Uso de PET em embalagens de alimentos cresce.

Uso de PET em embalagens de alimentos cresce.

Garrafa PET

Nas gôndolas e nas linhas de produção, o avanço do polietileno tereftalato, o PET, é visível. O material já domina categorias como água mineral, refrigerantes e óleos, e amplia presença em lácteos, sucos prontos, chás, isotônicos, energéticos e molhos em textura pastosa. Em escala global, responde por 6,2% da produção de plásticos. No Brasil, sem contar o volume de material reprocessado que volta ao mercado, representa 6,9% do consumo total de resinas. Os números ajudam a explicar a força do movimento e apontam para um cenário de adoção crescente nas embalagens de alimentos.

O crescimento não ocorre por acaso. Transparência, alta resistência a impactos, boa barreira a gases e odores, baixo peso e custo competitivo sustentam a escolha. A indústria encontra no PET uma plataforma versátil, capaz de atender desde rotas de envase a quente até processos assépticos, com combinações de aditivos e desenhos que prolongam a vida útil do produto. Para quem compra, a garrafa é leve, prática e com fechamento confiável. Para quem fabrica e distribui, ela simplifica a logística, reduz perdas por quebra e facilita a padronização de formatos.

Por que o PET ganhou espaço nas gôndolas

A transparência do PET favorece a exposição do alimento e a leitura do conteúdo no ponto de venda. Em bebidas, isso pesa na decisão de compra. Em molhos e pastosos, permite avaliar a textura e a coloração. A resistência ao impacto reduz danos no manuseio, fator crítico em centros de distribuição e no transporte de longa distância. Em operações de alto giro, qualquer queda a menos significa menos retrabalho e mais disponibilidade de produto na prateleira.

Outro fator é o desempenho de barreira. O PET oferece proteção eficiente contra dióxido de carbono e oxigênio quando a aplicação é bem dimensionada. Em refrigerantes, por exemplo, a retenção de CO2 depende do desenho da garrafa, da espessura de parede e de aditivos específicos. Em lácteos e sucos, o controle de oxigênio ajuda a preservar sabor e cor. O material também aceita processos como envase a quente com garrafas “heat set” e rotas assépticas com esterilização do frasco, o que amplia o leque de produtos viáveis no mesmo parque fabril.

Onde o avanço já é visível

Em água mineral, o PET é padrão há anos. A procura por hidratação prática favoreceu formatos individuais e familiares, com forte presença no varejo tradicional e no atacarejo. Entre 2010 e 2021, o consumo per capita no Brasil quase dobrou, de 34,3 litros por habitante ao ano para 62 litros por habitante ao ano. Em refrigerantes, apesar da concorrência de outras bebidas, o volume segue relevante, com consumo per capita próximo de 60 litros ao ano em 2021. Essas duas categorias, somadas aos óleos comestíveis, puxam a demanda por resina no país.

Nos óleos, a indústria opera em escala grande e diversificada. Em 2024, a capacidade de processamento de oleaginosas no Brasil atingiu 72,3 milhões de toneladas, 4,5% acima do ano anterior, segundo dados setoriais. Garrafas de 900 ml a 2 litros em PET oferecem bom escoamento no bico, fechamento com lacre visível e rótulos que suportam ambientes úmidos de cozinha. Em lácteos UHT e iogurtes bebíveis, marcas migraram de embalagens cartonadas e potes feitos com outras resinas para frascos em PET, aproveitando envase asséptico e tampas que facilitam a porção individual. O mesmo ocorre com sucos prontos, chás, isotônicos, energéticos e molhos de alta viscosidade, como maionese, mostarda e ketchup, que têm ganhado linhas específicas em PET para diferentes gramaturas.

Categorias em expansão

Algumas frentes mostram crescimento mais acelerado pela combinação de portfólio, tecnologia de envase e custo total da operação. O destaque fica para bebidas funcionais e segmentos voltados ao consumo fora do lar, com demanda por frascos resistentes, leves e que suportam distribuição capilar. A versatilidade de formatos, do mini ao família, facilita promoções sazonais e kits.

