O Brasil reforçou sua posição no mercado de alimentos das Filipinas após a participação na World Food Expo (WOFEX) 2025, em Manila. A comitiva coordenada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e pela ApexBrasil somou mais de US$ 15 milhões em negócios firmados durante a feira e projetou mais de US$ 210 milhões a partir dos contatos fechados no evento. O resultado consolida a percepção de que o país é fornecedor estratégico de carne de frango e suína para o Sudeste Asiático e indica espaço para expansão de volumes e de portfólio.
A movimentação confirma a tração das empresas brasileiras junto a importadores, distribuidores e redes de varejo filipinas. Foram 13 agroindústrias presentes, com reuniões que abriram novas frentes comerciais e ampliaram acordos já em andamento. A avaliação de executivos e de entidades é que a demanda local por proteína com padrão internacional continua em alta, e que o desempenho na WOFEX tende a acelerar embarques ao longo dos próximos meses.
Contexto e principais números
Os números apresentados pela missão apontam duas leituras. A primeira, de curto prazo, vem dos contratos imediatamente fechados ao longo da feira, que superam US$ 15 milhões. Esses acordos costumam contemplar lotes pontuais, renovações de fornecimento e testes de novos cortes em canais específicos. A segunda leitura, de médio prazo, se refere às exportações projetadas a partir dos contatos estabelecidos. As estimativas somam mais de US$ 210 milhões, volume que depende do avanço de aprovações comerciais, prazos logísticos e execução de pedidos distribuídos ao longo do ano.
A presença brasileira na WOFEX foi organizada para combinar vitrine e fechamento de negócio. Houve rodadas com tradings, distribuidores regionais e grandes contas, além de degustações técnicas e reuniões com autoridades sanitárias. O foco principal foi a proteína de frango e a proteína suína, com posicionamento de marcas setoriais e apresentação de padrões de qualidade exigidos por clientes filipinos em food service e varejo. O conjunto das ações reforçou o Brasil como origem competitiva e com escala, atributo valorizado por compradores que buscam regularidade no abastecimento.
O que a WOFEX 2025 entregou às empresas brasileiras
A WOFEX é uma das principais feiras de alimentos das Filipinas. O evento concentra tomadores de decisão de redes de supermercados, atacarejos, distribuidores especializados em cold chain e operadores de food service. Para o expositor brasileiro, o ambiente facilita comparações de preço, qualidade e prazos de entrega na mesma mesa de negociação, o que acelera a tomada de decisão. Em 2025, a estratégia foi levar catálogos, amostras e linhas já homologadas em outros mercados asiáticos, agilizando a etapa de due diligence dos compradores.
Segundo participantes, uma parte relevante das novas linhas discutidas na feira envolve cortes específicos para a culinária local e formatos de embalagem ajustados ao canal. Por exemplo, embalagens porcionadas para redes de fast-food e pacotes maiores para cozinhas industriais. Esse tipo de ajuste reduz perdas no preparo, facilita o controle de estoque e melhora a previsibilidade de compras. O resultado é um ciclo mais curto entre amostra, teste de aceitação e pedido firme, condição essencial para transformar contato em faturamento real.
Marcas setoriais em evidência e percepção do consumidor filipino
As marcas Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg e Brazilian Duck foram usadas como bandeiras de origem e qualidade. A proposta foi reforçar atributos técnicos, como padrões de inspeção, controle de temperatura desde a planta até o destino e histórico de conformidade em auditorias internacionais. Em feiras com grande volume de público profissional, esse tipo de credencial compacta a avaliação do comprador e facilita a comparação com outros fornecedores globais, como Estados Unidos, países da União Europeia e Canadá, frequentemente presentes nesse mercado.
No varejo filipino, a leitura das empresas é que a clareza de origem ajuda na decisão de compra. Sinalizar o país de procedência, o tipo de corte e o peso por embalagem, com padronização de rótulo e informações nutricionais, reduz dúvidas do consumidor final e do gestor de categoria. No food service, o apelo é a consistência do produto. Chefes e operadores buscam cortes uniformes, rendimento por porção previsível e regularidade de fornecimento. Esses pontos apareceram nas conversas durante a WOFEX e devem se refletir nas negociações de reposição e nos contratos de médio prazo.
