação de resultado. Esse arranjo reduz a distância entre teoria e prática. Em operações complexas, pequenos ganhos na execução geram efeito acumulado, especialmente quando se pensa em milhares de colaboradores e fornecedores envolvidos em etapas diferentes da cadeia.

Lideranças e convidados: o que disseram sobre formação e negócio

As falas destacaram a educação como pilar do desempenho de longo prazo. Irineo da Costa Rodrigues, diretor-presidente, apontou que conhecimento direcionado acelera decisões e reduz a distância entre planejar e executar. Robson Mafioletti, do Sistema Ocepar, mencionou que o investimento da Lar em pessoas se tornou um diferencial, não apenas pelo volume, mas por estar conectado a metas do negócio. Já Clédio Roberto Marschall, da área Administrativo Financeira, relacionou a expansão da cooperativa desde 2019 à necessidade de formar equipes aptas a operar estruturas maiores e mais complexas, com atenção a custos, qualidade e prazos.

No encerramento, o empresário Luiz Donaduzzi, fundador da Prati-Donaduzzi e idealizador do Biopark, compartilhou experiências de gestão de conhecimento em sua trajetória. Ele enfatizou que apostar em formação e inovação trouxe retorno expressivo e que enviar profissionais para aprender em diferentes contextos acelera a curva de maturidade das equipes. A mensagem final dialogou com o projeto da Lar Universidade Corporativa: transformar conteúdo em competência aplicável, seja por meio de cursos internos, parcerias com instituições de ensino ou intercâmbios técnicos orientados a desafios reais de produção e gestão.

Públicos atendidos: associados, funcionários e lideranças

A iniciativa foi desenhada para atender mais de 15 mil associados e mais de 25 mil funcionários, distribuídos por diferentes regiões e unidades. Esse alcance exige logística e formato adequados a realidades distintas. Para frentes de campo, por exemplo, as capacitações precisam considerar períodos de maior demanda operacional e deslocamentos. Em unidades industriais e administrativas, os ciclos são ajustados a turnos e metas. As trilhas também são segmentadas por nível de atuação: há conteúdos para quem inicia carreira, para profissionais experientes e para quem assume times pela primeira vez.

Os líderes têm papel central nesse arranjo. São eles que validam prioridades da área, indicam participantes e acompanham a aplicação prática do que foi aprendido. A Lar Universidade Corporativa fornece materiais de apoio para reuniões de equipe, checklists de aplicação e guias de conversa entre líder e colaborador. A partir desses instrumentos, gestores combinam expectativas e definem prazos para implementar ajustes de processo. Assim, a formação deixa de ser apenas evento e se torna parte da rotina, com registros de evolução e pontos de controle.

Entenda: o que é uma universidade corporativa e como se integra ao negócio

Universidade corporativa é um arranjo de gestão de aprendizagem que organiza conteúdos, métodos e parcerias para desenvolver competências críticas do negócio. Em vez de cursos isolados, cria-se um sistema com trilhas, critérios de avaliação e indicadores. O objetivo é alinhar formação a metas, prazos e qualidade de entrega. O modelo pode combinar cursos on-line e presenciais, atividades práticas, mentoria e trabalho de campo, além de relacionar o conteúdo com desafios concretos de setores produtivos e administrativos. A governança costuma envolver RH, operação e áreas técnicas, para que prioridades sejam definidas por necessidade real e não apenas por oferta de catálogo.

Na prática, a diferença está no desenho de ponta a ponta. A trilha começa com um diagnóstico, define objetivos, escolhe conteúdos e prevê como medir o resultado. Os dados de participação e conclusão ajudam a entender alcance; a qualidade da aplicação em serviço é medida por indicadores da área, como redução de erros, aumento de produtividade, aderência a padrões e satisfação do cliente interno. Quando a formação é recorrente e conectada ao ciclo de metas, equipes conseguem ganhar consistência e criar linguagem comum, o que reduz ruídos na execução e acelera a tomada de decisão.