Veja exemplos de aplicações que têm ampliado o uso do material no país e no exterior:

  • Leite UHT e iogurtes bebíveis, com frascos opacos ou com barreira de luz, tampas de 38 mm e manuseio ergonômico.
  • Sucos não carbonatados, com proteção a oxigênio para preservar sabor e cor por mais tempo.
  • Chás, isotônicos e energéticos, com 28 mm ou 38 mm, variando por viscosidade e proposta de consumo.
  • Condimentos e molhos pastosos, com formatos que favorecem a dosagem, válvulas e tampas flip-top.

Da resina à garrafa: como se fabrica

O ciclo começa com a produção do polímero a partir de matérias-primas como ácido tereftálico purificado e monoetilenoglicol. O resultado são pellets com índice de viscosidade intrínseca definido para a aplicação. Antes da moldagem, o material passa por secagem rigorosa para remover umidade e evitar degradação. Na sequência, ocorre a injeção dos pré-formas, corpos de prova que lembram tubos de ensaio com rosca e anel de vedação já prontos. Essa etapa define acabamento, diâmetro da boca e massa do futuro frasco.

Depois, as pré-formas são reaquecidas e estiradas no processo de sopro por estiramento, o ISBM. O estiramento biaxial confere resistência mecânica e estabilidade dimensional. O desenho do molde, as zonas de aquecimento e a relação de estiramento definem espessura de parede, top-load e clareza. Para envase a quente, a garrafa pode receber tratamento “heat set”, com cristalização controlada do pescoço e áreas críticas para suportar temperaturas elevadas. Em aplicações de maior barreira, entram tecnologias multicamadas na pré-forma ou revestimentos aplicados após o sopro.

Tecnologias de envase: UHT, a quente e asséptico

Em produtos UHT, o alimento é submetido a alta temperatura por curto período e resfriado rapidamente antes do envase. O frasco de PET precisa manter integridade térmica e compatibilidade com o método de esterilização da embalagem. Linhas assépticas usam peróxido de hidrogênio vaporizado, ácido peracético ou luz ultravioleta para descontaminar frascos e tampas. A geometria interna do frasco e o material da tampa influenciam tempo de exposição e eficácia do processo. Por isso, o projeto começa com a definição da rota de envase e dos limites operacionais.

No envase a quente, comum em chás e sucos, o líquido entra na garrafa acima de 80 °C, às vezes acima de 85 °C. A garrafa “heat set” suporta o choque térmico e a contração de volume pós-resfriamento com zonas de painel que acomodam a deformação. O desenho do fundo, do ombro e dos painéis laterais evita colapsos, mantém o rótulo íntegro e preserva o aspecto visual. Em bebidas carbonatadas, a prioridade muda: a garrafa precisa reter CO2 e resistir a pressões internas, o que demanda distribuição de material criteriosa e controle fino da permeação.

Barreiras e vida de prateleira: o que define o desempenho

A vida útil de uma bebida ou alimento em PET depende da interação de três elementos: fórmula, processo e embalagem. Em sucos, o oxigênio é o principal inimigo da cor e do sabor. Para mitigar o efeito, a indústria combina aditivos sequestrantes de oxigênio, camadas de barreira na pré-forma e ajustes no desenho que diminuem a área de troca gasosa. Em carbonatados, o desafio é reter CO2 por todo o período de prateleira, o que exige garrafas com geometria otimizada e resinas que mantenham a integridade ao longo do tempo. Em lácteos, controlar luz e oxigênio evita alterações indesejadas no perfil sensorial.

O controle de barreira não se limita à parede do frasco. Tampas e selos de vedação influenciam a permeação. Em linhas que operam por longos períodos, a consistência de torque e a integridade da rosca são cruciais para manter a vedação. Simulações de permeação e testes acelerados ajudam a estimar o prazo de validade, com dados de OTR (taxa de transmissão de oxigênio) e CO2TR (taxa de transmissão de dióxido de carbono) aplicados ao cenário real de distribuição. O objetivo é garantir que o produto chegue ao consumidor com sabor, cor e textura dentro da especificação.