A avaliação da ABPA e a estratégia para a Ásia em 2025
Para Ricardo Santin, presidente da ABPA, a presença brasileira foi uma das mais expressivas na Ásia em 2025. Segundo ele, os números confirmam o apetite do mercado filipino por proteína brasileira e posicionam o país como destino estratégico para a pauta exportadora. A leitura é compartilhada por executivos que participaram das rodadas em Manila e que relataram interesse por contratos de fornecimento contínuo, com escalabilidade e metas de desempenho por trimestre, formato que dá previsibilidade ao embarcador e ao importador.
A estratégia para o ano inclui aproveitar janelas de demanda e calibrar ofertas por canal. A tendência observada é de reforço de linhas de maior giro para grandes redes e de nichos de valor agregado em distribuidores especializados. O avanço passa por manter a competitividade de preço, cumprir requisitos sanitários e garantir atendimento pós-venda, incluindo suporte técnico para preparo, rendimento e estocagem. Em eventos como a WOFEX, essas frentes aparecem em paralelo, com agenda técnica e comercial operando de forma integrada.
Road Show “No Borders for Food”: foco em normas internacionais e cooperação
A WOFEX também marcou o lançamento do Road Show “No Borders for Food: Parcerias para segurança alimentar”, iniciativa de ABPA e ApexBrasil baseada em diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA/WOAH). Em Manila, a programação incluiu encontros com autoridades e um seminário técnico-institucional. O objetivo foi alinhar procedimentos, consolidar confiança e detalhar protocolos de verificação, rastreabilidade e controle de riscos ao longo da cadeia de produção e distribuição de proteína animal.
No ambiente atual, compradores valorizam cadeias com regras claras e documentação consistente. O Road Show responde a essa demanda com apresentações técnicas, trocas entre especialistas e mapas de processo que mostram, etapa a etapa, como são feitas inspeções, auditorias internas e a gestão de ocorrências. Esse tipo de agenda apóia a área comercial, pois reduz dúvidas regulatórias, acelera análise de risco e encurta a distância entre teste e pedido. Também abre caminho para cooperação em treinamento, visitas técnicas e compartilhamento de boas práticas.
Mercado filipino: consumo, importações e concorrência
As Filipinas têm um mercado dinâmico para proteínas. A população urbana cresce, a renda de parte dos consumidores avança e a alimentação fora de casa ocupa espaço relevante. A carne suína é tradicional na culinária local e a carne de frango tem presença forte por preço competitivo e versatilidade. Em anos recentes, a demanda por importados aumentou em função da necessidade de regular o abastecimento e atender picos sazonais. Nesse contexto, o Brasil tem sido fornecedor consistente, com capacidade de atender grandes lotes e de ajustar cortes conforme preferência de preparo.
A concorrência é ampla. Países da América do Norte, da Europa e da Ásia atuam no mercado filipino, cada um com vantagens específicas, como proximidade geográfica, acordos comerciais ou linhas de produto de nicho. O diferencial apontado por importadores ao negociar com o Brasil está na escala produtiva e no histórico de entregas em mercados exigentes. Para sustentar esse posicionamento, empresas brasileiras vêm trabalhando catálogos adaptados ao padrão filipino, com cortes porcionados, opções semiprontas e suporte técnico ao cliente.
Logística, prazos e cadeia fria: do porto brasileiro ao cliente em Manila
O caminho do container refrigerado até as Filipinas exige planejamento. Em geral, os embarques partem de portos do Sul e Sudeste do Brasil com transbordo em hubs asiáticos. O tempo de trânsito costuma variar conforme a rota e a disponibilidade de navios, com janelas que podem oscilar ao longo do ano. O gerenciamento de temperatura é contínuo, desde o carregamento na planta até o desembaraço no destino, com registros de leitura e alarmes para manter a integridade do produto. Importadores e distribuidores filipinos valorizam a previsibilidade da cadeia fria e a transparência dos registros ao longo do trajeto.
