O Prêmio Quem é Quem – Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos abriu a votação popular para a categoria Melhor Gestor Operacional. Três profissionais, indicados por suas cooperativas após avaliação técnica, disputam o reconhecimento do público. A votação vai até 15 de setembro de 2025 e o resultado será conhecido durante a 24ª AveSui América Latina, em Cascavel (PR), no dia 29 de outubro de 2025, às 15h.
O que é o Prêmio Quem é Quem
Criado para reconhecer o desempenho das principais cooperativas de aves e suínos do país, o Prêmio Quem é Quem é promovido pelas Revistas Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial, em parceria com a Gessulli Agrimidia e com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Ao longo das edições, a iniciativa se tornou referência no mapeamento de práticas de gestão, tecnologia e eficiência dentro de cadeias produtivas que têm forte peso econômico e social em diversas regiões do Brasil.
A categoria Melhor Gestor Operacional destaca quem conduz rotinas industriais e de apoio com foco em desempenho, segurança de processos, qualidade e entrega. Na prática, o júri analisa a capacidade do gestor de organizar equipes, planejar turnos, coordenar manutenção, otimizar custos, elevar rendimentos e reduzir perdas, sempre com atenção a normas, qualidade do produto e atendimento a mercados internos e externos.
Como votar até 15 de setembro
O voto é popular e gratuito. Até 15 de setembro de 2025, o público pode acessar o site oficial do prêmio, consultar o perfil de cada finalista e registrar sua escolha. O sistema contabiliza um voto por participante, considerando as regras informadas na página de votação. A apuração ocorre após o encerramento do prazo, e o resultado é apresentado na cerimônia de premiação durante a AveSui.
Para votar, é recomendado conferir os dados do perfil de cada indicado, assistir aos vídeos de apresentação quando disponíveis e observar a trajetória, os números e as iniciativas citadas. A votação popular complementa a análise técnica da comissão, ampliando a participação do público que acompanha o dia a dia das cooperativas e reconhece, na prática, quem faz a operação acontecer.
Conheça os finalistas
Os três indicados foram selecionados após triagem técnica que considerou histórico profissional, resultados, projetos implantados e liderança de equipes. A seguir, veja o perfil de cada um, com trechos enviados pelas próprias cooperativas e informações sobre a atuação nas unidades industriais. A ordem de apresentação segue o material de referência encaminhado à organização do prêmio.
Os textos trazem aspectos objetivos do dia a dia de gestão: metas de desempenho, capacidade de abate e processamento, indicadores acompanhados, iniciativas para qualificação de times, melhoria de processos e acesso a mercados. O foco é mostrar como cada gestor estrutura a operação para cumprir prazos, manter padrões de qualidade e responder às exigências de clientes no Brasil e no exterior.
Rodrigo Spillari – Aurora Coop
Natural de Três de Maio (RS) e graduado em engenharia mecânica, Rodrigo Spillari está há 23 anos na Aurora Coop. Iniciou a trajetória como estagiário e foi contratado para a área técnica da indústria. Hoje é gerente de unidade no frigorífico Aurora Chapecó I, uma das maiores plantas da cooperativa. A unidade abate cerca de 9 mil suínos por dia e processa aproximadamente 1.400 toneladas de produto acabado, com 6 mil colaboradores diretos envolvidos na cadeia interna.
Segundo a cooperativa, no último ano a unidade elevou indicadores de eficiência e ampliou mercados, com forte presença no comércio exterior, que representa perto de 90% da produção. O gestor atribui os números à integração entre áreas, com prioridade para o trabalho em equipe, padronização de processos e acompanhamento de indicadores de rendimento, horas paradas, consumo específico e conformidade de especificações por cliente. Veja também o vídeo!
Entre as prioridades citadas pela equipe estão a estabilidade de linha, a gestão de turnos e o planejamento de manutenção preventiva para reduzir paradas não programadas. A rotina inclui reuniões diárias de chão de fábrica com líderes de setor, checagem de metas por turno e análise de desvios. O gerenciamento do fluxo de embalagens, câmaras frias e expedição é alinhado à carteira de pedidos, com atenção ao lead time de clientes e janelas de embarque. O objetivo é minimizar retrabalho e manter previsibilidade para integração com compras, PCP e logística.