Acabamentos, tampas e desenho: detalhes que fazem diferença

O acabamento do gargalo define compatibilidade com tampas, válvulas e equipamentos de envase. Em refrigerantes e água, o padrão PCO 1881 é comum, com foco em leveza e desempenho em pressões internas. Para lácteos e sucos espessos, o diâmetro 38 mm traz fluxo maior e melhor experiência de consumo. Acabamentos 29/25 aparecem em linhas que buscam redução de peso sem perder ergonomia. O desenho do anel de vedação e o perfil do filete da rosca influenciam o torque de aplicação e remoção, a estanqueidade e a sensação de abertura.

Tampas podem incluir lacre visual, válvulas dosadoras, bicos direcionais e sistemas “flip-top”. Em condimentos, a combinação de frasco compressível com válvula anti-respingo melhora a dosagem. Em bebidas, o conjunto tampa-rosca precisa equilibrar segurança, facilidade de abertura e custo de injeção da peça. O rótulo interage com esses elementos: filmes termoencolhíveis exigem áreas livres de reentrâncias, enquanto rótulos autoadesivos pedem superfícies planas e limpas de ondulações para evitar bolhas e desalinhamento.

Segurança de contato com alimentos e controle de qualidade

A avaliação de contato com alimentos considera composição da resina, condições de processamento e limites de migração estabelecidos por autoridades sanitárias. Ensaios de migração global e específica, testes organolépticos e análises de IV (viscosidade intrínseca) dão base para homologação. No dia a dia, a linha acompanha parâmetros como temperatura de pré-forma, perfil de aquecimento, pressão de sopro e alongamento para garantir repetibilidade. Amostras são coletadas por turno para checar peso, espessura em pontos críticos, top-load, torque e estanqueidade.

O rastreamento de lotes fecha o ciclo de garantia da qualidade. Desde a chegada da resina até o palete final, cada etapa registra data, hora, equipe, molde e cavidade. Essa disciplina simplifica investigações e acelera correções de rota caso surja um desvio. Em projetos que usam material pós-consumo reprocessado, os passos de descontaminação e as evidências de desempenho se tornam parte do dossiê técnico, com amostras retidas e laudos de cada fornecimento. O objetivo é assegurar estabilidade, neutralidade sensorial e conformidade com as regras aplicáveis ao mercado de destino.

Material reprocessado (rPET): como integrar com desempenho

O uso de PET pós-consumo reprocessado, conhecido como rPET, avança em linhas de alimentos quando a cadeia garante descontaminação eficiente. Na rota “bottle-to-bottle”, as embalagens coletadas passam por triagem, lavagem, moagem em flakes, extrusão e polimerização em estado sólido. O processo eleva a viscosidade intrínseca e remove contaminantes voláteis. A qualidade do rPET depende da limpeza e da estabilidade do fluxo de material. Cor, IV e odor são pontos críticos monitorados a cada batelada e ajustados com blendas e aditivos.

Na formulação, é comum combinar rPET com resina virgem. A proporção varia com a aplicação, o método de envase e os requisitos de desempenho. Em bebidas claras, o controle de tonalidade e turbidez recebe atenção especial. Em molhos e lácteos, frascos opacos ou com barreira de luz podem acomodar uma faixa maior de rPET sem comprometer a aparência. No Brasil, o processamento de embalagens PET reprocessadas chegou a 410 mil toneladas em 2024, 14% acima das 359 mil toneladas contabilizadas em 2022. O dado indica disponibilidade crescente de material para usos que pedem controles mais rigorosos de qualidade.

Eficiência logística e custos operacionais na prática

Garrafa leve significa mais unidades por caminhão e menos esforço na reposição. Em operações de e-commerce e entregas fracionadas, isso se traduz em maior produtividade por rota. A resistência ao impacto reduz perdas por avarias, comuns em pisos irregulares e docas movimentadas. Em câmaras frias, a estabilidade do material facilita o empilhamento e a manipulação. A padronização de alturas e diâmetros também acelera a montagem de packs e a aplicação de filmes esticáveis, diminuindo paradas.