Para a empresa brasileira, a eficiência logística passa por alguns pontos-chave: contratar fretes com antecedência, acompanhar os ETAs em tempo real, manter backup de rotas e alinhar especificações de palletização, etiquetagem e documentação. No destino, o ritmo de liberação na aduana e a capacidade de armazenamento refrigerado do parceiro local são fatores decisivos. Quando bem coordenados, esses elementos reduzem custos de demurrage e detention, diminuem perdas e aceleram a colocação do produto no varejo e no food service, pontos sensíveis em períodos de maior demanda.
Requisitos sanitários e documentação: o que pesa na aprovação
A habilitação de plantas e o cumprimento de exigências sanitárias definem o acesso. As autoridades filipinas verificam equivalências, certificações oficiais e histórico de conformidade. As empresas precisam manter dossiês atualizados, com informações sobre inspeções, procedimentos de higiene e controle de pragas, além de comprovar rastreabilidade do lote carregado até o estabelecimento de origem. Em auditorias, é comum a checagem de registros, o cruzamento de dados entre produção e expedição e a validação de planos de contingência para eventos sanitários.
Para acelerar aprovações, exportadores organizam checklists com tradução padronizada de termos técnicos e mantêm equipes treinadas para responder a questionários de importadores e autoridades. A padronização do certificado sanitário internacional e a consistência das informações no packing list, faturas e rótulos também encurtam prazos. Nos casos em que há auditorias in loco, a preparação inclui simulações internas, revisão de POPs e atualização dos registros de limpeza e desinfecção. Esse conjunto aumenta a confiança do fiscal e reduz a chance de exigências complementares.
Formação de preço: câmbio, tarifas e frete na conta final
O preço ao cliente filipino resulta da soma de itens. A composição inclui custo da matéria-prima, processamento, embalagem, frete internacional, seguro, eventuais tarifas aplicáveis, armazenagem e distribuição local. O câmbio influencia a margem e, por isso, exportadores costumam trabalhar com parâmetros de proteção, como prazos de validade de proposta e cláusulas de reajuste vinculadas ao frete. A escolha do Incoterm define responsabilidades e ajuda a modelar riscos de transporte e de desembaraço.
Na ponta do importador, entram custos internos, impostos e a logística da última milha. Para alguns compradores, ter previsibilidade de frete e de prazos vale tanto quanto uma pequena diferença no preço do quilo. Isso explica a preferência por fornecedores capazes de cumprir lead times de forma consistente, mesmo em períodos de mercado de contêineres mais apertado. O fechamento com planejamento reduz rupturas e fortalece a relação de longo prazo, um dos objetivos das conversas realizadas na WOFEX.
Desafios mapeados e respostas do setor exportador
Navegar um mercado competitivo requer atenção a riscos. Entre os pontos citados por empresas estão flutuações do frete internacional, diferenças regulatórias, exigências específicas de rotulagem e etapas de homologação que podem alongar o ciclo de venda. Questões cambiais e ajustes de demanda sazonal também pesam na conta. A resposta do setor tem sido investir em atendimento técnico, segmentar ofertas por canal e reforçar processos internos de documentação e controles para diminuir a chance de retrabalho em auditorias e liberações alfandegárias.
Outro movimento é a diversificação de portfólio. Exportadores vêm ampliando opções de cortes, calibres e formatos, incluindo produtos com tempero, marinados e itens prontos para fritura ou assamento. Essas linhas não apenas atendem preferências de restaurantes e cozinhas profissionais como também aumentam a margem quando bem posicionadas. Em paralelo, a comunicação com o cliente ficou mais direta, com treinamento remoto, materiais em vídeo e suporte pós-venda para orientar preparo e armazenamento, reduzindo devoluções e reclamações.