O acesso a mercados externos exige conformidade estrita a protocolos de qualificação. Por isso, a unidade investe em padronização, treinamento por função, auditorias internas e simulações de inspeção. Há também métricas de formação e retenção de pessoas, mapeando habilidades críticas, tempo de capacitação por cargo e cobertura de escalas. Esses pontos compõem o conjunto de práticas apresentado pela cooperativa na indicação do gestor.
Fernando W. R. Varolo – C.Vale
Com mais de oito anos de atuação na C.Vale – Cooperativa Agroindustrial, em Palotina (PR), Fernando Varolo é Coordenador de Produção desde abril de 2018. O profissional lidera equipes e projetos voltados à eficiência e à qualidade, com histórico anterior como Analista Técnico na própria cooperativa. No material de apresentação, ele destaca o perfil analítico, a visão de longo prazo e a gestão de pessoas como pilares para ganhos consistentes na área produtiva.
Entre as iniciativas relatadas está a estruturação de um programa de trainee de extensionistas, apontado como fator para elevar o padrão de atendimento aos produtores integrados e melhorar indicadores de satisfação. O gestor também cita ações de melhoria contínua em layout, balanceamento de linhas, gestão visual e rotinas de auditoria de processo. A atuação inclui planejamento de capacidade, revisão de tempos e métodos, controle de perdas e metas de conformidade em cada etapa do fluxo.
A C.Vale reforça que a coordenação de produção atua de forma integrada com áreas de manutenção, qualidade, PCP e logística. A partir dessa integração, o coordenador busca garantir ritmo, abastecimento de insumos, disponibilidade de equipamentos e atendimento do mix. O trabalho é orientado por indicadores de aproveitamento de matéria-prima, rendimento por linha, perdas por microparadas, eficiência de setup e aderência ao plano de produção.
O gestor relata que iniciativas de padronização e formação de líderes de turno ajudam a manter previsibilidade em períodos de maior volume. Nos bastidores, rotinas de análise de causa, reuniões rápidas com metas visuais e planos de ação com prazos definidos sustentam a disciplina de execução. Segundo a cooperativa, o conjunto de práticas contribuiu para melhorar o atendimento aos produtores integrados e para ampliar a confiança das equipes no chão de fábrica.
Simone Sagrillo Biscaia – Lar Cooperativa
Formada em tecnologia de alimentos, com especializações em engenharia da produção, agronegócio e gestão de pessoas, Simone Sagrillo Biscaia é gerente na Unidade Industrial de aves, em Marechal Cândido Rondon (PR), da Lar Cooperativa. Ela destaca a condução de decisões com foco em inovação de processo, valorização de equipes e consistência dos resultados. O relato enfatiza a liderança feminina como força para mobilizar times e organizar a rotina com base em aprendizados e parcerias internas. Veja também o vídeo!
No dia a dia, a gestora integra experiência em qualidade e alimentos à operação, com atenção a pontos críticos, como controle de temperatura, padronização de cortes, integridade de embalagem e rastreabilidade de lotes. A agenda inclui reuniões com líderes de área, revisão de indicadores por etapa, análise de não conformidades e definição de contramedidas com prazos e responsáveis. A intenção é assegurar estabilidade de processo e atendimento aos requisitos de clientes.
A Lar informa que a unidade trabalha com rotinas claras de comunicação entre turnos, com quadros de gestão à vista e checklists de auditoria interna. A gestora reforça a importância de feedbacks frequentes, trilhas de capacitação e reconhecimento para retenção e desenvolvimento de equipes. No campo técnico, a atenção se volta a indicadores como rendimento, retrabalho, devoluções, aderência de especificação e atendimento de prazos de expedição.
A unidade também destaca a integração com fornecedores e com áreas de manutenção, PCP e logística, buscando sincronizar o fluxo desde o recebimento de matéria-prima até a expedição. Entre os pilares citados estão disciplina de rotina, estabilidade de equipamentos, revisão de layout e padronização de procedimentos. O objetivo é manter previsibilidade, reduzir variabilidade e entregar produtos dentro dos requisitos combinados com clientes.