No chão de fábrica, o desenho compatível com roscas e tampas disponíveis encurta prazos de comissionamento. Moldes modulares permitem trocar apenas o conjunto da cavidade ao migrar de 500 ml para 1 litro, por exemplo. O resultado é flexibilidade para atender picos de demanda com menos investimento. Em manutenção, a limpeza do circuito de aquecimento das pré-formas e a calibração dos fornos são rotinas que preservam o rendimento e evitam defeitos como opacidade localizada e marcas de aquecimento. Todo esse cuidado mantém a eficiência global do equipamento em patamar alto.

Comparativos técnicos com vidro e alumínio: quando cada um se destaca

Vidro, alumínio e PET têm papéis diferentes. O vidro oferece inércia química elevada e percepção premium, muito usado em conservas e bebidas especiais. O alumínio tem excelente barreira a luz e gases e alta resistência mecânica em latas. O PET se destaca em leveza, moldabilidade e custo de conversão, o que favorece portfólios com muitos formatos e campanhas promocionais. A escolha depende da fórmula, da cadeia de distribuição e da experiência desejada para o consumidor. Em mercados que exigem portabilidade e reposição rápida, o PET tende a ocupar mais espaço.

No campo da engenharia, a comparação se dá por propriedades específicas. Densidade mais baixa resulta em menor peso por volume envasado. O estiramento biaxial confere resistência e estabilidade em cargas de compressão, importante para empilhamento. Quando a prioridade é barreira absoluta à luz, projetos podem optar por soluções opacas, multicamadas ou por materiais alternativos. Quando a experiência sensorial se beneficia da transparência, o PET entrega vantagem direta na exposição do produto. O importante é dimensionar o sistema considerando o ciclo completo de produção e distribuição.

Passo a passo para migrar para PET sem sobressaltos

O primeiro passo é mapear requisitos do produto: prazo de validade, sensibilidade a oxigênio e luz, viscosidade, temperatura de envase e perfil sensorial. Em seguida, define-se a rota de processamento mais adequada: asséptica, a quente ou ambiente. Com essas informações, o time técnico especifica a garrafa: volume, acabamento, geometria e espessura de parede. Simulações de permeação e ensaios de bancada indicam a necessidade de aditivos de barreira e variações na distribuição de material. A cada ajuste, o time de embalagem revisita o equilíbrio entre peso, rigidez e custo total.

Na fase de testes, a linha produz lotes piloto para validar sopro, envase e fechamento. Medem-se torque, top-load, estanqueidade e retenção de gases, quando aplicável. Ensaios de queda, vibração e compressão verificam o desempenho no transporte. O design do rótulo passa por câmara climática para evitar enrugamento e perda de aderência. A equipe de qualidade conduz avaliação sensorial com painéis treinados, comparando o produto recém-envasado e amostras armazenadas sob condições aceleradas. O dossiê final reúne laudos, parâmetros de processo e critérios de aceitação para a produção em escala.

Dicas de projeto: leveza, ergonomia e apelo visual

Leveza não pode comprometer rigidez. Para equilibrar, concentre material em regiões críticas: anel do gargalo, ombro e transição para o corpo. Use raios generosos para distribuir tensões e minimizar marcas de fluxo. Painéis funcionais (dáculos) ajudam a controlar deformações em envase a quente e facilitam a aplicação do rótulo. No fundo, geometrias como petáloide oferecem estabilidade para bebidas carbonatadas, enquanto fundos planares com reforços atendem produtos não carbonatados.

Ergonomia conta pontos na escolha do consumidor. Entradas para pega, texturas discretas e gargalos compatíveis com a forma de consumo tornam o uso mais confortável. Em condimentos, tampas com válvula dosadora e frascos que podem ficar invertidos aproveitam melhor o conteúdo. Cores e efeitos translúcidos devem considerar a imagem da marca e a proteção do produto. Em linhas com rótulos termoencolhíveis, planeje zonas livres para leitura de nível e marcações de data, evitando interferência na inspeção automática.