Impacto para o varejo e o food service das Filipinas
Para redes de supermercado, ter acesso a fornecedores brasileiros amplia a competitividade da gôndola. O sortimento ganha em variedade de cortes e tamanhos de embalagem. A negociação de contratos com entregas escalonadas ajuda a diluir riscos de ruptura e estabiliza preços por um período definido. Em campanhas sazonais, como datas comemorativas e férias escolares, a regularidade do abastecimento contribui para manter planogramas e evitar espaços vazios na prateleira.
No food service, a eficiência vem do rendimento por porção e da padronização. Cozinhas que operam com alto volume precisam de previsibilidade e de produto estável, ponto forte dos lotes de origem brasileira. Em linhas de frango, por exemplo, a uniformidade de peso e corte reduz tempo de preparo e simplifica o treinamento da equipe. No caso da carne suína, cortes específicos para pratos típicos locais ajudam a manter o sabor e a textura esperados pelo cliente final.
Bastidores da negociação: do primeiro contato ao pedido embarcado
Em feiras como a WOFEX, o ciclo costuma começar com reuniões rápidas, degustações técnicas e troca de cartões. Na sequência, vêm as apresentações mais detalhadas, nas quais o exportador explica catálogo, padrões de qualidade, prazos e condições comerciais. O comprador, por sua vez, informa volumes médios, requisitos de embalagem e o calendário de recebimento. Se há aderência, segue-se a troca de amostras e o envio de propostas comerciais, normalmente com validade atrelada ao câmbio e ao frete daquela semana.
Com a proposta aprovada, a etapa seguinte é documental. O importador verifica habilitação de planta, certificações e modelos de rótulo. Em paralelo, as áreas de logística definem o navio, a janela de embarque e ajustam detalhes de pallet, peso por caixa e etiquetas. Após o embarque, o acompanhamento é diário, com atualização de ETA, envio de documentos digitalizados e preparação para o desembaraço em Manila. Todo o processo exige coordenação fina para que os prazos combinados sejam cumpridos sem sobressaltos.
Por que as Filipinas são vistas como destino estratégico
O mercado filipino tem escala, diversidade de canais e abertura para origens com histórico de entrega. Além disso, a geografia do arquipélago leva distribuidores a buscar parceiros com capacidade de planejar estoques e abastecer várias regiões com regularidade. Para o Brasil, que reúne produção volumosa e experiência em mercados complexos, a combinação é favorável. A tendência é que, a cada nova safra de contratos, os volumes sejam ajustados para cima nas contas que performam bem, ampliando o espaço da carne brasileira nas prateleiras e nos cardápios locais.
A relevância do destino também decorre de sua posição no Sudeste Asiático. A visibilidade conquistada nas Filipinas abre portas em países vizinhos, uma vez que importadores regionais trocam informações e observam o desempenho de fornecedores em praças próximas. Essa dinâmica aumenta o alcance das ações de promoção setorial, otimiza investimentos feitos em feiras e ajuda a consolidar a reputação do país como origem confiável de proteína animal.
O papel de degustações técnicas e validações de preparo
Degustações e testes de cozinha têm peso nas negociações. Eles permitem que chefes e compradores avaliem textura, suculência e rendimento. Em encontros durante a WOFEX, produtos foram preparados em condições de operação similares às de restaurantes e cozinhas industriais, com controle de tempo, temperatura e corte. Esse protocolo aproxima a avaliação da realidade do cliente e reduz o risco de frustração após a compra, o que favorece a assinatura de contratos mais longos.
Ao exportador, a validação prática também oferece feedback valioso. Ajustes de calibre, tempero e tipo de embalagem surgem dessas sessões, encurtando o ciclo de desenvolvimento de produto para o mercado local. Em um cenário competitivo, detalhes como abertura fácil da embalagem, praticidade no descongelamento e padronização de porcionamento podem ser decisivos. Eles melhoram a experiência do operador e reduzem perdas no preparo, dois componentes que impactam o custo final por prato servido.