O que a comissão técnica avalia
A análise técnica considera os resultados apresentados por cada indicação e a consistência da gestão ao longo do tempo. Entre os pontos observados, estão evolução de indicadores de produção, qualidade e custos; robustez das rotinas de manutenção e segurança de processo; capacidade de formar lideranças de linha; e efetividade de projetos de melhoria que geram impacto mensurável no desempenho.
Também entram no radar os requisitos necessários para atender diferentes mercados. Isso envolve cumprimento de especificações por cliente, padronização de lotes, performance de expedição, conformidade documental e histórico de auditorias. A comissão busca evidências objetivas, como séries históricas de rendimento, taxas de retrabalho, disponibilidade de equipamentos, eficiência de setup, lead time de pedidos e aderência ao planejamento de produção.
Por que a figura do gestor operacional é estratégica
Nas cadeias de aves e suínos, o gestor operacional conecta a produção com as áreas de apoio e com a demanda do mercado. É a pessoa responsável por transformar o plano de produção em rotina executável, alinhar turnos e manter o ritmo da fábrica. Quando os indicadores mostram desvios, é esse profissional que convoca a análise de causa, define contramedidas, acompanha prazos e cobra resultado. Em cenários de variação de pedidos ou de disponibilidade de insumos, a função é essencial para ajustar o mix e preservar a previsibilidade da operação.
A atuação efetiva aparece em detalhes: no balanceamento de linha que reduz gargalos; na manutenção programada que evita paradas; na gestão de pessoas que garante cobertura de postos críticos; e no controle de qualidade que previne retrabalho. O impacto transparece no atendimento a clientes, na redução de perdas e na capacidade de acessar mercados exigentes. Por isso, premiar o gestor operacional é reconhecer quem, no dia a dia, transforma metas em entrega.
Como é a rotina em plantas de aves e suínos
Uma planta frigorífica reúne áreas com ritmos e necessidades diferentes. No abate e no processamento, a cadência das linhas define a programação dos demais setores. A manutenção precisa assegurar disponibilidade dos equipamentos mais críticos. O controle de qualidade monitora pontos sensíveis, como temperatura, integridade de embalagem e conformidade dimensional. A expedição organiza câmaras frias e docas, com janelas para carregamento e prazos de transporte. O gestor operacional coordena esses elos para que o fluxo aconteça sem interrupções desnecessárias.
A rotina típica inclui reunião de passagem de turno, checagem de indicadores de produção, análise de ocorrências, priorização de ordens de manutenção e validação de disponibilidade de pessoal e insumos. Cada setor apresenta seu status, e decisões rápidas ajustam o dia. Em paralelo, o gestor acompanha indicadores semanais e mensais, como rendimento por linha, taxa de retrabalho, consumo específico de insumos, eficiência de setups e aderência ao plano. A disciplina de rotina garante que as metas de curto prazo se conectem ao desempenho acumulado.
Métricas que costumam orientar decisões
Indicadores tornam visível o que acontece na operação e permitem agir antes que desvios se tornem problemas grandes. No frigorífico, rendimento é um dos principais, pois reflete o quanto da matéria-prima vira produto conforme especificação. Junto com ele, a taxa de retrabalho mostra onde há necessidade de padronizar melhor. Já a disponibilidade de equipamentos aponta a efetividade da manutenção preventiva e a maturidade do planejamento de intervenções.
Outras métricas relevantes incluem microparadas, consumo de utilidades por tonelada, aderência ao plano de produção, eficiência de setup, reclamações por lote, devoluções e pontualidade de expedição. A leitura integrada desses números, por linha e por turno, ajuda a identificar gargalos e priorizar projetos de melhoria. Com esse painel, o gestor consegue equilibrar prazos, custos e qualidade, tomando decisões com base em dados e não apenas na percepção do momento.