Métodos de aprendizagem: exemplos do dia a dia

O Estudo de Cumbuca, citado na programação, funciona como dispositivo de engajamento. Os participantes se revezam na condução dos encontros, apresentam resumos e conduzem debates com base em materiais previamente selecionados. Esse método incentiva protagonismo, disciplina e síntese. Em paralelo, a mentoria conecta profissionais mais experientes a quem está em etapa de consolidação, acelerando a transferência de conhecimento tácito — aquele que não está totalmente descrito em manuais, mas é vital para o funcionamento da operação. Ao combinar metodologias, a universidade corporativa multiplica as chances de retenção e aplicação do aprendizado.

No ambiente on-line, a plataforma Lar Educa oferece trilhas modulares e avaliações rápidas. O colaborador encontra objetivos claros, conteúdos curtos e exemplos práticos. Em muitas turmas, a etapa digital antecede oficinas presenciais, que aprofundam temas com simulações, estudos de caso e exercícios de rotina. A avaliação final considera não só a prova, mas a evidência de aplicação — por exemplo, a entrega de um plano de ação ou a apresentação de um indicador de melhoria. Essa combinação permite que as lideranças identifiquem o que funcionou, façam ajustes e escalem boas práticas para outras unidades.

Como medir o efeito: indicadores e relatos de aplicação

A mensuração de impacto segue duas frentes. A primeira é de alcance e satisfação: taxa de participação, conclusão, avaliação de conteúdo e de instrutores. A segunda olha para o trabalho: indicadores das áreas antes e depois das turmas, com ênfase em qualidade e produtividade. Em projetos de melhoria, os planos de ação trazem metas, prazos e responsáveis, o que facilita atribuir o ganho à intervenção de aprendizagem. Além disso, relatos estruturados ajudam a capturar evidências de aplicação — mudanças de procedimento, padronizações, redução de desperdícios e avanço em metas operacionais.

Em turmas de liderança, os indicadores costumam incluir rotinas de gestão, como reuniões de acompanhamento com pauta definida, uso de painéis de indicadores e práticas de feedback. Já em trilhas técnicas, a verificação inclui checklists, testes práticos e auditorias internas. Essa leitura combinada permite identificar onde a formação precisa ser reforçada e onde já é possível migrar do treinamento básico para ciclos de aperfeiçoamento. Quando a programação é contínua, a organização consegue estabilizar padrões e ganhar confiabilidade na entrega, especialmente em operações que envolvem várias etapas e times distintos.

Governança da aprendizagem: papéis e responsabilidades

Para funcionar, uma universidade corporativa precisa de governança clara. Na Lar, a área de formação atua em diálogo com lideranças e com instituições parceiras. Cada programa tem objetivos definidos e indicadores de acompanhamento. Os gestores de linha validam prioridades, indicam participantes e ajudam a medir o efeito no processo. A curadoria técnica seleciona conteúdos e define critérios de avaliação. O RH integra dados de performance, movimentações de carreira e necessidades de recrutamento, de modo que a trilha de aprendizagem também contribua para sucessão e retenção de talentos.

Esse arranjo reduz lacunas entre o que é ensinado e o que é cobrado na prática. Ao mesmo tempo, garante que a formação não fique dependente de iniciativas individuais. Quando processos e responsabilidades são registrados, a universidade corporativa consegue escalar boas experiências e corrigir rumos com agilidade. Isso vale para conteúdos técnicos e para temas comportamentais, como colaboração, comunicação e tomada de decisão, que são críticos para manter a operação fluindo em diferentes unidades e contextos.

Presenças e destaques do evento

A celebração contou com dirigentes da Lar Cooperativa, autoridades municipais e estaduais e representantes de instituições de ensino. Entre as presenças, estiveram o diretor-presidente, Irineo da Costa Rodrigues; o diretor 1º vice-presidente, Diogo Sezar de Mattia; o diretor 2º vice-presidente, Urbano Inacio Frey; o prefeito de Medianeira, Antonio França; o superintendente do Sistema Ocepar, Robson Mafioletti; e o empresário Luiz Donaduzzi, fundador da Prati-Donaduzzi e idealizador do Biopark. A presença de lideranças externas reforçou o diálogo entre a cooperativa, o setor público e o ecossistema educacional, ponto considerado chave para ampliar repertório e acelerar a adoção de boas práticas.