Controle de processo: do pré-forma ao palete

No sopro, estabilidade começa pela umidade correta da resina. Pré-formas bem secas evitam bolhas e perda de IV. O perfil térmico precisa ser consistente ao longo das zonas do forno, com monitoramento por pirômetros e checagens frequentes. A relação de estiramento axial e radial define resistência e clareza; valores fora do alvo geram garrafas opacas ou frágeis. A troca de moldes segue padrão definido para garantir repetibilidade do ajuste mecânico, da refrigeração e do alinhamento com o alimentador de pré-formas.

No envase, o sincronismo entre despaletização, sopro e alimentação de tampas reduz paradas. Sistemas de inspeção verificam presença de corpo estranho, integridade do gargalo e nível de enchimento. No fechamento, o torque deve ficar entre limites que assegurem vedação sem deformar o anel de vedação. A rotulagem controla tensão e alinhamento para evitar rugas e sobreposições. Ao final, a paletização segue padrões de altura, intercaladores e envolvimento com filme, prontos para suportar vibração e compressão durante o transporte.

Impactos para o varejo e para o consumidor

Para o varejo, a principal vantagem é a facilidade na reposição e na organização das gôndolas. Embalagens leves agilizam a montagem de ilhas e reduzem esforço físico. A transparência ajuda na conferência de validade e no controle visual de avarias. Em promoções, formatos padronizados permitem exposições mais criativas com o mesmo mobiliário. Na retaguarda, a menor taxa de quebra reduz perdas e libera tempo da equipe para outras tarefas.

Para o consumidor, contam a praticidade e a segurança do fechamento. Tampas com lacre evidente transmitem confiança. A possibilidade de fechar e abrir várias vezes evita desperdício. As opções de volume atendem diferentes ocasiões de consumo, do individual ao familiar. Em bebidas claras, a transparência facilita a escolha. Em molhos, frascos que dosam bem e não respingam melhoram a experiência na cozinha. No conjunto, esses elementos reforçam a percepção de valor do produto.

Panorama de mercado no Brasil: números que explicam a tendência

Dados do perfil industrial indicam que o PET responde por 6,9% do consumo total de resinas no país, considerando a base sem o material reprocessado. Em escala global, a participação chega a 6,2% da produção de plásticos. A força do material nas categorias de água, refrigerantes e óleos cria base de volume que sustenta investimentos em novas aplicações. Ao mesmo tempo, a disponibilidade crescente de rPET amplia alternativas para portfólios que exigem cuidado com tonalidade, odor e desempenho em contato com alimentos.

Na frente de bebidas, o avanço do consumo de água mineral entre 2010 e 2021, de 34,3 para 62 litros por habitante ao ano, ajudou a consolidar linhas de sopro em diversas regiões. Em refrigerantes, o consumo per capita perto de 60 litros em 2021 mantém o segmento entre os maiores do mercado. Em óleos comestíveis, a capacidade industrial brasileira de 72,3 milhões de toneladas de oleaginosas em 2024 indica continuidade de investimentos em envase e distribuição. Esses vetores explicam por que o PET segue ampliando presença também em lácteos, sucos prontos, chás e condimentos.

Glossário rápido de termos e siglas da área

PET: polietileno tereftalato, polímero usado em garrafas e frascos. rPET: PET pós-consumo reprocessado. IV: viscosidade intrínseca, indicador do comprimento médio das cadeias poliméricas. ISBM: processo de moldagem por injeção, estiramento e sopro. SSP: polimerização em estado sólido, usada para elevar a IV e melhorar propriedades do material reprocessado. OTR e CO2TR: taxas de transmissão de oxigênio e dióxido de carbono, usadas para estimar vida de prateleira. Heat set: tratamento que aumenta a resistência térmica do frasco para envase a quente.

PCO 1881, 29/25 e 38 mm: padrões de acabamento do gargalo que definem qual tampa pode ser usada. Top-load: carga de compressão que a garrafa suporta quando empilhada. Torque de aplicação: esforço necessário para fechar a tampa na linha. Torque de abertura: esforço que o consumidor faz para retirar a tampa. Painéis de deformação: áreas projetadas para acomodar variações de pressão e temperatura sem comprometer o aspecto do frasco. Esses conceitos aparecem em documentos técnicos, cotações e relatórios de validação e valem como um guia para quem está iniciando projetos com o material.



Última atualização em 13 de outubro de 2025

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