- Rendimento por linha e por produto
- Taxa de retrabalho e de perdas
- Disponibilidade e confiabilidade de equipamentos
- Microparadas e OEE (eficiência global do equipamento)
- Consumo específico de utilidades
- Aderência ao plano de produção e ao mix
- Conformidade de especificação por cliente
- Pontualidade de expedição e integridade de carga
Boas práticas citadas por gestores e equipes
A literatura de gestão e a experiência prática nas plantas apontam um conjunto de rotinas que ajudam a estabilizar a operação. Reuniões curtas e objetivas no início do turno alinham prioridades. Quadros de gestão à vista tornam claras as metas e os responsáveis. Checklists de setup e de sanitização reduzem variabilidade na partida de linhas. Auditorias internas frequentes expõem pontos críticos e aceleram ajustes de procedimento. Tudo isso ganha força quando acompanhado de treinamento recorrente, com trilhas específicas por função.
Outro elemento que aparece com frequência nos relatos é o planejamento de manutenção. Quando preventivas e preditivas estão em dia, o número de paradas imprevistas cai, assim como a necessidade de intervenções emergenciais fora do horário. A programação conjunta com a produção permite que as intervenções ocorram em janelas que impactam menos o ritmo da fábrica. A soma dessas práticas reflete na confiabilidade do processo e em entregas mais consistentes.
- Reuniões de 10 a 15 minutos com metas claras por turno
- Padronização visual de processos críticos
- Checklists de partida e de verificação por etapa
- Planos de manutenção com janelas negociadas
- Análise de causa estruturada e contramedidas com prazo
- Trilhas de capacitação e formação de líderes de linha
Papel das cooperativas no desempenho industrial
Cooperativas de aves e suínos combinam base produtiva de milhares de produtores integrados com estruturas industriais de grande porte. Esse arranjo requer coordenação fina: o ritmo do campo precisa dialogar com a capacidade da fábrica, e a carteira de pedidos precisa ser traduzida em programação executável. Nesse contexto, a figura do gestor operacional é o ponto de encontro entre produção, qualidade, PCP, manutenção, logística e comercial. O bom funcionamento desse sistema se expressa em atendimento ao mercado e em relações de confiança com produtores e clientes.
Ao destacar gestores, o prêmio ilumina histórias de quem organiza a rotina e entrega consistência. É uma forma de reconhecer profissionais que ajudam a alavancar a competitividade setorial, manter padrões e abrir oportunidades. Os relatos das cooperativas mostram que essa entrega depende de disciplina, formação de times e atenção diária aos detalhes. Com processos estáveis, a operação ganha previsibilidade e capacidade de resposta a variações de demanda.
Cronograma e cerimônia de premiação
A votação popular da categoria Melhor Gestor Operacional termina em 15 de setembro de 2025. Após a apuração, os vencedores das categorias do Prêmio Quem é Quem serão anunciados no dia 29 de outubro de 2025, às 15h, durante a 24ª AveSui América Latina, no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel, no Paraná. A programação do evento vai de 28 a 30 de outubro e reúne expositores, palestras e painéis técnicos voltados à cadeia de proteína animal.
A presença na cerimônia permite acompanhar os resultados e a entrega das homenagens. Para informações adicionais sobre credenciamento, horários e programação, os canais de contato informados pela organização são o telefone (11) 4013-1277 e o e-mail avesui@gessulli.com.br. Os sites oficiais divulgados são: www.quemequem.agr.br e www.avesui.com.br.
Passo a passo para organizar o voto com critério
Antes de registrar a escolha, vale conferir atentamente o perfil de cada finalista. Observe a trajetória, as responsabilidades atuais e os resultados destacados. Dê atenção a indicadores como rendimento, perdas, disponibilidade de equipamentos e pontualidade de expedição, quando mencionados. São números que traduzem o impacto da gestão no dia a dia da fábrica e ajudam a comparar realidades de plantas e funções diferentes.
Outra dica é verificar como cada gestor descreve a estruturação das rotinas, desde a passagem de turno até a análise de desvios. A forma como são priorizadas as ações, distribuídas as responsabilidades e acompanhados os prazos diz muito sobre a maturidade do processo. Considere também a integração com outras áreas e a formação de lideranças de linha, pilares que sustentam o desempenho quando a demanda oscila.
- Leia o perfil completo de cada finalista e identifique responsabilidades atuais.
- Anote indicadores citados e compare com os desafios típicos da operação.
- Observe exemplos concretos de projetos implementados e seus resultados.
- Considere como o gestor organiza rotinas, turnos e manutenção.
- Registre o voto no site oficial até 15 de setembro de 2025.