Além das falas, a programação trouxe momentos de reconhecimento a equipes e parceiros que colaboraram na construção das trilhas e na viabilização logística de turmas em diferentes regiões. Foram citados casos de sucesso em que a combinação de curso on-line, oficina prática e acompanhamento no posto de trabalho gerou entregas mais consistentes. Ao final, o tom foi de continuidade: consolidar o que funciona, ajustar o que precisa melhorar e manter o desenvolvimento como parte do calendário da cooperativa, sempre em diálogo com as metas de cada área.

  • Dirigentes da cooperativa e autoridades locais presentes.
  • Representantes de instituições de ensino parceiras.
  • Reconhecimento a equipes que estruturam e aplicam as trilhas.

Da estratégia à prática: por que o modelo sem campus acelerou a oferta

Ao optar por um modelo sem campus físico, a Lar Universidade Corporativa ganhou flexibilidade para montar turmas onde a demanda surge. Cursos podem acontecer em unidades operacionais, polos parceiros ou de forma on-line, com custos adequados ao tamanho do grupo e ao tipo de conteúdo. A ausência de estruturas fixas também facilita a atualização de catálogo, já que a curadoria pode contratar instrutores e instituições conforme a necessidade, sem ficar presa a grade permanente. Isso é relevante para temas que mudam rápido, como tecnologia aplicada ao campo, normas técnicas, ferramentas digitais e gestão de dados.

Outra consequência é a possibilidade de testar formatos. Em alguns casos, turmas menores com acompanhamento intensivo funcionam melhor; em outros, grandes grupos on-line atendem à demanda de atualização. O registro do que deu certo — tempo de aula, sequência de conteúdos, materiais que engajam — vira um banco de práticas que orienta as próximas turmas. Ao escalar só o que comprovou resultado, a universidade corporativa evita dispersão de esforços e concentra recursos nas soluções com maior efeito sobre a rotina das áreas.

Casos de aplicação: como o aprendizado volta para a operação

Os relatos apresentados na cerimônia apontaram exemplos em que a formação foi decisiva para estabilizar processos. Em linhas de produção, a padronização de procedimentos reduziu variações entre turnos. Em frentes administrativas, a capacitação em indicadores e rotinas de acompanhamento melhorou a visibilidade de custos e prazos, favorecendo decisões diárias. No campo, atualizações técnicas ajudaram a refinar etapas sensíveis, com atenção a planejamento e execução. Em todos os casos, a chave foi conectar conteúdo a um objetivo de negócio, com prazos claros para aplicar e medir.

A adoção de projetos práticos dentro das trilhas encurta o caminho entre o curso e a entrega. Participantes são estimulados a escolher um processo, aplicar ferramentas aprendidas e reportar resultados em reuniões de equipe. Isso torna visível o efeito do aprendizado, produz materiais de referência e cria um ciclo de melhoria. Ao mesmo tempo, os registros ajudam a equipe de formação a ajustar conteúdos, tempos e exemplos, para atender às necessidades reais do próximo grupo.

Formação de liderança: competências críticas para coordenar times e metas

O Fábrica de Líderes foi desenhado para endereçar desafios comuns a quem conduz pessoas e processos. A trilha trabalha comunicação clara, estabelecimento de metas, distribuição de tarefas, acompanhamento de resultados e feedback. Também aborda planejamento de rotina, leitura de indicadores, gestão de custos e tomada de decisão. Em paralelo, há módulos sobre segurança no trabalho, integridade e relações com clientes internos e externos. O objetivo é preparar líderes para criar ambiente de execução, no qual as equipes entendem prioridades, combinam prazos e mantêm alinhamento entre turnos e unidades.

