Rajadas de vento acima de 100 km/h, pancadas fortes de chuva e risco de granizo estão no radar do agro nesta reta final de abril. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completa.
Segundo o meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural, as condições climáticas extremas devem atingir regiões de pecuária nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, interior de São Paulo, Triângulo Mineiro, sul de Goiás e parte de Rondônia nos próximos cinco dias.
Vento forte e risco de danos
As rajadas de vento podem ultrapassar os 100 km/h, especialmente no norte do Paraná e nas divisas entre os estados do Centro-Oeste e Sudeste. O potencial destrutivo desse vento não deve ser subestimado, especialmente em áreas rurais onde a infraestrutura pode ser vulnerável.
Esse tipo de vento tem potencial destrutivo, podendo danificar estruturas, derrubar árvores e assustar os rebanhos. Além disso, há um risco de granizo, que pode impactar diretamente pastagens e instalações rurais. O planejamento da atividade agropecuária precisa considerar essas condições adversas, para minimizar perdas.
Chuva intensa e volumes expressivos
De acordo com Müller, os acumulados de chuva nos próximos cinco dias podem passar dos 80 mm em regiões como Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul e Paraná. Esses volumes consideráveis de precipitação exigem atenção redobrada dos produtores que estão em manejo de pastagens, aplicações de defensivos ou atividades de colheita.
Outros estados com previsão de chuvas relevantes incluem Rondônia e Amazonas, onde a umidade permanece alta. Já no Matopiba, o tempo deve se manter mais firme, com exceção de algumas chuvas no Tocantins, que não devem ultrapassar 20 mm. Esse cenário requer que os produtores fiquem atentos às condições locais, garantindo que suas operações não sejam severamente afetadas.
Impactos nos sistemas agropecuários
A combinação de ventos fortes e chuvas intensas pode ter efeitos significativos na produção rural. Estufas, silos e outras estruturas são especialmente vulneráveis a rajadas de vento do tipo previsto. A preparação para essas condições é crucial.
Além das questões estruturais, a saúde do gado pode ser afetada. A movimentação e o manejo devem ser realizados com cautela para evitar situações de estresse nos animais, que podem comprometer seu bem-estar e, consequentemente, a produtividade.
Frio chegando em Santa Catarina
Para quem está no interior de Santa Catarina, a previsão indica uma queda de temperatura a partir da primeira semana de maio. O frio é esperado com mínimas abaixo dos 10°C, mas sem risco de geada. Essa mudança deve ser monitorada de perto pelos agricultores da região, especialmente aqueles envolvidos na produção e na recuperação das pastagens.
As máximas oscilam entre 19º e 20ºC, e a umidade volta entre os dias 6 e 7, com chuvas agrícolas que podem atingir de 5 a 10 mm por dia. Essa quantidade deve ajudar na recuperação da umidade do solo, um fator vital para o sucesso das culturas de inverno.
Corte de chuvas a partir de maio
Arthur Müller também destacou que, a partir da próxima semana, as chuvas devem começar a cortar no Centro-Sul, marcando a transição para o período seco. Esse alerta é importante para que os pecuaristas planejem o manejo das pastagens e o suplemento alimentar do rebanho antes que a estiagem se instale. Um planejamento adequado pode reduzir as perdas e garantir a saúde do gado até o retorno das chuvas.
Os desafios atuais exigem que os produtores mantenham a vigilância sobre as previsões climáticas e se preparem para as flutuações que podem acontecer ao longo do mês. Informações atualizadas e estratégias adaptáveis são essenciais para uma gestão eficaz da propriedade rural.
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Última atualização em 6 de maio de 2025