Projetos que costumam gerar ganho rápido na operação
Em operações complexas, algumas frentes tendem a entregar resultado visível em prazos curtos. Uma delas é o balanceamento de linhas com base no tempo de ciclo. Ao redistribuir tarefas e remover gargalos, a cadência melhora e o volume efetivo sobe sem exigir grandes investimentos. Outra frente é a redução de setups, com padronização de procedimentos e preparação coordenada entre setores. Isso libera tempo produtivo e dá mais aderência ao plano.
Também costuma trazer impacto a revisão de layout em pontos de maior manuseio, a implantação de checklists de verificação em etapas críticas e a melhoria no planejamento de janelas de manutenção. Pequenos ajustes, quando somados, reduzem microparadas, retrabalho e riscos de atraso. Em paralelo, treinamentos curtos e frequentes, alinhados à rotina real do posto de trabalho, ajudam a consolidar as mudanças e a manter o padrão de execução.
Como o reconhecimento influencia equipes e resultados
Premiações setoriais dão visibilidade a iniciativas que muitas vezes ficam restritas ao ambiente da fábrica. Quando um gestor é destacado, as práticas associadas a ele tendem a se disseminar internamente e entre unidades. Isso pode acelerar a adoção de rotinas, consolidar padrões e fortalecer a cultura de melhoria contínua. Para o profissional, o reconhecimento é um sinal de que a disciplina de execução e a atenção a detalhes estão no caminho certo.
Para a cooperativa, o efeito aparece na motivação de líderes de linha e no alinhamento entre áreas. Ao observar o que funcionou, outras equipes adaptam as ideias à sua realidade. Com isso, boas práticas ganham escala, e a organização passa a falar a mesma língua em temas como análise de causa, auditoria, manutenção e gestão de pessoas. Esse movimento cria ciclos positivos no desempenho.
Perguntas frequentes sobre a votação e a premiação
Quem pode votar? A votação é aberta ao público interessado e segue as regras informadas na página oficial. Há limite de votos por participante e um período específico para registrar a escolha. O foco é permitir que profissionais do setor, cooperados, fornecedores e interessados reconheçam quem, na sua avaliação, apresenta o melhor trabalho na gestão do dia a dia industrial.
Quando sai o resultado? Os vencedores serão revelados em 29 de outubro de 2025, às 15h, durante a 24ª AveSui América Latina, em Cascavel (PR). Como acompanhar? É possível acompanhar os canais do prêmio e da feira, além das comunicações das cooperativas finalistas. Em caso de dúvidas, a organização informa os contatos de atendimento por telefone e e-mail.
- Período de votação: até 15 de setembro de 2025
- Cerimônia: 29 de outubro de 2025, às 15h
- Local: Centro de Convenções e Eventos, Cascavel (PR)
- Evento: 24ª AveSui América Latina (28 a 30 de outubro)
- Contatos: (11) 4013-1277 | avesui@gessulli.com.br
Destaques de cada finalista em uma visão prática
Aurora Coop – Rodrigo Spillari: escala de operação, alto volume diário de abate e processamento e presença forte no mercado externo. O relato destaca estabilidade de processo, coordenação de equipes numerosas e atenção a metas específicas de rendimento, disponibilidade e conformidade por cliente. O ambiente demanda disciplina de rotina e integração com áreas de apoio para manter o ritmo e atender janelas de embarque.
C.Vale – Fernando Varolo: foco em coordenação de produção com ênfase em layout, balanceamento, rotinas de auditoria e formação de líderes. O programa de trainee de extensionistas é citado como exemplo de projeto que melhora o atendimento aos integrados e fortalece a interface entre campo e indústria. O trabalho combina visão analítica com execução, mirando ganhos de eficiência ao longo da cadeia.
Lar Cooperativa – Simone Sagrillo Biscaia: integração entre experiência em qualidade e condução da rotina de fábrica. O relato ressalta reuniões de equipe, comunicação entre turnos, padronização de processos e foco em indicadores de conformidade e de atendimento de prazos. A gestão de pessoas aparece como eixo para consolidar padrões e reduzir variabilidade nas etapas críticas.