Capacitação e suporte ao cliente: diferencial que fideliza
Os contratos resultantes de feiras costumam vir acompanhados de ações de capacitação. Exportadores oferecem manuais de boas práticas de armazenamento, orientações de descongelamento e preparo e sessões de treinamento com equipes do importador e de clientes finais. O objetivo é garantir que o produto entregue mantenha as propriedades esperadas até o momento do consumo, reduzindo a variabilidade entre lojas e cozinhas. Esse tipo de suporte costuma ser bem recebido por redes com padronização rígida de processos.
Na prática, o suporte ajuda a diminuir reclamações e devoluções e melhora indicadores como ruptura e perda por manipulação inadequada. Com a operação mais previsível, o comprador tende a ampliar volumes e prazos de contrato. É um círculo virtuoso que beneficia o fornecedor e o cliente final. Nas Filipinas, onde cadeias com múltiplas lojas precisam manter cardápios iguais em regiões distintas, a assistência técnica do fornecedor é vista como parte do serviço, e não como um extra pontual.
Tecnologia e processos: onde estão os ganhos de competitividade
A adoção de tecnologias na produção e na logística permanece central para o ganho de competitividade. No campo industrial, o controle de temperatura, o monitoramento de linha e a verificação por amostragem reduzem variações de lote. Na logística, o uso de sensores e relatórios de cadeia fria dá visibilidade ao cliente e ajuda a documentar a integridade do produto do início ao fim. Para os compradores filipinos, receber dados consolidados e auditáveis traz segurança e acelera rotinas internas de controle de qualidade.
No front comercial, o relacionamento com o cliente tem sido apoiado por canais digitais. Catálogos interativos, fichas técnicas em vários idiomas e atendimento por videochamada encurtam a distância entre fábricas brasileiras e escritórios em Manila. Essa comunicação constante facilita renegociações de prazos, ajustes de especificações e solução de dúvidas em tempo real, favorecendo a continuidade dos contratos. Em um mercado que se move rápido, a agilidade do atendimento pesa tanto quanto o preço por quilo.
Como as projeções viram exportação embarcada
As projeções de mais de US$ 210 milhões mapeadas a partir da WOFEX dependem de uma sequência de passos para se tornarem embarques. Primeiro, a formalização dos pedidos e a verificação de crédito do importador. Em seguida, o agendamento de produção na planta, a reserva de contêineres e a definição da janela de navio. A documentação precisa ser preparada de forma consistente, com atenção a cada campo do certificado sanitário, do packing list e da fatura. Uma vez embarcado, inicia-se o acompanhamento de trânsito até a entrega no destino e a confirmação de recebimento sem avarias.
Ao longo desse ciclo, pequenos desvios podem impactar prazo e custo. Por isso, empresas exportadoras se valem de rotinas de checagem, listas de verificação e sistemas que disparam alertas em caso de divergência. No destino, o importador prepara a liberação e a distribuição aos clientes finais, mantendo a temperatura adequada e a conferência documental. Quando a engrenagem funciona de ponta a ponta, as conversas iniciadas na feira se consolidam em vendas recorrentes, que sustentam o crescimento do fornecimento brasileiro no país.
O que observar nos próximos meses
Os próximos meses tendem a trazer a confirmação de parte dos volumes negociados na feira e a expansão de linhas em clientes que já operam com origens brasileiras. A performance dependerá da agilidade nas aprovações, da estabilidade logística e da coordenação entre oferta, preço e demanda local. Eventos promocionais no varejo filipino e reajustes de cardápio no food service podem acelerar compras, enquanto a agenda de encontros técnicos do Road Show deve manter o diálogo com autoridades e empresas em ritmo constante.
Com a WOFEX 2025, o Brasil acrescenta um capítulo relevante à sua trajetória no Sudeste Asiático. A resposta do mercado filipino, refletida na soma de contratos e projeções, indica que há espaço para ampliação do fluxo comercial. A consolidação dessa presença passa por manter padrões, executar bem a logística e cultivar relações comerciais duradouras. O ambiente está favorável para quem entrega com consistência e se adapta às preferências do cliente, fatores que se destacaram na feira em Manila.
Última atualização em 20 de agosto de 2025