A trilha dedica parte importante ao desenvolvimento de competências comportamentais. Em setores que exigem precisão, falhas de comunicação geram ruído e atrasos. Por isso, treinar a condução de reuniões, a escrita de mensagens objetivas e a organização de informações visuais — como quadros e painéis — tem efeito direto sobre a rotina. A aplicação prática inclui planos de ação por equipe, com metas e responsáveis. Nas avaliações, líderes relatam a experiência de ajustar processos com base no que foi aprendido, criando referências que podem ser replicadas em outras unidades.

Conexão com instituições de ensino e o papel das parcerias

A rede de parceiros sustenta a oferta de cursos técnicos, graduações e pós-graduações, além de certificações específicas exigidas por normas do setor. Ao trabalhar com instituições de ensino, a universidade corporativa ganha acesso a corpo docente especializado, laboratórios e metodologias que complementam a experiência interna. Isso encurta o tempo entre a necessidade da área e a disponibilidade de uma solução adequada. Em alguns casos, o conteúdo é coproduzido, com a Lar definindo competências e a instituição parceira estruturando o percurso didático e a avaliação.

Nos níveis técnico e superior, as parcerias permitem que colaboradores avancem na formação formal, com reconhecimento de carga horária e diploma. Para a cooperativa, esse movimento amplia o repertório das equipes e cria condições para assumir novas responsabilidades, em função de competências comprovadas. Já nas capacitações de curta duração, a prioridade é responder a demandas pontuais do negócio. A combinação entre cursos longos e rápidos ajuda a equilibrar profundidade e agilidade, mantendo a equipe atualizada sem desorganizar a rotina de trabalho.

Acesso dos colaboradores: jornada de aprendizagem e suporte do líder

A jornada do colaborador começa com a identificação de sua trilha. O acesso à plataforma on-line concentra conteúdos obrigatórios e optativos, além de prazos e recomendações de estudo. A partir do cadastro, o sistema registra progresso e libera avaliações. Quando a trilha inclui oficinas presenciais, os convites consideram turno, local e tamanho do grupo. Para quem assume nova função, há conteúdos de nivelamento e módulos de integração. A universidade corporativa também oferece materiais de autoestudo, como guias, manuais e vídeos capazes de resolver dúvidas comuns sem depender de tutor em tempo integral.

O líder acompanha a jornada por meio de relatórios e reuniões de acompanhamento. Juntos, líder e colaborador definem prioridades e combinam prazos de aplicação. O retorno sobre o que funcionou e o que precisa de reforço volta para a equipe de formação, que realiza ajustes e define novas ofertas. Esse ciclo fecha o loop entre plano, execução e melhoria contínua, princípio que orienta as decisões da universidade corporativa desde a sua criação. Com base nisso, os programas evoluem conforme a demanda da operação e a maturidade das equipes.

Panorama do quinto ano: alcance, aderência e continuidade

O quinto ano consolidou a visão de que a aprendizagem precisa estar a serviço da entrega. A combinação de aulas digitais e encontros práticos produziu cadência de capacitações com foco em metas de cada área. A alta adesão a programas como Lar Educa e Fábrica de Líderes indica que a proposta se enraizou na rotina. O desenho simples e a linguagem direta dos materiais ajudam a manter a participação alta e a conclusão consistente, fatores decisivos quando se atua com milhares de profissionais distribuídos em diferentes locais e funções.

Os resultados apresentados neste ciclo reforçam escolhas feitas desde 2019: operar com rede de parceiros, usar curadoria para ajustar conteúdos e medir efeito com indicadores de processo. Com esse arranjo, a universidade corporativa se mantém próxima das áreas, respondendo a demandas concretas e preparando profissionais para assumir novas responsabilidades. O alinhamento entre formação e estratégia tende a preservar o ritmo de evolução da cooperativa, com atenção permanente às prioridades do negócio e às necessidades das pessoas que fazem a entrega acontecer.



Última atualização em 13 de outubro de 2025

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