Os três perfis têm em comum a atenção a dados, a organização do trabalho e a busca por estabilidade de processo. As diferenças se explicam pelo contexto de cada unidade, pela função específica e pelos projetos priorizados. O voto do público leva em conta esses elementos e considera, no conjunto, quem melhor traduz objetivos em entrega contínua.
Serviço
Prêmio Quem é Quem 2025 – Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves, Suínos e Peixes
Data da premiação: 29 de outubro de 2025 | Horário: 15h | Local: Centro de Convenções e Eventos – Cascavel/PR | Evento: 24ª AveSui América Latina (28 a 30 de outubro) | Mais informações: (11) 4013-1277 | avesui@gessulli.com.br | Sites oficiais: www.quemequem.agr.br | www.avesui.com.br
Bastidores: como uma indicação chega à final
As cooperativas inscrevem seus profissionais com um dossiê que reúne informações sobre a trajetória, os resultados e as práticas adotadas. O material costuma incluir números de produção, indicadores de qualidade, projetos de melhoria, iniciativas de formação de equipes e evidências de impacto no desempenho. A comissão técnica analisa os documentos, busca consistência entre discurso e resultados e, a partir daí, define os finalistas de cada categoria.
No caso de Melhor Gestor Operacional, a leitura é especialmente prática. O objetivo é entender como o gerente ou coordenador organiza a rotina, mantém o ritmo da fábrica e sustenta indicadores ao longo de meses. A maturidade do sistema de gestão pesa, assim como a capacidade de preparar sucessores e multiplicar padrões. É essa visão que embasa a etapa seguinte, em que o público conhece os perfis e escolhe seu preferido até 15 de setembro de 2025.
Panorama do setor e desafios comuns na operação
Aves e suínos são segmentos com grande peso nas exportações brasileiras e no abastecimento interno. A competição global exige cumprimento de especificações, rastreabilidade e confiabilidade na entrega. No chão de fábrica, isso se traduz em disciplina de rotina e capacidade de resposta. Ocorrências como falhas de equipamento, atrasos de insumos e variações de mix fazem parte do jogo, e a forma como são tratadas determina a estabilidade do processo.
Do ponto de vista operacional, os desafios mais relatados incluem variabilidade de matéria-prima, controle de perdas, configuração de linhas para atender formatos diversos e sincronização entre setores. Para lidar com isso, gestores apostam em padronização, manutenção preditiva, gestão visual e capacitação. O uso de indicadores em tempo quase real e a priorização baseada em dados tendem a reduzir o tempo entre identificar um desvio e executar a correção.
Dicas para quem atua na coordenação de produção
Comece pela rotina: defina reuniões curtas, metas claras e responsáveis. Dê visibilidade aos números essenciais e mantenha um quadro atualizado por turno. Garanta que cada líder conheça os objetivos do dia e tenha autonomia para tomar decisões dentro de limites acordados. Documente os procedimentos críticos e treine as equipes com base em exemplos reais de ocorrências e soluções.
Em paralelo, estabeleça um calendário de manutenção aderente à capacidade da fábrica. Combine com antecedência janelas de intervenção e valide a disponibilidade de peças e de equipe. Na análise de desvios, aplique um método simples e consistente, registrando causas prováveis, ações, prazos e responsáveis. Ao fechar o ciclo, verifique se a ação realmente removeu a causa e se o indicador reagiu como esperado. Essa disciplina reduz retrabalho e dá tração às melhorias.
Mensagem final aos eleitores
A votação para Melhor Gestor Operacional é uma oportunidade de reconhecer profissionais que mantêm a engrenagem funcionando todos os dias. Ao escolher, considere dados, resultados e práticas que permanecem no tempo. Perfis consistentes costumam combinar atenção a detalhes, organização de equipes e entrega de metas com previsibilidade. São elementos que, juntos, trazem estabilidade e confiança para toda a cadeia.
O prazo para votar termina em 15 de setembro de 2025. Quem acompanha o setor, trabalha nas cooperativas, integra a cadeia de fornecedores ou simplesmente se interessa pelo tema pode participar. A cerimônia de anúncio dos vencedores ocorre em 29 de outubro de 2025, às 15h, durante a 24ª AveSui América Latina, no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel (PR).
Última atualização em 9 de setembro de 2025